Rosy Cheeks | zayn malik

décimo primeiro

ROSY CHEEKS

DÉCIMO PRIMEIRO

O meu corpo treme levemente em torno de seus braços, e sinto que minhas pernas se sentiriam sobrecarregadas a qualquer momento, fazendo-me desabar no chão se as suas mãos não estivessem a manter um aperto firme em minha cintura. O seu olhar analisa todo o meu corpo, como se estivesse esperando o momento certo para avançar sobre o mesmo. Eu engoli em seco, imaginando o que teríamos de fazer para manter sua mentira.

Eu quase havia-me esquecido sobre as duas outras pessoas no quarto, desviando o meu olhar para a mulher em seu vestido elegante enquanto a mesma retira o objeto prateado das mãos do moreno. "Vocês tem meia-hora." Ela murmura ao caminhar novamente em direção ao seu parceiro.

Os meus pensamentos estão completamente desorganizados em minha cabeça, e sinto-a a ferver no momento em que seus lábios colidem com a pele exposta do meu pescoço, após remover as mechas de cabelo que o cobriam. A minha respiração sai trêmula pelos meus lábios, e sinto a pele formigar com o atrito dos pelos de sua barba bem feita, enquanto o mesmo raspa seus lábios suave e lentamente sobre o local, os seus dedos afundando-se em minha carne abaixo da cintura.

Seus beijos molhados continuam a descer até a minha clavícula, onde o mesmo deposita pequenas mordidas, que deixam-me a suspirar, mesmo que esteja a conter-me para não demonstrar que estou a ferver por dentro. Sinto o meu corpo paralisar no momento em que suas ações são cessadas, e seus olhos completamente negros perfuram os meus olhos com uma magnitude implacável. Ele não pronuncia som algum em nenhum momento, pegando em uma de minhas mãos para levar-me até o fundo do quarto, onde a iluminação pelas velas nos castiçais dava ao ambiente uma aura mais misteriosa.

O meu corpo fora empurrado suavemente contra a cama, e senti-me completamente nas nuvens no momento em que o mesmo fora coberto pela sensação agradável dos cobertores, macios como veludo e vermelhos como sangue. Eu estava a ter dificuldades para respirar enquanto olhava para ele, a sombra escura de sua pele cintilante fazendo contraste contra a iluminação amarelada do fogo que queimava as velas nos castiçais. Ele puxou-me um pouco mais para baixo pelas minhas pernas, e colocou-se no meio delas, deslizando-se suavemente para o nível do meu rosto, onde os seus lábios cobriram os meus em um beijo luxurioso.

A sua língua movimentava-se lentamente contra a minha no espaço pequeno da minha boca, assim como os seus movimentos torturantes sobre o meu corpo. As suas mãos deslizavam-se demoradamente sobre as minhas coxas, o suor que escorria pela minha pele facilitava o seu trabalho enquanto ele empurrava-se contra mim, esfregando-se sobre o fino tecido que mal cobria as minhas partes íntimas. Eu não pude conter o gemido que escapara entre os meus lábios quando o seu pênis rijo, ainda coberto por suas Jeans, pressionou-se demoradamente contra o meu clitóris, e ainda que estivéssemos com nossas roupas, o seu toque estava-me a puxar de encontro ao meu limite, mordendo e sugando o meu lábio quando notara o prazer que estava a proporcionar-me.

Eu deixei com que um gemido estrangulado escapasse pelos meus lábios quando as suas mãos puxaram o meu cabelo com força, enrolando-o entre seus dedos ao descer seus beijos pelo o vale entre os meus seios, mordiscando a pele pálida. Os meus cabelos foram soltos por alguns momentos, quando o mesmo movera suas mãos até o tecido que cobria o meu tronco, retirando-o do meu corpo ao mesmo tempo em que sua trilha de beijos cobriu o meu estômago, subindo sensualmente até o meu sutiã. A peça de roupa fora descartada com indiferença, caindo perto da porta de entrada ao mesmo tempo em que suas mãos moveram-se para os meus seios, apertando-os com seus dois membros enquanto depositava beijos com seus lábios ligeiramente abertos, utilizando a ponta de sua língua para umedecê-los.

Os seus dedos rapidamente moveram-se para desabotoar a peça íntima que cobria os meus seios, e senti como se uma onda de eletricidade passasse pelo o meu corpo, como um último aviso de que isto estava além do incorreto, e que se eu o fizesse, jamais conseguiria esquecer a culpa que estes trinta minutos trariam à minha consciência. Porque o pecado pode parecer incrivelmente irresistível e suculento durante algum tempo, até que você saia de seu estado inebriado e tenha de encarar as consequências.