Wake up and Live

Poderes sobrenaturais

Olá, moressss! Como vocês estão??? Eu tô melhorando da gripe!! Essa mídia do capítulo é linda, né? Eu amo esse momento do otp proíbido🌚

Obrigada a todos que votaram e comentaram o capítulo passado.
A fic está com 2k de viewsssss, eu quero abraçar todos vocês, alguém poderia criar um botão pra isso? Sério, obrigada de verdade, bolinhos.

Espero que gostem desse capítulo, viu? Ele está curtinho, mas é porque eu tô cansadinha e como eu prometi que iria postar hoje... não quis furar com vocês! Eu tô amando as ideias que estou tendo para Wake up and Live e ver vocês acompanhando e falando sobre ela no twitter está me deixando tãaaao feliz que eu me sinto na obrigação de atualizar todo dia.

Estarei indicando Hedley – Perfect. É a minha música favorita e eu escrevi esse capítulo enquanto ouvia, então espero que gostem!

Estou escrevendo pelo celular então qualquer erro, por favor, me indiquem!!! Irei revisá-los e corrgi-los!
Vemo-nos nas notas finais como sempre.

@shesmilawinezr

— Arrumei sua cama, Camz. — caminho em direção à minha esposa que estava de olhos fechados enquanto cantarolava uma música qualquer.

— Oh! Sim. Obrigada, Lauren. — Camila abre os olhos e sorri para mim.

Mas não era o meu sorriso favorito.

— Hum... você... quer tomar um banho antes de deitar-se? — pergunto completamente encabulada, nem parecia que éramos casadas há seis anos.

— Eu gostaria, mas não me sinto confortável ainda para ter sua ajuda nessa parte. — Ela diz e eu apenas concordo com a cabeça aceitando aquela decisão.

— Então vou te colocar na cama, tudo bem? — pergunto incerta.

— Lauren, posso te pedir um favor além desses que serei obrigada a ter? — Camila pergunta e eu franzo o cenho, mas concordo. — Por favor, pare de me tratar como uma criança ou uma pessoa que tem retardo. Sua voz está me deixando irritada. — ela continua e eu abro a boca, mas nenhum som sai, então fecho novamente enquanto sentia meu coração se repartir em varias partes.

— Desculpa-me, Camz. Eu não faço de propósito, tudo bem? — Digo, mas ao focar em seu olhar percebo que cometi o mesmo erro. — Droga! Eu fiz de novo, não é? — pergunto.

— Sim, Lauren. Você fez. — Camila diz antes de respirar profundamente. — Pode me levar agora para o quarto. — ela pede e eu concordo tristemente.

O caminho para o quarto de hospedes foi feito em total silêncio, sendo audíveis apenas nossas respirações e o barulho da chuva que caia lá fora.

— Vou te por na cama. — Eu digo e Camila apenas assente. Me posiciono ao lado da cadeira rodas e minha esposa envolve meu pescoço com seus braços, fazendo-me pega-la nos braços com mais facilidade. Deito-a na cama lentamente, afofando sei travesseiro da melhor forma para ficar confortável.

Suspiro pesadamente eu vê-la de olhos fechados e me aproximo vagarosamente para selar sua testa carinhosamente.

— Boa noite, Camz. — me despeço e caminho em direção a saída, mas antes de fechar a porta, a voz suave de Camila inunda o ambiente.

— Boa noite, Lauren. — Ela diz e eu apenas sorrio antes de fechar a porta do quarto.

Em que momento de nossa vida nós fechamos os olhos e ao abrirmos novamente as coisas de antes não estão no mesmo lugar? Em que momento de nossa vida um simples ato de fechar os olhos te faz perder tudo?

Há momentos em que nós simplesmente ignoramos o que é sentido no coração e passa a enxergar com os olhos desumanos carregados de rancor, mágoa, ódio, frustração...

Ah! Olhos humanos... aquele brilho intenso, aquelas íris triunfantes, aquela pupila dilatada demonstrando prazer, sentimento, emoção regando a vida com amor e sensibilidade.

Ah! Como eu gostaria de ter enxergado minha vida assim, com esses detalhes humanos e não desumanos como a insegurança, incerteza e medo.

A vida é feita de momentos, e são esse momentos que nos faz viver e seguir em frente...

Entre as portas do visível e invisível uma tênue barreira nos separa da eternidade. Além da materialidade passageira das coisas, fica o reino das coisas verdadeiras que a gente carrega feito um tesouro no coração, laços, inquebráveis de um amor insuperável, ternuras profundas de uma amizade real, mãos que se selam como guardiãs da nossa jornada, espíritos de luz iluminando nosso coração, fantasmas familiares como força de proteção, ai a gente vê que o tempo não vale nada, o tempo é pó na estrada da evolução, o tempo é escasso no mundo veloz, o tempo é perdido no fechar dos olhos.

— Desgraçada! Você não passa de uma desgraçada, Camila! Mais uma vez você mente para mim. Que porra! Eu não mereço isso, Camila. — Grito com toda a raiva e mágoa que eu estava sentindo naquele momento. Camila me olhava com os olhos arregalados enquanto se afastava daquela vagabunda!

Eu vou arrancar os pelos dos olhos daquela piranha!

— Lauren! Se acalma! Não é na — decido interromper antes que eu vomitasse, tamanha era a raiva que eu estava sentindo.

— Não é o que? "Não é nada disso do que você está pensando"? — Imito sua voz enquanto fazia aspas com os dedos indicando uma frase utilizada por muitos cafajestes.

Era isso que a Camila era... uma cafajeste.

— Lauren, amor. Você está nervosa! A Chelsea é minha amiga que veio de Cuba para modelar aqui. — Camila tentava se justificar, mas eu não conseguia absorver nada daquela desculpa esfarrapada quando há dois minutos atrás suas mãos estavam naquela loira magricela!

— Não me interessa! Eu aposto que ela é mais uma que você vai querer foder e depois... — Eu ia terminar de falar, mas o grito raivoso de Camila me interrompeu.

Ela havia ficado enfurecida.

— Cala a porra da boca, Lauren! Eu estou tentando relevar esse seu ataque, mas a partir do momento em que você julga meu caráter eu não posso admitir! — Ela diz raivosa e eu encaro seus olhos castanhos.

— Caráter, Camila? — Pergunto retoricamente e vejo-a trincar a mandíbula. — Você nunca teve. — Cuspo as palavras e desvio meu olhar ao perceber um movimento no seu braço direito, meu olhar cai em sua mão que fechava-se em punho.

— Você foi longe demais, Lauren. De todas as vezes, de todos os surtos de ciúmes esse foi o ápice para mim. — Ela diz e eu percebo algo em seu olhar que há muito tempo não via... mágoa.

Essa constatação me fez enxergar finalmente que não estávamos em casa, mas que havia um aglomerado de pessoas em nossa volta.

— Ca-camila, me des— Mais uma vez sou interrompida por sua voz raivosa.

— Em casa conversamos, Lauren. Agora se me dar licença... — Ela diz antes de sair dali com aquela loira, deixando-me plantada no meio do shopping.

Droga!

Saio correndo correndo daquele lugar limpando as lágrimas que teimavam em sair.

Respiro profundamente ao relembrar daquele momento, mais um momento em que minha cegues fez com que eu perdesse o que eu mais tenho de precioso... A minha esposa.

Caminho para o nosso quarto e deito-me em nossa cama que estava tão fria sem o calor do seu corpo. Permito-me derramar as lágrimas que tanto gritavam para sair, agarro em seu travesseiro e clamo pelos poderes sobrenaturais do Homem lá de cima para que eu recuperasse minha estrela e que, consequentemente ela recuperasse o movimento de suas pernas.

FAAAAAAAaaaAALA AE!! Obrigada se você chegou ate aqui, bolinhos. Espero que tenham gostado!

Votem, comentem a opinião de vocês e me chamem no twitter para batermos um papo, uh!

@shesmilawinezr

Vemo-nos em breve!