Entre tapas e beijos. 29

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Anne
Robert nem dormiu aqui essa noite, na verdade desde da briga eu não vi ele mais, acho que ele passou á noite inteira no escritório. Desço para tomar meu café e dou de cara com o Robert. Ele estava com a mesma roupa de ontem, com uma cara de poucos amigos, no mínimo está de ressaca e pela hora duvido que ele vai trabalhar. Me sento na casa junto com ele e começo a me servir. Ele se mantém em silêncio e então eu resolvo falar:
- Podemos conversar?
Ele coloca a não na cabeça e diz:
- Não me enche Anne, eu estou morrendo de dor de cabeça.
- Ninguém mandou encher a cara.
Ele me lança um olhar mortal e continua tomando seu café.
- Agora que você já está mais calmo, já pode devolver meu celular.
- Eu não vou devolver nada, o que eu disse ontem ainda está valendo. Você não tem noção da dor de cabeça que seu encontrinho na praia. Estou tendo que conversar com diversos paparazzi que tem essas fotos para evitar que elas sejam divulgadas porque se isso vaza o nosso casamento vai para o ralo. Mas você não tem um neurônio que preste dentro da sua cabeça e muito menos responsabilidade.
Me irrito e falo:
- Você quer a verdade né? Eu gosto mesmo do Liam e é isso.
Me levanto da mesa para sair dali, mas Robert me puxa pelo braço e diz:
- Eu não ligo se você o ama ou não. Você não vai mais ver ele e pronto. Acho bom você começar à superar isso para o seu próprio bem.
Me solto dele e vou para fora brincar com Hércules. Era horrível ficar sem celular, eu me sentia uma criança de castigo, o meu único vacilo foi ter saído com Liam em um lugar público.
Entro em casa e vou para o meu quarto. Mas notei que a porta estava entre aberta, fico atrás dele e ouço a voz do Robert.
- Eu não quero que você se meta mais com a minha mulher. Não ligue mais, não a procure mais.
Eu entro dentro do quarto na hora porque sabia que ele estava falando com o Liam, ele me vê e desliga o celular que era meu. Eu super irritada e falo:
- Você é muito invasivo mesmo.
- Suas palavras não me atingem.
Ele segura o celular e diz:
- Agora com licença que eu vou gurdar isso em um lugar seguro.
Ele guarda o celular dentro do cofre e entra para o banheiro. Eu tenho que me vingar dele de alguma forma, isso que ele está fazendo comigo não pode ficar assim, não mesmo. Tive uma idéia, olho para lado e vejo uma garrafa de whisky no criado mudo da cama. Ele adora beber whisky, outro dia ele estava se gabando o quanto eles são caros porque são os melhores... Pego a garrafa que estava no quarto e começo a procurar por outras. Acho várias pela garrafa, então começo às levar direto para cozinha. Abro uma por uma e derramo tudo dentro da pia. Até quw ouço seu grito chamando por mim e falo:
- Eu estou aqui na cozinha.
Ele aparece e me vê derramando o whisky com várias outras garrafas vazias em cima da pia. Ele toma imediatamente a que estava na minha mão e diz:
- Você está ficando louca?
Eu falo com um sorriso no rosto:
- Eu? Lógico que não. Já que você ficou com dor de cabeça por ter bebido muito ontem, pensei em me livrar da bebida pra vc não beber mais.
- Não brinca comigo Anne.
- Você que declarou guerra tomando meu celular e me impedindo de sair.
- Vai ser assim agora?
- Disso para pior.
- Vamos ver quem pode ser pior então.
- Vamos ver.
Ele joga às garrafas enquanto eu vou para o quarto, eu vou fazer da vida dele um inferno até que ele me deixe em paz. A chave do nosso quarto ficava encaixada no lado de dentro na porta. A única pessoa que tem às cópias é a Maria. Tranco á porta e vou tomar banho. Tomando meu banho começo a ouvir os gritos do Robert e ele batendo na porta. Continuo tomando meu banho bem demorado. Depois de uns 30 minutos vou de toalha e abro á porta. Ele me olha mega irritado e diz:
- Por que você trancou essa merda? Eu estou batendo faz tempo.
- Como você pôde ver eu estava no banho. Eu não ouvi.
- Você acha mesmo que eu acredito nisso? Você parece uma criança sabia?
- Sabia sim e você parece um idiota. Ah me esqueci, você não parece, você realmente é um.
Ele me puxa colando nossos corpos, aperta minha bunda e diz:
- Você me chamou de quê?
- De idiota.
Então ele me pega no colo, me joga na cama e começa à me beijar desesperadamente. No início eu até correspondo, mas quando ele foi tirar minha toalha e falo:
- Para.
Ele em cima de mim, me olha e diz:
- Vamos fazer isso logo, você sabe que os dois querem isso faz tempo.
- Não, eu não quero ficar com alguém que me trata igual lixo.
Ele saí de cima de mim. Eu me senta, ele fica de pé na minha frente e eu falo:
- Isso foi um erro, eu não entendi porque você me beijou.
Ele solta uma risada, coloca a mão no peito e diz:
- Eu te beijei porque você praticamente me implorou.
- Eu te implorei? Lógico que não, eu claramente não queria.
- Não sei porque você fica com essa frescura toda.
- Isso não é da sua conta, agora com licença que eu me trocar.
Eu me levanto, sele segura em mei braço e diz:
- Eu só te beijei pra provar uma coisa que você é minha. Já que estamos em guerra, agora está 2×1.
O olho e falo:
- Você me dá nojo.
Vou para o closet e troco de roupa. Depois volto, vejo que Robert já estava deitado, me deito e tento dormir.

Casamento ForçadoOnde histórias criam vida. Descubra agora