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ATENÇÃO! Este capítulo é muito confuso e complexo, até mesmo eu demorei um pouco pra entender o que tinha escrito, e tenho a certeza de que vocês vão me questionar infinitamente depois dele, mas ele é como um "prelúdio" do capítulo final, (Mas Nãaao, o próximo cap NÃO é o cap final gente, calmem, pretendo escrever até 60+ caps de RC, e tem MUITA coisa pra rolar ainda!) Basicamente, tudo o que foi aqui escrito, as mensagens explícitas e o questionamento da personagem sobre seu lado espiritual, contribuirá para vocês entenderem o porquê de cada coisa mínima no último capitulo da história. Aproveitem, leiam com calma, e tentem não me matar pela demora, mas meu computador quebrou e eu só havia escrito o primeiro parágrafo :)
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A névoa desconcertante que inebriava os nossos corpos começara a se dissipar enquanto o meu corpo amolecia sobre o seu, e senti-me como se todo o peso do mundo estivesse sobre o meu corpo, meus olhos implorando-me para serem fechados. A cabeça do moreno estava suspensa sobre o vale entre os meus seios, e engoli em seco, decidindo-me entre a escolha de quebrar o silêncio pós-sexo ou manter-me calada até que ele se retirasse de dentro de mim.
Desviei o meu olhar para a janela do carro, movendo uma de minhas mãos para limpar o vidro embaçado pela atmosfera abafada, sendo o suor escorrendo por nossos corpos um dos vestígios de sua presença, vendo algumas pessoas se aproximarem do carro, e arregalei os meus olhos ao começar a procurar por minhas roupas espalhadas pelo chão do veículo. Franzi as sobrancelhas quando silêncio fora subitamente quebrado pela risada do moreno, e evitei olhar para ele, de modo em que seu sorriso e abdômen molhado por seu suor não fossem capazes de desconcertar-me ao ponto de esquecer que tenho de estar completamente vestida antes de ser vista por mais pessoas, nua.
O moreno se mexeu debaixo do meu corpo, e gemi alto, surpresa pelo mesmo ter se movimentado contra a minha área ainda sensível, movendo os meus braços para se esticarem contra o encosto do banco em que estávamos sentados, em uma posição constrangedora para outras pessoas além de nós mesmos. Suas mãos se moveram para o final das minhas costas, enquanto seus lábios distribuíam pequenos beijos molhados pelo meu pescoço, e forcei-me a piscar algumas vezes para desvencilhar-me da prisão de prazer que o mesmo me proporcionava.
"Estamos sendo vistos!" Chiei em seu ouvido, mas este fato não pareceu incomodá-lo. Procurei seus cabelos com a ponta dos dedos e trouxe seu campo de visão até o meu rosto, ao invés da minha clavícula. Encarando-o duramente. De jeito algum eu iria passar por tal humilhação. "Zayn."
"Eles somente estão nos trazendo roupões." Arqueei uma sobrancelha, como se estivesse questionando-o sobre o tempo encontrado entre nossa pequena sessão de muito-mais-que-amassos, para mandar seus empregados nos trazerem roupões depois de termos terminado o que estávamos tão desesperados para fazer.
