Capítulo 2

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Aaron Narrando


Olá me chamo Aaron tenho 24. Tenho uma empresa e tenho uma filha de 5 anos de idade, moro em um apartamento um pouco longe do trabalho.

Acordo cedo para levar minha filha para escola. Levanto faço uns exercícios matinais e vou para o banho. Tiro as roupas e vou para o box fico uns 5 minutos me seco e coloco minha toalha na cintura, escovo os dentes.

Vou para o closet e pego um terno da cor cinza e uma sapato preto coloco tudo e volto para o banheiro para arrumar o cabelo, arrumo e coloco um pouco do meu perfume e já estou pronto.

Desço e encontro minha filha tomando café da manhã com a sua babá.

Chego por trás da minha filha e beijo sua bochecha e depois sua testa.

—Bom dia filha. — Digo sorrindo.

—Bom dia papai. — Diz com um sorriso.

—Já está tudo pronto para ir a escolhinha, filha? — Perguntei olhando para ela.

—Sim papai. — Diz rindo.

—Então termina que eu já volto. — Digo.

Saio da mesa e vou para o quarto e pego o bilhete. Eu sempre leio porque tenho certeza de que é de uma pessoa que eu conheço, mas isso não importa, fico lembrando o dia que achei ela.

Flash Black On

Estava na sala sozinho assistindo um filme quando a campainha toca. Quando abro a porta olho pro lado e para o outro e não tem ninguém mas escuto um choro de uma criança e olho para baixo e pego a cesta que ela estava junta, e junto tinha um bilhete, pego oque tem junto com ela e entro. Vou para meu quarto e pego o bebê e deixo em cima da minha cama, era uma cama de casal e possivelmente tinha bastante espaço para nois dois durmimos, pego o bilhete para ler.

Começo da Carta 

Olá você me conhece bem Aaron e como me conhece, não posso ficar com minha filha pois não tenho condições para cuidar dela então decide que você seria melhor para ficar com ela. Quero que tome conta dela, como nunca cuido de alguém antes, sei que vai ser difícil mas você consegue. O nome dela é Júlia, te amo e sempre amarei.

Com amor G.

Fim da Carta

Quando acabo de ler penso. Esse G eu conheço uma pessoa que começa com essa letra mas deve ser engano meu, se esta pessoa for realmente mãe dela deve ter uma explica o para isso, pois deixar uma criança aqui deve ser muito difícil, olho para o bebê e ela está me fitando, quando chego mas perto vejo que ela tem um colar escrito Júlia, deve ser o nome dela , olho de novo para o rosto da criança que está me encarando e nossa ela se parece muito comigo, muito estranho isso, mas o bebê e lindo.

Desde deste dia decide adotar ela para mim, minha mãe queria adotar para ela mas lembrei do bilhete e disse que eu adotaria, ela não gosto muito disso.

Agora irei cuidar da minha filha com unhas e carnes se a pessoa disse que era para cuidar como nunca cuidei de alguém e é isso que irei fazer. Quando olhei para o bebê e percebi que tinha uma sensação de que ela não era mas um bebê abandonado pela mãe e sim pois eu sinto que ela já é minha mesmo sendo adotada eu sinto isso.

Flash Black Off

Não posso pensar nisso agora guardo o bilhete no lugar seguro de sempre, no meu quarto tem um cofre escondido pois tenho muitas coisas valiosas nele. Com esse pensamento do dia em que adotei Júlia uma lágrima cai pois ela está parecendo muito comigo e com...

Nao consigo terminar pois Júlia vem correndo em minha direção e pula em cima de mim e nisso caímos no chão. Começo ri da cara de assustada dela.

Sento com ela no chão e fico olhando para mesma, ela é muito igual uma certa pessoa, isso deve ser coisa da minha cabeça, mas ela é idêntica à ela. Me levanto e peço para Júlia pegar as coisas dela para irmos a escolhinha dela, a mesma ama ir, ela volta correndo e quase cai, se não fosse por mim ela ja estaria caida no chao e choro. Seguro ela é desço com ela no colo.

—Não pode correr filha, pode se machucar e não queremos isso, não é mesmo? — Me preocupei.

—Sim papai, desculpa. — Diz escondendo a cabeça no meu pescoço.

Ela sempre faz isso quando faz alguma coisa errada ou quando está com vergonha.

—Tudo bem filha, agora vamos para escolhinha? — Perguntei animado.

—Sim. — Ela praticamente grita no meu ouvido.

Chego no andar de baixo e vou direito para garagem onde tem 5 carros. Júlia adoro todos eles e hoje é ela que escolhe.

—Qual filha? — Digo olhando para ela.

—O azul. — Diz com seus olhos brilhando.

Ela ama a cor azul, minha filha não e dessas que ama rosa ela ama todas as cores menos rosa. Essa é minha garota! Mesmo só tendo ela de garota em minha vida agora.

Entramos no carro com e partimos para escolhinha. Chegamos e saímos do carro, mas quando saímos todos os olhares vieram para nos.

Diferente de todas as crianças que estavam com suas respectivas mães só eu era de pai, como Júlia não tem mãe. Ela nunca pergunta isso ainda do graças a deus por ela não perguntar. As mães estavam com seus filhos e filhas vieram me cumprimentar como sempre.

Interesseiras.

Mas como minha filha e ciumenta, não deixo nenhuma chegar perto. Bateu o sinal parem forma fila, me abaixo no tamanho da minha filha.

—Vai lá filha! Boa aula e não faz bagunça hoje, tá bom? — Digo de um jeito brincalhão.

—Tá bom papai. — Diz de um jeito que eu sei que esta mentindo pois ela estava com os dedinhos cruzados.

Beijo a testa dela e ela beija minha bochecha, como sempre, espero ela entrar para escolhinha e entro no carro para ir à empresa.

Sim, tenho uma empresa e todos me conhece menos minha secretaria, nunca a vi pois estava sem paciência no dia da entrevista e quem fez foi um amigo meu e desde desse dia a mesma também nunca me viu prefiro assim, já tive muitas secretarias que deram em cima de mim que já despedi por dar em cima de mim, até gosto mais e um desrespeito. Minha secretária chega atrasada quase todo dia, ela não sabe que eu sei disso pois nunca nos vimos então quem me conta disso e um amigo meu. Para mim entrar na minha sala tenho que pegar um elevador secreto que me leva direto para sala e faço isso, chego em minha sala e faço o que tenho para fazer e fico até todos da empresa sair e vou para casa.

Chego em casa e sou surpreendido pela minha filha vindo e minha direção já com os braços abertos, sempre é assim, abraço ela é fomos para cozinha abraçados.

—Papai como floi seu tlabalho hoje? — Diz quase toda embolada, tem vez que ela fala certo e outro não. Em sua idade isso não já não era para estar desta maneira, mas tudo tem seu tempo.

—Foi chato como sempre. — Nos olhamos e rimos.

Ficamos conversando até a hora dela dormir. Dei banho nela, quando terminei coloquei o pijama favorito dela e peguei ela no colo pois quando estava colocando sua roupa a mesma acabou dormindo.

Coloquei na sua cama com cuidado e dei um beijo em sua testa. Fui para meu quarto, me deitei e dormi.

11/08/2016

Consequências [REPUBLICANDO]Onde histórias criam vida. Descubra agora