Rosy Cheeks | zayn malik

vigésimo segundo

ROSY CHEEKS

                      VIGÉSIMO SEGUNDO

[N.A: pRIMEIRAMENTE RIP TIA JAY :((((((((((((((

SEGUNDAMENTE EU VOU COMPRAR OS INGRESSOS PRA PISTA PREMIUM DO SHOW DO BTS (BANDA COREANA) AMANHÃ E NÃO TO CONSEGUINDO RESPIRAR SEM MINHA BOMBINHA ENTÃO SE ESSE CAP TIVER UMA BOSTA ME DESCULPEM DE VERDADE MAS EU TO CHORANDO ENCOLHIDA NO SHAWN HÁ UMA HORA ALGUEM ME HELPA

TERCEIRAMENTE EU ESTAVA VIAJANDO E SÓ VOLTEI ONTEM DAQUELA CARALHA SEM WIFI ENTÃO NÃO DEU PRA POSTAR ANTES MIL BJS DE NEON]

Acreditar é se tornar convencido da veracidade de existência de algo. Ter fé é acreditar, ainda que não haja nenhum vestígio da veracidade de existência de algo ou alguém. Saber é não precisar acreditar, pois a existência de algo se tornou tão concreta em sua mente, que não há mais dúvidas ou questionamentos.

Antes de conhecer Zayn, o meu estado de espírito se encontrava entre a certeza e a dúvida sobre a 'veracidade de existência de algo', algo cujo eu ainda não era capaz de entender sobre mim, e sobre as coisas que eu podia fazer sem me lamentar por tê-las feito. Seus toques inebriaram o meu corpo e reprogramaram meus conceitos e desejos, seus beijos tocaram o âmago de minha alma e me fizeram crer em sua influência sobre a pessoa em que eu estava me tornando lentamente, a parte que estava em constante conflito com o meu antigo 'eu'. Ele levou-me a um lugar de sangue, suor e lágrimas, seu mundo maléfico e tentador com o qual eu já não podia mais me libertar, travando batalhas internas para escolher entre o mesmo e o meu lugar de origem. Mas no fim, o único lugar que eu teria realmente de escolher, era o meu lugar no universo.

O barulho estrondoso de vidro a quebrar-se em meio ao silêncio absoluto do salão faz-me despertar abruptamente dos meus pensamentos, e olho para meus pés, encontrando o copo anteriormente em minhas mãos, estilhaçado sobre o chão de concreto. Ergo o meu olhar para o moreno, e encontro seu rosto tomado por uma expressão divertida, e percebo que tinha derrubado o objeto por esquecer-me de manter os meus dedos firmes à sua volta enquanto analisava o quão complicada a minha vida passou a estar em poucos meses. Mas as outras pessoas parecerão não realmente ligar para a cena, tendo seus olhares mantidos sobre os corpos estraçalhados das garotas no centro do salão. Eu teria vomitado com o cheio metálico insuportável de sangue e com a visão dos corpos desmembrados, mas eles somente estavam deste jeito por minha causa, e eu não tinha o direito de chorar pelas pessoas que matei. Dizem que não é pecado matar um animal, e sim matar um ser humano, mas a grande pergunta é, até que ponto se inicia um animal, e quando termina um ser humano? Talvez o animal selvagem somente esteja escondido sobre a pele do ser humano racional, que pelo o que estamos vendo nestes últimos dias, está em um patamar não muito acima do animal, já que suas ações são interpretadas como a selvageria que um animal teria ao capturar sua presa. A diferença, é que o ser humano o faz por sua própria e doentia diversão.

"Dirijam-se para o centro do salão, todas as garotas que ainda estão participando da competição." Abigail revirou seus olhos ao murmurar, e com a sensação do meu interior estar sendo consumido pelas chamas do pecado, engoli a culpa que sentia ao caminhar até o local onde deveria estar, ao lado de outras garotas que provavelmente agiriam com mais respeito àquelas meninas mortas do que eu fui capaz de agir.