Capítulo 32

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Gabriella Narrando

Estava na cozinha comendo quando Júlia chegue e eu ofereço a ela, a mesma aceita sem presteza. Enquanto estavam só comendo ela me olhando com brilhos no olhos e seus olhos são idênticos a de Aaron. Mais ele é tão besta que não percebe essa igualdade entre eles, porra se fosse eu já tinha falado e iria fazer o teste de DNA.

Mas com Aaron do jeito que bastardo não percebe isso.

Quando Júlia tocou no assunto eu fiquei assustada e com medo porque não queria que tocasse no assunto mais já era hora de contar a verdade a ele e isso eu não posso adiantar mas do que já está, ele pode me odiar no momento em que eu contar.

Mas eu tenho que contar a ele sobre tudo, claro que, cortando algumas partes que ele não pode saber agora, não nesse momento, em que ele irá descobrir que Júlia e sua filha de sangue.

Fomos para o quarto e enquanto caminhávamos até foi um total silêncio e sim esse foi tanto constrangedor que me deu medo só de contar a verdade. Tenho certeza absoluta que Aaron vai querer me afastar de Júlia mas eu não posso permiti tal ato.

Entramos no quarto e eu me sentei na cama e ele se sentou na cadeira que tinha ali. Aaron ficou me encarando que perdi até a vontade de conversar agora, deu até aquele frio na barriga.

Aaron: Então, o que queria conversar? - Perguntou me fitando.

Eu: E sobre a Júlia. - Sussurrei.

Aaron: O que tem? - Perguntou.

Eu: Vamos lá, Júlia e sua filha de sangue ou ela é adotada? - Perguntei.

Aaron: Adotada, porque? - Perguntou.

Eu: Sabe quem é a mãe dela, Aaron? - Perguntei indecisa.

Aaron: Não, não sei. Por acaso você sabe de alguma coisa que eu não saiba? - Perguntou com raiva.

Eu agora ou nunca. Caralho que medo!

Eu: Sou eu..que sou a mãe dela. - Digo com medo.

Não do por vencida e choro, sim choro, porque sei que sou fraca nesse momento, eu já não me importo mais com o que o Aaron pensa e sim oque ele irá fazer diante dessa situação.

Aaron: Como assim você a mãe dela Gabriella. - Diz com a voz embargada.

Eu: E Aaron, eu sou a mãe dela, eu sempre a procurei e sabe porque? - Perguntei.

Aaron: Porque? - Perguntou debochado.

Inacreditável isso.

Eu: Porque foi eu que deixei ela em frente de seu portão, porque eu fui ameaçada e sabe por quem é isso mesmo meu bem, por sua mãe e outras pessoas. Sempre estive a olhar ela porque sabia que ela corria perigo e foi por isso que ela tem o cordão que está com ela. Aquele cordão tem um rastreador pra saber de tudo oque vinha acontecendo com ela, sofri com isso? Sim, sempre sofria, sempre quis está ao lado dela, sempre quis saber como foi os primeiros passos, primeira fala. Mas eu não pude fazer nada disso, tive que ver tudo de longe, foi difícil? Foi e está sendo agora contar para você que Júlia e minha filha. - Digo por fim.

Choro. Choro por tudo oque vem acontecendo, isso não deveria acontecer. Agora que ele sabe, coisas estão por vir, coisas que iram fazer tudo acabar com essa alegria. Sei disso, porque de longe tem pessoas nos observando, se estamos fodidos? Sim estamos.

Aaron: Porque não me contou antes? - Perguntou.

Eu: Como eu mesma disse a você, Júlia e você corria perigo e ainda estão correndo. Eu não poderia contar a você a verdade, não toda. - Digo enxugando minhas lágrimas.

Consequências [REPUBLICANDO]Onde histórias criam vida. Descubra agora