O rosto de Margareth estava transfigurado, seu olho estava rojo e seu rosto cortado. Foi aí que eu me toquei era culpa minha, seu rosto está assim era culpa minha. Me senti péssima e tentei segurar as lágrimas que ameaçavam sair.
- Margareth eu... Ela me interrompeu.
- Não há nada a ser dito. Eu falhei me desculpe. Sua voz não continha raiva, como era de se esperar, que ela estivesse gritando comigo, me insultando com palavras chulas. Mas não sua voz contém pena e talvez uma pontinha de dor. Naquele momento me senti o pior dos seres humanos, só pensei em mim e como Margareth havia me traído, mas ela enquanto seu rosto era transfigurado sentia culpa por disser onde estava. Num impulso a abraçei, incapaz de transmitir a dor que estava sentindo com palavras.
- Eu sinto muito. Eu...
- Estou bem Anna. Eu vou ficar bem. Nos soltamos e olhei para seu machucado.
- Quem fez isso com você? Supus que fosse a rainha, que havia feito isso com Margareth. De repente toda a minha raiva se canalizou na única pessoa que tem culpa nessa história a quem nos devemos referência a rainha.
Lucca chegou com um pacote na mão. E Margareth fez um sinal de depois conversamos, só assenti.
Quando me olhei no espelho quase cai para trás. O vestido azul claro simples que colocaram em mim era apertado no busto e folgado na barriga, a minha pequena barriga que já começa a dar seus primeiros sinais de gravidez. Ele era absurdamente deslumbrante, nunca havia usado uma coisa dessa na minha vida, nunca havia me sentido tão bonita como me sinto agora. Apesar de simples ele tinha um detalhe com pedras, e o tecido era leve como se flutuasse. Meus cabelos negros estavam meio presos cheios de cachos. Minha maquiagem era leve como se não tivesse passado nada, mas ainda assim bonita. Naquele momento realmente me senti como uma verdadeira princesa.
Aquela ideia de realeza ainda me era assustadora, ainda não conseguia lidar com a ideia desse novo posto.- Você está absurdamente linda. Todos iram ficar de queixo caído com a nova princesa, principalmente o príncipe. Príncipe ele iria? Claro né tola, claro que ele estará lá. Estava tão preocupada com outras coisas que não havia pensado na possibilidade de Henrique está lá, aquela novidade fez meu estômago revirar eu não sabia distinguir se era de excitação ou medo, ou talvez os dois. Lucca me conduziu até a Limousine e dei uma última olhada em Margareth que me desejou um "Boa sorte" mudo. A Limousine era incrível nunca havia entrado em algo tão luxuoso na vida, seu banco de couro com coroas bordadas nele deixava claro o lugar para onde eu estava ainda é no que me transformaria.
- Primeiro você será apresentada aos nobres e depois ao povo. Sorria querida você está deslumbrante. Por algum motivo não conseguia sorrir, o frio na minha barriga e o nervosismo não me permitiam tal ato.
- Estou nervosa. Confessei.
- Vai dar tudo certo, você está maravilhosa. Lucca sorriu para mim, um sorriso reconfortante e me permite relaxar um pouco.
Quando chegamos ao local minhas mãos estavam suadas, e sentia vontade de vomitar. Lucca segurou minha mãe e me conduziu até a entrada, mas não consegui reparar nos detalhes estava nervosa demais para reparar em qualquer coisa, eu só queria ir embora.
Na minha frente estava Henrique, com um terno preto e uma gravata azul, ele estava absurdamente lindo, e vê -lo fez meu coração dar um salto. Lucca entregou minha mão trêmula a Henrique que sorriu cafajeste.
- Tenho que confessar que não está nada mal.
- Sua aparência não é desagradável. Ouve uma batida no microfone e olhamos para Lucca.
- Quero lhes apresentar a nova princesa. ANNA CARTE. Ouvi vários aplausos e só então reparei na multidão que me cercava. Mulheres bonitas com seus vestidos de gala, homens com seus ternos de grife. Aquilo vez meu estômago revirar, nunca havia visto tantas pessoas assim na minha frente muito menos com todos os olhares voltados para mim, senti a cor subindo em meu rosto e o suor frio na minha mão. Quando terminou a sessão de aplausos eu sabia que tinha que falar alguma coisa,mas era como se não tivesse voz, eu fiquei paralisada e só queria sair correndo como a covarde que eu sou.
Henrique tomou o microfone das minhas mãos suadas. E o agradeci mentalmente por isso.
- Estamos muito felizes Lucca. Anna está um pouco nervosa né amor? O olhei incrédula, e ele só sorriu para mim. Eu tinha que falar alguma coisa. Mas o quê?
- Desculpe não estou acostumada com tantas pessoas. Mas estamos muito felizes. Sorri em confirmação e Henrique pareceu satisfeito.
- Agora vamos curtir a festa. Ele gritou e a música começou a tocar. Percebi que prendia a respiração quando a soltei num suspiro de alívio.
- Você parecia um patinho assustado. Henrique começou a rir e o olhei indignada.
- Você queria o quê? Não sei lidar com multidões.
- Percebi. Vem vamos dançar.
- Não quero dançar.
- Acho que você ainda não entendeu, aqui você não tem querer. Suas palavras eram amargas, e senti como se fossem mais destinadas a ele do que a mim.
Ele tocou em minha cintura enquanto meus braços passaram ao redor de sua nuca. Dançávamos no ritmo da música evitava ao máximo seu olhar, não sei o que aconteceria se o olha-se.
- Olhe para mim. Isso daqui é um teatro e nos os atores, nunca se esqueça disso. Agora olhe para mim e finja está loucamente apaixonada. Ele sussurrou em meu ouvido o que me vez por um segundo estremecer. Isso daqui é um teatro, ele tinha razão nos éramos apenas atores de uma grande e maldita produção. O olhei e sorri, ele vez o mesmo. Mas quando nossos olhares se encontraram pude sentir meu coração acelerar.
- Está indo bem, agora me beije. Não pude evitar um olhar assustado. Beijar? Não eu não poderia beija - lo, mas enquanto minha mente verificava os motivos para não beija-lo senti seus lábios sobre os meus. No primeiro momento fiquei assustada, mas logo me entreguei ao beijo, era doce mas ao mesmo tempo frio, não havia sentimento até porque não sentíamos nada um pelo outro... Ele apertou minha cintura e eu a sua nuca e nos entregamos aquele beijo.
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Grávida de um príncipe
FanficE se você fosse a única provedora de uma família de seis pessoas? E se seu pai estivesse doente? E se você só tivesse 17 anos e o mundo nas costas? E se uma noite mudasse toda a sua vida? E se você ficasse grávida? Mas não grávida de um homem qualqu...