Revisado!
Aaron Narrando
Eu saio do carro pegando sua mochila, a cesta e um pano para nos sentamos na grama.
Ela desce do carro e me dá a mão.
Eu: Gostou do lugar filha? - Perguntei.
Fomos andando para um lugar que tinha poucas pessoas ao nosso redor.
Júlia: Gostei papai. - Diz com um sorriso grande.
Coloco o pano na grama e nos sentamos. Tiro as coisas de dentro da cesta e coloco em cima do pano.
Pego sua mochila e tiro seus brinquedos pois ela estava pedindo para tirar de sua mochila. Coloco em uma parte seus brinquedos, deixo sua mochila ao meu lado e me sento na grama.
Eu: Quer ir ao parquinho?- Digo apontando.
Ela olha para onde estou apontando e se vira para mim.
Júlia: Posso ir? - Perguntou.
Eu: Pode, mas não fica longe de minha vista. Entendeu? - Digo sério.
Ela apenas assente e sai correndo em direção ao parquinho.
Pego uma fruta e como ela.
Fico pensando quem seria a mãe de Júlia, do porque dela ter colocado ela na porta de casa.
A mãe dela não poderia ter certas condições de cuidar dela e por isso dela ter colocado ela.
Gabriella, Gabriella...esse era o nome que eu tanto procurava.
Gabriella seria uma ótima mãe para Júlia, mesmo não conhecendo minha filha, mas ela sim seria uma ótima mãe.
Eu nunca fui com mulher nenhuma para minha casa, pois não queria que Júlia pensasse que uma qualquer seria sua mãe.
Por isso eu nem levo mulher para minha casa. Prefiro esperar até certo momento e contar que ela não tem mãe.
Seria horrível alguém contar isso a ela a não ser eu.
Fico olhando ela daqui. Ela está tão feliz que a gente veio fazer piquenique como nos velhos tempos.
Aquele velhos tempos eram os melhores.
Júlia adorava me acorda com suas brincadeiras que ela fazia quando tinha 3 anos.
Todos os anos em que passei com Júlia foram as melhores que eu podia ter, ela faz minha vida a melhor de todas.
Ela faz alegria da casa, da escola, como todos da escola dela falam. Ela que faz a bagunça. E ela, somente ela que faz as pessoas sorrirem, mesmo estando triste, chateados, magoados.
Ela não pode ver uma pessoa triste que já tenta fazer a pessoa rir dela, com suas brincadeiras bobas que eu tanto amo.
Eu amo passear com ela por lugares que tenham poucas pessoas. Ela não é tímida, ela só é um pouco medrosa por ter muitas pessoas. Ela sente medo.
A um mês atrás eu estava doente e estava em casa, e claro, ela fazia brincadeira para me ver sorrir.
Eu posso estar tá trabalhando em casa, com problemas no trabalho e ela está lá me fazendo rir.
Não quero que minha menina cresça, mesmo sabendo que é necessário crescer, eu só não quero perder ela.
As vezes sou frio e ignorante sem perceber, mas ela não liga se eu sou ou não ignorante que sou as vezes.
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Consequências [REPUBLICANDO]
RomanceGabriella carregava consigo um segredo do qual não se orgulhava. Todas as noites, ao pousar sua cabeça sobre o travesseiro, culpava-se por seu ato de abandono. Mas, não tinha mais volta. Trabalhando na casa do renomado Aaron Smith, vê sua vida sofre...