Quem é você?

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Acordei totalmente atordoada. Que lugar era aquele? Mas o meu susto foi maior quando virei para o lado e encontrei um homem comigo.

- QUEM É VOCÊ? Gritei.

- Está louca? Para de gritar. Ele colocou a mão na cabeça.

Olhei para mim mesma e foi aí que notei que estava nua, completamente nua. Um homem que definitivamente eu não conhecia estava na minha cama, eu estava nua. Aí meu Deus!!! Não pode ser, não, não e não. O que eu fiz? Peguei o lençol e enrolei meu corpo, aí que eu percebi ele também estava nu. O que eu fiz meu Deus?

- Não, não pode ser. Andava de um lado para o outro enquanto tampava meus olhos.

- O que não pode ser garota? Sua voz estava irritada. Mas afinal quem era ele?

- Por favor, se cubra. Ele riu na minha cara, aquilo me irritou. Quem ele pensa que é?

- Do que está rindo?

- Garota, não seja ridícula, você já me viu assim ontem e não reclamou. Abri a minha boca em um perfeito O. Então era verdade, nos fizemos aquilo. Onde eu estava com a cabeça? Flashes começaram a aparecer na minha mente. Não acredito era verdade. Me sentei na cama me sentindo tonta. Não posso acreditar, eu não quero acreditar, eu nem o conhecia.

- Você está bem?

- Eu...eu. A gente...bem a gente dormiu junto? Minha voz estava trêmula assim como minhas mãos.

- Gatinha, a gente fez mais do que dormir. Mas se você quer chamar assim. Bem sim. Eu não sei o que havia me dado só sei que começei a chorar, eu havia dormido com um completo estranho, quando estava completamente bêbada. Era tudo culpa minha eu sabia que não deveria beber. Por que eu fiz aquilo? Por que eu estava ali?

- Você ta chorando? Por que você tá chorando. Ele se ajoelhou na minha frente.

- Eu não podia ter feito isso. Eu...eu era bem...

- Virgem. Fiquei vermelha quando ele disse aquilo, ele passou a mão em meu rosto limpando minhas lágrimas, o que me fez ter uma sensação nova, e gostei daquela sensação.

- Como você soube? Ele apontou para o lençol e eu pude ver a mancha de sangue, acho que fiquei mais vermelha do que já estava. Tinha como ficar pior?

- Eu não podia ter feito isso.

- Chega!!! Você já falou isso. Nos já fizemos. E daí que você era virgem? Me levantei da cama já irritada.

- E daí? Pode não ser uma coisa importante para você, mas para mim é. Eu não deveria ter bebido e não deveria ter me deitado com você. Um babaca egocêntrico.

- Garota, olha bem o que você fala.Você pode se arrepender depois.

- Mais do que estou arrependida? Ri debochada, que cara mais ridículo.

- Você não pareceu está arrependida ontem. Aquele sorriso no rosto dele me irritou, babaca.

- Me deixa em paz. Pequei minhas roupas ou o resto delas. E fui no banheiro me vestir, não conseguia parar de pensar no quanto eu havia sido idiota a ponto de me entregar a um cara que nem conheço. Não sabia o que doía mais a minha cabeça ou minha consciência.

- Garota sai desse banheiro. Sua voz estava irritada, aquele cara devia ser completamente bipolar uma hora ele até que é gentil na outra é um completo babaca. Sai do banheiro e ele estava com uma cara irritada.

- Vo me arrumar e te levo para casa. Sua voz ainda continha irritação só que estava mais calma.

- Não vou embora com você!

- E acha que vai como? De ônibus? Olha para você. Olhei minha roupa e percebi que estava rasgada.

- Me espere. Assenti eu não tinha escolha.

Ele saiu do banheiro e o segui até o carro, ele estava com um capuz na cabeça o que eu achei bem estranho mas não comentei.

- Onde é sua casa?

- Xxx. Passei o endereço da casa de Jes, não poderia ir para casa nessa situação.

- Qual é o seu nome? Ele me perguntou

- Anna.

Não nos falamos depois disso, nem queria mais olha-lo. Ele me deixou na casa de Jes e nem nos despedimos, simplesmente sai do carro, e desejei nunca mais vê - lo.

- Olá querida. Como está?

- Bem Joana. E você? Ela sorriu para mim, e passou a mão no avental.

- Estou bem querida. Quer que eu chame Jéssica?

- Por favor. Ela está dormindo?

- Não querida, pode subir.

- Obrigada Joana.

Subi as escadas ainda totalmente envergonhada pela minha roupa rasgada. Cheguei no quarto e Jes estava deitada olhando o nada.

- Jes?

- Na! O que faz aqui? Ela perguntou totalmente surpresa.

- Jes eu... Não sei o que me deu mas não consegui completar a frase e desabei em lágrimas. A ficha de que eu tinha perdido minha virgindade com um completo desconhecido, parecia ter finalmente caído. Jes se aproximou de mim e me abraçou sem questionamentos, e era isso que eu gostava em Jes ela sabia o momento certo de calar a boca. Deitei minha cabeça em seu colo e ela passava as mãos em meu cabelo, não falamos uma palavra durante minutos ou talvez horas.

- Na. O que aconteceu? Sua voz estava preocupada.

- Eu ... bem... eu dormi com um cara ontem.






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