Rosy Cheeks | zayn malik

nono

ROSY CHEEKS
NONO

Os dois homens continuam a olhar para mim, e percebo que Zayn está esperando que eu tome alguma atitude, enquanto espero que ele diga algo que impeça Harry de levar-me para a droga do quarto vermelho ao final do salão. Encaro-o seriamente, e quando tenho a certeza de que ele realmente não se importa, ou está somente a fingir, ou esperando que eu me recuse a ceder, para que ele possa castigar-me depois que todos forem embora, viro-me para o cacheado e agarro em sua mão direita, surpreendendo-me a mim mesma ao virar-me e começar a caminhar ruidosamente em direção ao lugar que uma vez havia cativado a minha atenção. O impacto dos saltos da minha bota com o chão de concreto, fazem as pontas do meu cabelo balançarem sobre o ar e os meus seios chacoalharem, mesmo estando esmagados pelo crop top tão escuro como a noite.

O homem atrás de mim move-se ao mesmo tempo em que arrasto-o com uma só mão, e sinto-o a estar cooperativo demais, com um sorriso debochado em seus lábios quando viro-me para olhá-lo. Espero que ele comemore por sua vitória, mas o mesmo não o faz, preferindo não dar nada mais do que o silêncio à Zayn, sendo que o mesmo odeia ser contrariado, e acima de tudo, não ter certas situações sobre o seu total controle, como esta.

"Jane Eisenhauer!" Ouço o meu nome ser esbravejado com uma raiva descomunal, e viro-me para olhá-lo sem hesitação alguma, cessando os meus passos e desejando que ele diga algo enquanto encaro-o com o olhar mais duro que consigo expressar, mas o mesmo somente continua silencioso, por mais que seu corpo esteja tremente e seus olhos dourados soltem faíscas de ódio por suas pupilas dilatadas. Rio-me curtamente sem humor e retiro o meu olhar do seu, tão rápido quanto apresso-me para chegar até o maldito quarto, e fazer questão de bater a porta o mais alto que consigo, temendo quebrá-la enquanto percebo que durante todo este tempo, não havia mais nenhum barulho no espaço, a não ser nós os três.

Deixo escapar uma respiração trêmula dos meus lábios e assusto-me quando sinto um par de mãos gélidas tocarem a pele exposta do meu pescoço. Giro lentamente sobre os meus pés e olho para ele, os seus olhos verdes a tornarem-se mais escuros, como o tom de uma floresta densa coberta pela neblina, e um de seus cachos a cair pela sua testa, e eu até poderia achá-lo sexy se não estivesse com tanta raiva e nojo.

"Eu começaria a rezar, se fosse você. Enquanto ainda há tempo." Ele murmura, correndo seus olhos pelo o meu corpo. "Zayn deixará tantas marcas em seu corpo delicioso, que ninguém será capaz de reconhecê-lo depois de que terminar com você."

Engulo em seco, sabendo sobre a verdade escondida entre suas palavras. Eu havia-me metido em tantos problemas, desafiando-o e insultando-o em sua própria casa, em frente a tantas pessoas que supostamente deveriam respeitá-lo, sem ligar para as consequências. Quem iria realmente respeitá-lo, se o mesmo não conseguia ao menos controlar as ações de uma de suas 'putas'?

"Não se preocupe comigo." Respondo-o, piscando algumas vezes para livrar-me dos meus pensamentos e focar-me no que eu realmente deveria preocupar-me por agora; em uma maneira de entretê-lo o suficiente para que estes três minutos passem rapidamente. "Nós ainda temos dois minutos."

Ele sorri maliciosamente para mim, e engulo a necessidade de perder todo o meu café da manhã, ao regurgitá-lo. Percorro os meus dedos pelo o comprimento da sua gravata, e enrolo-a com firmeza em uma das minhas mãos, puxando-o para mais perto enquanto os seus olhos permanecem fixos em meus lábios. Suas mãos movem-se firmes para apertar a minha cintura sem pudor algum, causando-me um gemido de dor que tivera outro sentido aos seus ouvidos, resultando na colisão de seus lábios ferozes a envolverem os meus em um beijo voraz, com a mistura implacável de línguas que fez com que algumas gotas de suor descessem pela a minha nuca, o ambiente tornando-se cada vez mais sufocante e caloroso.