Capítulo 17

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Gabriela Narrando

Júlia iniciou uma conversa.

Júlia: Oi tia. - diz.

Eu: Oi meu anjo. - digo.

Júlia: Esta bonita. - diz com vergonha.

Eu: Você também meu bem. - digo.

Júlia sorrir e que sorriso e esse, e igual a do pai dela. A quem dera ela saber que sou mãe dela.

Mas minha vida e tão ruim que não vou poder contar a verdade a ela, e mesmo que Aaron soubesse teria que mentir e isso seria horrível.

Minha princesa.

Nisso chegamos ao aeroporto, desço e pego na mão de Júlia, mas Aaron a puxa de mim a pegando no colo.

Olho para Aaron e ele me olhando com um olhar frio, isso me deu até um certo arrepio.

Coloco uma mecha de cabeça atrás da orelha e pego minha mala, e sigo Aaron até um avião que estava vazio, acho que é do Aaron, e talvez ele tenha uma avião particular.

Mas nisso volto a pensar no meu medo então travo e fico estática onde estou, parada olhando aquela avião enorme.

Sinto uma mão em meu ombro e tiro rapidamente dando uma cotovelada na cara da pessoa.

Quando olho para trás vejo a merda que fiz. Dei uma cotovelada na cada do Aaron, estou fodida, isso sim, mas não mandei ele me assustar dessa maneira.

Maluco mesmo.

Aaron: Calma sou eu. - diz meio assustado.

Vejo que o rosto dele ficou vermelho, bem feito.

Eu: Você me pede pra ter calma, realmente você é doido. - digo furiosa.

Aaron: Vamos logo entrar, porque não quero perder tempo. - diz.

Nossa.

Eu: Ok. - digo baixo.

Arrumo me cabelo e entro dentro do avião e me sento em uma protona perto da janela. Pra não conversa com ninguém pego meu celular e conecto o fone.

Coloco na música aleatoriamente. Fico ouvindo e sorrindo em casa música e uma lembrança.

Amo essas lembranças.

Tenho saudades de meu irmão mais velho gritando comigo e me dando lição de moral quando eu fazia alguma coisa.

Mas eu fazia isso porque gostava de irrita ele, porque quando ele fica com raiva. Fica vermelho e eu só ria dele, pois ele era um ótimo irmão mas velho.

Quando algum garoto pedia pra sair comigo tinha que pedir permissão ao meu irmão ao invés do meu pai, ele sim era como um pai pra mim.

Meu pai? Não era muito apegada a ele, então pra mim não faz diferença alguma.

Ele não era de se importa comigo e muito menos com meu irmão. Se acontecesse alguma coisa comigo ele não se importava, ele fingia que sim quando estava perto de minha mãe.

Consequências [REPUBLICANDO]Onde histórias criam vida. Descubra agora