Rosy Cheeks | zayn malik

trigésimo terceiro

ROSY CHEEKS

                   TRIGÉSIMO TERCEIRO

POV MEREDITH

O barulho dos meus altos contra o piso ecoa por todo o corredor enquanto caminho apressada e determinadamente ao meu destino. Eu estava cansada de estar trancafiada praticamente o dia inteiro, todos os dias no mesmo quarto sem graça com pessoas que eu particularmente odiava. Se aquela vadia da Jane podia andar por toda a mansão com sua b*ceta de ouro sem ser repreendida, então eu com toda a certeza deveria ter o mesmo direito. Com a cabeça erguida em direção aos empregados sem importância deste lugar, a limpar o chão por onde piso, sigo o meu caminho até estar de frente para o portão do inferno, mais conhecido como o escritório de Zayn. Uma de minhas mãos se movimentou para girar a maçaneta lentamente, e abri a porta com facilidade. Eu nunca havia estado realmente em seu escritório, então a iluminação e os móveis sombrios chocaram-me um pouco, mas eu meio que havia-me preparado para algo pior, como um caixão esculpido em mármore preta do lado de sua mesa para que ele pudesse desfrutar de um sono profundo dentro do mesmo, como um vampiro maligno.

O moreno estava sentado atrás de uma mesa cheia de papéis, e seus olhos dourados estavam curiosamente escondidos atrás de um par de óculos pretos quadrados. Sua cabeça parecia estar repleta de pensamentos complexos devido as suas sobrancelhas franzidas e o modo tenso como ele estava sentado, retamente sobre a cadeira e com os músculos de seus braços escondidos por um camiseta preta de manga longa. Ele ergueu seu olhar para mim e o vinco entre suas sobrancelhas tornou-se ainda mais profundo. Lancei-lhe um dos meus melhores sorrisos maliciosos e caminhei em direção ao mesmo, sentando-me em seu colo sem que ele dissesse uma palavra.

"O que está fazendo aqui?" O seu tom parecia cansado, e observei-o a retirar seus óculos e colocá-los sobre a mesa antes de voltar a olhar para mim.

"Nós não temos passado tanto tempo juntos desde a 'administração Eisenhower'." Balbuciei, revirando os meus olhos. "Estou pesarosa por comprometer sua masculinidade desta maneira, mas-."

"Você pronunciou errado. Lê-se Ensenhauer, e diz-se com ênfase no 'H'. E eu não tenho compartilhado o meu precioso tempo com alguém como você, pois sou um home, quase Deus, muito ocupado." O sorriso irônico em seu rosto fez com que o meu sangue fervesse.

"Deuses nunca realmente aparecem. Eles somente existem dentro das mentes humanas, como o dinheiro e a moralidade." Murmuro, movendo-me sobre o seu colo, sorrindo quando o mesmo lança sua cabeça para trás lentamente, mordendo o seu lábio.

"Nunca subestime o poder da fé cega." Ele sorri malignamente, movendo suas mãos para apertar a minha cintura com mais força, e finalmente vejo-o a agir como antes, quando eu ainda possuía algum tipo de controle sobre o mesmo. O pensamento faz com que um sorriso alargue-se pelo o meu rosto.

"Se eu o beijasse neste momento..."

"Eu arrancaria sua cabeça e a jogaria na piscina." Arregalo os meus olhos e levanto-me rapidamente para encará-lo, vendo o meu sonho desmanchar-se em frente aos meus olhos. Engulo em seco quando o mesmo começa a gargalhar.

"Pequenas e insignificantes almas. Como vocês insistem em ousar a desafiar os meus próprios instintos?" Sei que agora tanto o meu rosto quanto o meu pescoço estão vermelhos, e pulo de cima do mesmo antes de esbravejar.

"Eu estou tão cansada de Jane sua preciosa vagina não mais virgem e seu inacreditavelmente estúpido nome! Eu amaldiçôo o dia em que essa vadia entrou por estas portas e mudou o equilíbrio de tudo em que eu acreditava. Vão se foder vocês dois, já que é o que mais gostam de fazer juntos!" Vi-o a revirar os seus olhos e cravei minhas unhas nas palmas das mãos.