Retorcia minhas mãos pela enésima vez, estávamos naquele carro a quanto tempo? A cada minuto eu ficava mais nervosa. Mas afinal por que eu estava tão nervosa? Bem, acho que é porque é minha noite de núpcias - Okay eu sei que não faríamos nada, nem cogitaria essa ideia mas não posso evitar o nervosismo, pela primeira vez ficaremos sozinhos, sozinhos, sem nenhum empregado ou alguém para me impedir de perde a sanidade não haveria ninguém e isso era o que me assustava o que aconteceria com nos dois sozinhos...
- Nervosa? Ele perguntou me despertando dos meus devaneios olho para suas íris azuis esverdeadas e assinto me sentido uma idiota. Para minha surpresa ele pega minha mão que estava retorcida na outra, e a segura firme entre seus dedos. Quase que imediatamente sinto meu coração bater mais forte e minha mão começa a formiga, eu não conseguia entender como Henrique fazia meu coração saltar com um simples aperto de mão.
Seguimos assim por todo o percurso, não falamos nada um com o outro mas acho que não seria capaz já que controlar os impulsos do meu coração já era uma tarefa árdua demais. Ele não soltou minha mão...
A casa era simples nada do que eu esperava, pensei que seria um palácio clamoroso, rodeado de ouro e prata e repleto de diamantes mas não, era uma simples casa de campo um pouco maior que minha antiga casa. Mas era linda muito melhor do que tudo que eu tinha imaginado o jardim era tão belo assim como o da minha mãe. - Meus olhos se encheram de lágrimas ao lembrar do cuidado que minha mãe tinha com seu belo jardim, ela amaria esse.
- Está tudo bem? Não gostou? Sei que não... o interrompi.
- É perfeito. Sorri e ele me retribuiu o sorriso.
Henrique dispensou o motorista e seguimos porta a dentro. Lá dentro era ainda mais hospitaleiro, a casa era decorada com várias rosas, o sofá era branco com almofadas coloridas as paredes de uma cor bege davam um ar aconchegante a casa, pela primeira vez me senti bem, me senti como se estivesse em minha casa, no meu mundo e não sendo obrigada a viver uma vida que não era a minha. Me permiti olhar para Henrique que tinha um sorriso bobo nos lábios.
- Pensei que gostaria de um lugar mais discreto. O olhei abismada. Era ele? Ele havia planejado tudo aquilo?
- Foi você? Ele riu.
- Acha que eu perderia meu tempo arrumando alguma coisa para você? Foi Margareth eu estava para pular da janela. Bufei, claro que não havia sido ele, até parece Anna! Você que é burra.
- Ahh... Claro seria burrice minha espera algum gesto de cavalheirismo vindo da sua parte, com licença. Segui para a porta onde imaginei ser o quarto e graças ao céus era realmente o quarto. As paredes eram da mesma tonalidade da sala havia uma cômoda de madeira bem escura com um abajur do lado direito da cama e a colcha era florida ( Por que será que isso não me surpreende?)
Já estava a meia hora tentando tirar aquele vestido imenso e a cinta já estava me sufocando, estava a ponto de rasgar aquele vestido e aquela cinta maldita quando o dono da voz aveludada perguntou:
- Problemas Carter? Não pude evitar, meu corpo todo se arrepiava só de ouvir sua voz.
- Não! Tentei ser o mais seca possível. Ele se aproximou tirando minhas mãos dos botões do vestido e delicadamente foi desabotoando de um a um, eu podia sentir sua respiração muito próxima, minhas mãos já estavam suadas e meu coração parecia que ia pular pela boca quando ele desabotou o último botão. Ficamos parados por alguns minutos sua respiração ainda batia em meu pescoço fazendo com que até os pelos que nem sabia que tinha ficassem arrepiados. Num súbito de sanidade me afastei.
- Obrigada.
- É só chamar, quando o assunto é tirar roupa eu só quase um especialista. Revirei os olhos enquanto ele ria, fui até o pequeno banheiro que era do lado do guarda -roupa, pelo menos eu esperava que fosse um e graças a Deus era. Tirei a cinta e depois o resto da minha roupa e entrei na banheira permitindo meus músculos relaxarem.
- Ele só pode ser bipolar. Concluí depois de quinze minutos. Henrique deveria ser bipolar, uma hora até que ele era legal e na outra simplesmente se transformava em um babaca, parecia que a cada vez que ele era legal comigo sua babaquice ficava duas vezes pior, e isso era insuportavelmente frustrante...
Depois de meia hora sai da banheira me sentindo muito melhor. Vesti o roupão e fui procurar um camisola na minha mala. Oh Deus! Foi a primeira coisa que pensei, eu mataria Lucca esganaria com minhas próprias mãos. Todos absolutamente TODOS os meus camisolas eram transparentes demais ou curto demais ou transparente e curto demais, ele não poderia ter feito isso comigo. Pensei em ficar com o -roupão mas ele já estava todo molhado, suspirei e amaldiçoei Lucca em pensamento enquanto procurava uma camisola. No final acabei pegando uma florida de alcinha com alguns detalhes pretos era curta mas pelo menos não era transparente.
Sai do quarto bufando me sentindo completamente exposta e claro quem estava na cama? Henrique, para minha noite ficar perfeita.
- Adorei a camisola. Ele sorriu aquele maldito sorriso de lado, bufei, quando ia sair do quarto quando ele me chamou.
- Aonde vai? Mais uma vês um sorrisinho presunçoso brilhou em seu rosto.
- Beber água, e espero que quando voltar suas coisas estejam no sofá porque é lá que vai dormi.
- Ate parece gatinha. Revirei os olhos e segui para a cozinha, a noite seria longa.
Mais um capítulo, desculpe pela demora das postagens. Não esqueçam de comentar. Beijos😘😘😘 Fiquem com Deus.
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Grávida de um príncipe
FanfictionE se você fosse a única provedora de uma família de seis pessoas? E se seu pai estivesse doente? E se você só tivesse 17 anos e o mundo nas costas? E se uma noite mudasse toda a sua vida? E se você ficasse grávida? Mas não grávida de um homem qualqu...