Capitulo 11

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Tiro o sinto, e desço do carro para conferir se o gato está bem.

- O que foi isso ? - ele desce do carro.

- Se você estivesse olhando pra frente. - eu falo e ele revira os olhos. Entro no carro de novo quando vejo o gato se afastar assustado. E o Cristian me acompanha. Ele da partida.

- Eh... Você tem irmãos ? - ele puxa assunto.

- Sim, dois. - falo ainda olhando pra a janela.

- Qual o nome deles ?

- Luca e Guilherme, o luca é o mais novo, e o Guilherme é o do meio. - falo e sorrio lembrando das graças que eles fazem.

- Eu tenho duas irmãs, a Annie e a Jennie - ele fala me olhando, olho pra ele, e ele entende e olha pra frente. - Acho que você vai gostar de conhecer elas, a Jennie tem 25 anos e a Annie tem 5.

- E você ?

- 18. Chegamos. - ele corre pra abrir a porta do carro pra mim.

- Até que fim. - o Austin fala assim que sentamos nas cadeiras.

- Eles deviam tá se pegando no meio do caminho - ele fala com um sorriso malicioso no rosto.

- Não temos essa sua mente suja Henrrique.

- Mas, então o que aconteceu ? - o Austin pergunta preocupado.

- Alguém, não estava olhando pra frente e...

- Você se machucou ? - o Austin pegando minha mão que estava em cima da mesa. E eu a tiro.

- Não nos machucamos Austin. Obrigado por perguntar. - o Ceistian ironiza encarando o Austin com cara de poucos amigos, o mesmo devolve o olhar. Acho que ele deviam ter alguma rixa antes.

- Vamos pedir ? Ou as donzelas vão ficar trocando olhares apaixonados ? - nós pedimos e ficamos conversando coisas banais até chegar nosso pedido.

- Então Mel, porque você veio pra cá ? - pergunta o Austin, e eu faço questão de ironizar.

- Pra comer.

- Eu estou falando de Londres.

- Porque eu aprontei... De novo. - e não vai ser a última vez. - E o Carlos e a Carla, aproveitaram pra se livrar de mim, e me mandaram pra cá pra morar com a minha tia louca.

- Porque você não chama eles de pai e mãe ? - a Marcella pergunta.

A comida chega, e começamos a comer.

- Porque eu não quero. - o meu celular toca, mas o número é privado, só que do Brasil.

Ligação on

- Mel ?

- Luca ? Como você tá ? Eles estão te tratando bem ? Cadê o Guilherme ? Porque vocês não me atendiam ? - pergunto tudo rápido e preocupada.

Luca - Calma nana. - ele fala rindo e eu sorrio. - A gente tá bem, o Guilheme tá aqui, a gente não te ligou antes poque, o papai e a mamãe não deixavam, mas eles sailam agola, e o Guilheme ligou sem eles sabelem. Tá vendo como a gente é inteligente !? - ele fala todo atrapalhado, e eu sorrio com saudades.

- Ok, passa para o Guilherme. Beijo, dorme bem.

- Bejo, dorne bem também. Te amo.

- Eu também.

- Mel de abelha ?

- Palhaço, como tá ai ?

- Preferia quando você estava aqui. Saudades das suas gororobas.

- Eu também, quer dizer, eu preferia que vocês estivessem aqui.

- Você já viú a neve ?

- Ainda não, cuidado ai hein, eu tenho que ir, a gente se fala depois. Beijos amo vocês.

- O QUEE ? Melanie Rezende dizendo que ama alguém ? Essa é nova. - ele grita exageradamente, e eu tenho que afastar o telefone do meu ouvido, para mim não ficar surda.

- Tá tchaú.

- Tá tchaú, também te amo minha encrenqueira. - ownnn. Parei.

Ligação off.

Eu desligo o telefone, e tem cinco caras curiosas me olhando.

- Qué ?

- Você tem irmãos ? - o Austin pergunta chegando mais perto.

- O Luca e o Guilherme. - o Cristian responde por mim.

- Tá pegajoso em salvatory, cuidado pra não se apaixonar. Você também Austin. - o Henrrique brinca.

- Eu ? me apaixonar, essa é boa. - o Austin faz careta.

- É, Você só é de pegar, usar e jogar fora né ? - o Cristian fala, e clima volta a ficar tenso, mas eu dou uma descontraida.

- Iii Sovatory, já provou pra saber ? - e todos caimos na risada. Menos o Austin, e o Cristian.

- Gente eu tenho que ir. Mel quer ir comigo ? - a Marcella pergunta.

- Eu deixo ela. - o Austin oferece sua solidariede, e da uma piscadela pra mim. Depois olha para o Cristian que estava serio.

- Ela vai comigo. - o Cristian se peonuncia.

- Nada disso. - o Austin fala.

- Eu não sou um objeto pra vocês ficarem disputando. - falo me levantando. - Vamos Marcella.

- Eu também quero uma carona. - a Madu pede com uma cara de cachorro pidão.

- Você tem o Henrrique. - a Marcella fala e a Madu revira os olhos, e fica seria. - Tá certo, vamos logo antes que eu desista.

Entramos dentro do carro, e claro que nada ficou em siléncio, até porque a Madu está dentro dele.

- Eu não acredito... Melanie Rezende, como você se sente, com dois caras brigando por você ? - ela fecha a mão fingindo ser um microfone e botando a minha frente.

- Eles não estão brigando por mim, deixa de ser besta.

- Noossa calma, só fiz uma pergunta. Mais que eles estão, estão. - eu olho para a mesma incredula, e ela levanta as mãos em forma de rendição.

- O que você fez para os seus pais te mandarem pra cá ? - a Marcella pergunta.

- Fui parar na cadeia. - elas me olham assustandas.

- Porque você foi parar na cadeia ? - pergunta a Marcella.

- É que eu entrei em um prédio a noite, pensaram que era um ladrão, ai chamaram a policia e me levaram.

- E porque você entrou em um prédio a noite ? - a Madu pergunta ainda assustada.

- Pra ver as estrelas. - Elas me olham, e depois de minutos, elas falam alguma coisa.

- Estrelas ? - a Marcella fala sem entender.

- É estrelas, eu adoro ficar olhando elas, me deixa mais tranquila. E me lembra os meus irmãos.

- Nossa, nunca pensei. É oque dizem, as aparencias as vezes enganam, e agora eu acredito. - a Madu confirma.

- Chegamos. - a Marcella avisa e para o carro.

- Até amanhã. - me despeço.

- Até amanhã. - elas falam em uníssono

Tento entrar, mas a porta está trancada. Olho pra cima e desisto de tentar entrar, chego perto do carro do Cristopher e me deito no capó.

Sinto o vento frio bater no meu rosto, e respiro fundo. Fecho os meus olhos, e depois de minutos escuto um barulho, e olho rapidamente para o lado.

- Oque você faz aqui ? - a Ravanna pergunta.

- Não é da sua conta. - Me levanto, entro e subo direto para o meu quarto. Coloco uma camiseta folgada que bate no joelho, me jogo na cama, e acabo adormeço.

Uma Louca Em Londres(Parada)Onde histórias criam vida. Descubra agora