- Querida... O que foi isso ? - a Alexis pergunta assim que eu cruzo a porta.
- O que mais seria ? A mal amada da Ravanna.
- O que ? Não fale assim dela, deve ter sido... Sem querer.
- Ahhh, claro que foi, tanto que agora ela tá pagando e lavando todo o refeitorio sozinha.
- E você nem ficou pra ajudar ?
- Além de eu não ser obrigada, eu não quis, é claro que eu vou deixar ela se fuder sozinha né. - eu subo as escadas pisando fundo, e deixando a Alexis falando sozinha. Tomo um longo banho, até sair o cheiro de beterraba. Saio do banho, e visto uma blusa que bate no juelho de mangas longas, me jogo na cama, e caiu no sono.
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Acordo com vozes vindo da sala. Levanto e vou até a escada.
- Tchau Nick. - a Alexis diz sorrindo e fechando a porta. Ela se vira para a sonsa. - Então, pode me explicar oque aconteceu ?
- Ai Alexis... Você não vai acreditar - a Ravanna fala a abraçando, e chorando forçado. - A Mel, ela do nada começou a me bater... Olha só.
Ela fala subindo as mangas da sua farda, e mostrando varios arranhões de unhas, e eu apenas observo.
- Eu estava andando com a bandeja de comida, nas minhas mãos. - não querida, na cabeça. - E ela botou o pé pra eu cair. Só que eu vi e desviei, ela insatisfeita começou a me agredir, e eu joguei a bandeja nela. - Tá quase saindo fumaça de mim. Termino de descer, batendo os pés forte no chão, e a atenção vem toda pra mim.
- Serio, fala logo a verdade se não, sua vida vai virar um inferno.
- Está vendo Alexis ? Ela ainda me ameaça. - ela fala chorando ainda mais.
- Me falem a verdade... AGORA - a Alexis fala a última parte, alterada.
- Eu tava com os meus amigos. Quando ela joga toda a bandeija dela em mim, DE PROPOSITO, eu ia dar uma lição nela mais não deixaram, dai ela ainda teve a cara de paú, de jogar uma torta na minha cara. Eu não aguentei e joguei algo, que eu não lembro, nela e dai começou uma guerra, de comida no regeitorio. A diretora aparece, nos leva pra a diretoria, e ela fala muita merda dizendo que nós, iamos limpar todo o refeitorio. Eu pedi para o Cristian falar a verdade, e ela ficou sabendo oque realmente aconteceu. E viú que não foi eu que comecei essa merda toda. - falo tudo muito rápido, e depois tento recuperar o folego acrescento. - Ah, e tá vendo esses arranhões no braço dela ? Não foi eu, ela deve ter feito isso só pra se fazer de coitadinha.
- Ravanna! - a Alexis a chama em choque.
- Isso não foi verdade, Alexis não acredita nela.
- Chora não bébé. - debocho.
- Isso é de um música do Brasil. - a Alexis falo sorrindo, mas logo volta sua postura de adulta seria, responsavél. - Foi empulso. Isso é verdade Ravanna ?
- Claro que é, pergunta pra toda a escola.
- Desaparece garota, você não entende que esse lugar não é pra você ? Cai fora sua faveladinha, só porque seus pais não gostam de você eu não preciso te aturar. - a minha querida priminha fala mostrando as garras.
- Em primeiro lugar: Se você me chamar de faveladinha de novo, eu não me responsabilizo pra oque acontecerá, no momento seguinte. Em segundo: Se meus pais, gostam de mim ou não, a vida é minha e eu não preciso que ninguém cuide dela sem ser eu. Em terceiro: Eu não sei se você já ouviu, mais tem um ditado que diz: Os encomodados, que se mudem. E eu querida, não estou escomodada.
- CHEGA - a Alexis grita. - As duas, subam já para os seus quartos. E só desçam para comer
Nós subimos juntas e caladas. Nossa nunca vi ela tão alterada assim. (Como se eu convevesse com ela a mais tempo.)
- Eu te odeio garota. - ela fala antes de entrar no seu quarto.
- Também gosto muito de você, sempre li, e falo, que você tem que amar as inimigas, pois sem elas não seriamos nada.
- Você acha que seria o que ? A princesinha da historia ? E eu a vilã isnobe e rica ?
Eu - Não, toda vilã tem a sua firida por isso que são vilãs, nos duas seriamos as vilãs, pois as duas temos feridas marcadas na infância, por isso somos revoltadas, cada uma de um jeito mais somos. - ela fica calada me encarando, seus olhos estão inlegiveis, mais eu sei que essas palavras mexeram com ela. Depois de minutos me encarando ela finalmente entra no sey quarto, e eu vou pra o meu.
Deito na cama, e fico pensando em toda a minha vida, e como foi duro ser rejeitada pelos meus pais. Mais eu tenho meus irmãos que são minha vida. Meu irmãos. Pego meu celular, e disco o número lá de casa. Chama, chama , chama mais ninguém atende. Eu tô começando a ficar preocupada. Pego um livro qualquer e começo a ler. Ele fala sobre uma garota que não acredita no amor, mais depois que ela conhece um vizinho dela, bem, da pra imaginar o que acontece depois né !?. E assim passo minha tarde, a noite eu nem desci pra comer, o clima tava muito tenso.
Ligação on.
- Alô ? - a Madu fala com a voz meiga dela.
- Vamos sair ?
- Agora ? É que eu tô janta...
- vai ou não ?
- sim, pra onde vam...
- Te encontro na lanchonete perto da sua casa.
Ligação off.
Eu tomo um banho. E visto meu croped preto de mangas, uma calsa na lavagem clara e meu vans azul marinho. Faço um coque no meu cabelo, e desço.
- Tô saindo. - falo para a Alexis e pra o Cristopher, que estão na sala conversando, provavelmente sobre o acontecimento de hoje.
- Aonde você vai ? - a Alexis pergunta.
- Eu vou sair com a Madu. - um carro buzina do lado de fora. - Tchau pra vocês.
Eu não mandei a a Madu vir.
- Eu pensei que o Austin tinha chegado antes de mim. - o Cristian fala abrindo a porta do carro pra eu entrar.
- O que você tá fazendo aqui ? - pergunto.
- A Madu não te avisou ? - Eu balanço a cabeça negativamente. - ela chamou toda a galera e eu disse que vinha te buscar. Agora entra.
Eu entro revirando os olhos. no carro foi um siléncio por um tempo, as vezes eu pegava o Cristian olhando pra mim.
- Você está linda.
- Eu sei. - falo sorrindo convencida.
- Convencida.
- Realista, é diferente. - ele sorri. Eu ligo o som sem ao menos perguntar se podia.
Começa a tocar Hand to myself da Selena Gomes, e eu começo a sussurrar, no ritimo da música. Olho pra o lado, e o Cristian está batendo no volante do carro, no ritimo da música, ele olha pra mim e sorri. Olho pra frente...
- PAAAARA. - grito desesperada. Ele freia e pelo empulso vou para trás...
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Uma Louca Em Londres(Parada)
Ficção Adolescente" Ela é louca, porque enfim, normal daria muito trabalho. " Melanie rezende uma garota de 16 anos nem um pouco normal, muito complicada de lidar e que não leva desaforo pra casa. Se mete em muitas encrencas, e depois da ultima que ela apronta os pai...