Rosy Cheeks | zayn malik

quadragésimo terceiro

ROSY CHEEKS

                  QUADRAGÉSIMO TERCEIRO

POV ZAYN

Corri para uma das extremidades do saguão e esperei que o balcão em que eu havia me escondido atrás suportasse os tiros que estavam sendo direcionados a mim. Saquei a alma da parte de trás da calça Jeans e apontei para cada um dos desgraçados dispostos a me matar. A maioria dos seguranças estavam mortos, e os que restaram estavam lutando desprotegidos contra os filhos da puta armados. Suspirei ao mirar na cabeça de mais um inimigo, atirando sem piedade.

Após todos estarem portos, olhei em volta, percebendo que somente dez dos trinta seguranças ainda estavam vivos. Meus olhos focaram em um ponto específico no chão, reparando que Jane havia simplesmente evaporado, enquanto todas as outras garotas grunhiam de dor longe dali. Meu corpo estremeceu de ódio, e esmaguei o celular com tanta força em minha mão que o mesmo era capaz de se estilhaçar em pedaços. Digitei o número rapidamente e no segundo toque fui atendido por uma voz grave.

"Senhor? " Ouço Styles murmurar no outro lado da linha, e cerro os meus olhos.

"Quero que reúna o restante do grupo e colete o maior número de homens que conseguir. Estamos lidando com a polícia agora, não quero que hajam falhas, está me compreendendo? " Rosno para o aparelho.

"A polícia? Como isto foi acontecer? " Ela exclama e reviro os meus olhos.

"Deixe-me lhe contar uma história, Styles. Há muito tempo atrás, eu caçava vadias. Mas infelizmente, as vadias passaram a não me satisfazer mais, então eu passei a caçar virgens. Mas infelizmente, elas eram... virgens demais. Então eu passei procurar vadias virgens, e então eu finalmente achei uma vadia virgem que me satisfez como nenhuma outra conseguiu. Mas, essa, no entanto, era uma vadia virgem inteligente, que escapou por entre os meus dedos como areia, e eu nunca mais pude encontra-la facilmente, como água no deserto. Por sorte, anos mais tarde eu achei alguém como ela novamente. E tinha essa vagabunda que era sua irmã e queria se ver livre da mesma o mais rápido possível, então eu pensei, por que não? Mas esta garota era diferente de tudo o que eu já havia visto em toda a minha vida, e eu quase perdi a minha vida tentando mantê-la em minhas mãos, mas como a anterior ela também se foi. A diferença é que desta vez eu não vou deixá-la ir embora para nunca mais voltar. O único problema, é que seu pai é a droga de um delegado, que chamará a porra da Interpol se for preciso para me colocar na cadeia, e isso é a última coisa que pode acontecer comigo, capiche? " Respiro fundo depois de esvaziar tudo o que eu havia mantido dentro de mim por um bom tempo.

"Está falando da 'vadia virgem inteligente' Jane Ensenhauer? " Ele murmura, sem ar. Suponho que ele esteja enviando mensagens para o grupo.

"Não, estou falando da 'vadia virgem inteligente' que vai morrer antes que possa dizer 'ai' quando eu por minhas mãos nela. Não quero escutar este nome ridículo nunca mais, está bem? " Murmuro, possesso. Não dizer o nome dela não irá mudar nada, mas dizer só aumentará a minha raiva e ódio.

"Tudo bem, estou mandando mensagens para todo mundo. Estarão aí em cerca de cinco minutos. " Respiro aliviado.

"Ótimo. Fomos atingidos por uma onda nível dois. Por isso reforço, mande todos os homens que conseguir. Acredito que estão com ela e estão levando-a para sua antiga casa. Vamos destruir aquela porra igual massinha de modelar. " Sorrio, mas o sorriso não se transforma em uma gargalhada como antes ou abre-se até as orelhas. Acho que estou cansado de bancar o psicótico o tempo todo.

Meus pés se movem antes que o meu cérebro possa decifrar tudo o que está acontecendo, e sinto a adrenalina aquecer o sangue em minhas veias quando saio de dentro da casa, correndo até o meu carro estacionado há alguns metros do local. Após alguns segundos de espera, ouço o barulho de carros que parecem estar correndo muito acima da velocidade permitida, e percebo que devem ser os reforços que Harry disse que estava enviando. Ligo o motor do carro e dirijo imediatamente até a pista, onde há cerca de dez carros enfileirados, prontos para seguirem-me até o meu destino. Acendo os faróis antes de passar na frente de todos eles, pegando o alto falante no banco ao lado. Coloquei a cabeça para fora da janela e murmurei em alto e bom som.