Consequências [REPUBLICANDO]

Capítulo 33 - Parte I

Gabriella Narrando

Se minha vida estava uma merda antes, agora está mais ainda.

Ele não pode estar aqui, não agora é nem depois, deveria estar morto como todos. Mais não consegui matar ele por algum motivo eu não consegui, só que desta vez vai ser totalmente diferente.

Eu: Desembucha logo, Daniel. - Digo.

Daniel: Tenho uma corrida. - Diz calmamente.

Eu: O que eu tenho haver com isso, Daniel? - Perguntei sabendo do que se tratava.

Mesmo já sabendo disso eu tenho que perguntar pra me fazer de tonta.

Daniel: Sim você tem haver com isso, mesmo que você não tenha corrido nesses anos, tenha que correr hoje. Na verdade neste estante, Gabriella. - Diz calmo.

Ele está muito calmo pra uma pessoa que possa ser presa. Tem algo nisso e eu vou descobrir mesmo não sendo agora.

Eu: Porque está calmo? - Perguntei.

Daniel: Porque sei que você vai mesmo assim é não adianta nada você protestar algo. - Diz e suspira alto.

Eu: Que raiva. - Digo e dou um soco no olho dele.

Ele coloca a mão no lugar acertado.

Daniel: Ok, sei que esta com raiva de mim, só que você tem que entender que eu não tive nada com essa corrida desta vez. - Diz.

Eu: Porque deveria acreditar em você? - Perguntei calma.

Daniel: Mesmo que você esteja com raiva de mim, eu sempre vou proteger você, entenda uma coisa. Você sim, foi importante para mim, com o tempo eu percebi que eu fiz da sua vida um inferno e peço desculpa por isso, mais agora eu venho aqui a mando de pessoas acima de mim e você sabe quem são, não é mesmo? - Perguntou.

Eu: Aceito suas desculpas, Daniel. E realmente eu sei quem são, mais sabe o por que deles mandar você aqui? - pergunto -

Daniel: Não sei Gabriella. Precisamos ir agora, vai levar alguém com você? - pergunta -

Eu realmente acredito nele, metade sim, ele fez da minha um inferno mais a outra não. Ele me fez tão bem e ao mesmo tempo tão mal. Mais e aquele ditado: as pessoas mudam. E ele mudou e pra melhor. Pelo simples fato de não vir com agressões e brutalidade e eu vejo em seus olhos que ele mudou.

Eu: Vou levar sim e acho que você sabe. - Digo e dou um sorriso de lado.

Daniel: Cara, você sabe que eles não gostam de mim né? - Perguntou.

Eu: Posso fazer nada meu bem, somente aceite. - Digo dando de ombros.

Daniel: Ok, agora precisamos ir. Estamos atrasados. - Diz.

Eu: Daniel. - Chamo.

Daniel: Sim. - Diz.

Eu: Obrigada. - Digo e abraço ele.

Daniel: Agradeça depois. - Diz e rio.

Eu: Ok. Deixa eu trocar de roupa. - Digo.

Daniel: Tudo bem, vou ligar para eles vir aqui. Agora corra! - fala e ri -

Ele realmente mudou. Até que ele ficou mais gato e mais maduro.

Corro para o quarto e quando chego na porta, abro a mesma devagar e vejo que os dois estão dormindo, bom pra mim. Troco de roupa rápido e passo desodorante e perfume e pego minha bolsa de armamento. Saio do quarto e vou para a sala e vejo meus irmãos, irmãos de coração.