Anne
Entramos na limusine para seguir para festa. Estávamos em silêncio, quando ele diz:
- Você penso em dizer não aceitar?
- Não, eu só estava nervosa.
- Acho bom mesmo porque se você tivesse dito não iria se arrepender pelo resto da vida.
Respiro fundo, conto até 10 e falo:
- Você consegue ser menoa insuportável? Pelo menos só essa noite.
- Eu não sou insuportável, mas possi tentar ser mais agradável, não por você é claro. Vou fazer isso apenas para manter às aparências.
Antes de eu conseguir responder algo, o motorista avisa que chegamos. O motorista abre à porta, Robert sorri e me ajuda à sair do carro. Entramos junto no salão, mas antes de entrar paramos para tirar algumas fotos e falar com alguns jornalistas.
Já na festa falamos com algumas pessoas e fomos sentar em uma mesa que estava reservada para nós. Eu apenas sorria e observava os convidados enquanto eles se divertiam. Quando se aproxima um casal que aparentava ter á idade dos meus pais e um menino que devia ter seus 16 anos. Eles vêm em nossa direção, Robert se levanta na hora e a senhora diz:
- Oi meu filho, quanto tempo em.
Ela abraça o Robert que parece surpreso. Eu estendo uma das mãos e falo:
- A senhora é a mãe do Robert?
Ela puxa minha mão e me abraça.
- Sou sim. Eu me chamo Melissa.
Melissa aponta para o senhor e diz:
- Esse é Osvaldo, pai do Robert. E esse é o Juan, irmão do Robert.
O pai dele me cumprimenta, o irmão também que inclusive é muito bonito. Juan se parece um pouco com Robert, a diferença é que Juan é loiro.
Eles se sentam por alguns minutos em nossa mesa, Robert conversa um pouco com os pais, até que alguém nos chama e nós vamos. Pelo que eu notei na conversa dele fazia muito tempo que eles não se viam, mas só não entendi o motivo. Na maioria do tempo Robert parecia desconfortável, eu diria que até com um pouco de medo, mas não entendi muiti bem o motivo.
Fizemos o brinde dos noivos, dançamos. Eu estava totalmente camsada porque já era bem tarde ainda mais que daqui alguns horas iríamos viajar em lua de mel. Então resolvo procurar o Robert para irmos embora. O procuro, até que o vejo conversando com alguns convidados. Me aproximo, ele me vê e vem até á minha direção:
- Oi?
- Eu quero ir embora.
- Mas já?
- Já está tarde Robert, eu estou mega cansada.
- Tá bom então, nós já vamos. Estava conversando com possíveis investidores e já vamos tá.
- Ok.
Ele conversa por mais alguns minutos e retorna. Nós despedimos de todos e fomos para o carro.
Como íamos para a casa do Robert e demorava cerca de quase 1 hora eu resolvo dormir o caminho todo. Acordo com Robert me chacoalhando e dizendo:
- Chegamos.
Desço do carro e entro em casa. Ele estava tirando os sapatos, quando eu falo:
- Que horas vamos viajar?
- Às 09:00.
Olho no relógio e já eram 02:00 da manhã, ou seja daqui a pouco. Eu queria tirar uma soneca pelo menos antes de viajar porque pelo menos o aeroporto ficava uns 15 minutos no máximo da casa do Robert e era um vôo privado então seria melhor:
- Robert, onde é meu quarto? Eu quero trocar de roupa e tentar descansar um pouco até á hora de ir.
- O nosso quarto fica subindo à escada no final do corredor.
Ele estava se olhando no espelho que tinha na entrada, pois estava tirando à gravata e eu sem entender falo:
- Nosso quarto?
Eu ainda não tinha visto o quarto em que ia dormir. Só fiz minhas malas e às empregadas do Robert iriam arrumar. Na verdade eu mal conhecia a casa, só vim aqui uma única vez que foi aquele dia do jantar. Ele com a maior calma di mundi responde:
- Sim, nosso quarto. Acho que você não leu às letras minúsculas que estavam no contrato.
Falo tirando meus sapatos:
- Quais?
- A que dizia que independente de acontecer relações sexuais ou não, temos que dormir no mesmo quarto. Se você quiser eu mostro, tenho uma cópia comigo.
- Não, não é necessário. Fica no final do corredor né?
- Sim.
Subo às escadas, vejo um enorne corredor com diversas portas, como alguém consegue morar aqui sozinho? Essa casa é enorme. Ando um pouco, quando finalmente vejo uma única porta no final do corredor. Abro à porta.
O quarto era muito bonito, bem decorado, mas nada íntimo. Não tinha fotos, nem nada similar. Tinha um enorme closet, acho que aquele closet era do tamanho da sala da minha casa. Em um lado tinha roupas, sapatos meus e do outro os do Robert. Procuro um pijama que foi bem difícil de encontrar já que eu não sabia onde ficava nada.
Começo à abrir o vestido que parecia que tinha mil aberturas, o tiro e coloco o pijama que era super confortável e descente. Volto para o quarto, quando levo um susto ao ver Robert sentado na cama:
- Você me assustou.
Ele me olha da cabeça aos pés, o que me deixa super desconfortável e diz:
- Mas que pijama mais sem graça, principalmente para uma noite de núpcias.
Eu ajeitava á cama enquanto ele falava isso, paro e olho:
- Primeiro que não vai ter noite de núpcias nenhuma e eu não coloquei esse pijama pra te agradar mesmo.
- Isso é notável. Vou me trocar que ganho mais.
Não respondo nada, ele apenas se levanta e vai para o closet. Eu me deito para tentar descansar um pouco. Viro para um lado, viro para outro, era tão estranho dormir ali. Até que depois de alguns minutos Robert aparece somento com uma cueca box, o que me deixa nervosa. Eu coloco às mãos nos olhos e falo:
- Robert, isso é roupa de dormir.
Ele arrumando seu lado para deitar, diz:
- Pra mim é, eu sempre dormi assim e não vai ser agora que eu vou mudar.
- Você ao menos poderia colocar uma calça.
- Não, eu já passo do dia inteiro de calça.
Ele se deita ao meu lado e eu me viro para o lado oposto e logo durmo.
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Casamento Forçado
RomanceGente, é a mesma história, mas com bastante mudanças, espero que gostem. Anne é doce, gentil e inocente .Apesar de seus pais serem ricos ela não se importa muito com o dinheiro. Robert Castro um homem amargurado, arrogante e cruel.Mas nem sempre ele...