MINHA! (Concluído)

Capítulo 11

Mich

Acordo com uma dor no corpo, abro os olhos e percebo que estou em um quarto todo branco, tem cheiro de hospital. Olho o meu corpo e tem agulhas nos meus braços e alguns fios que eu não sei para que serve no meu peito e na minha cabeça, olho para o lado e vejo o Nick dormindo, ele está tão lindo, mas parece exausto.

-Ni...Nick_digo com dificuldade, pois, estou me sentindo muito fraca. O Nick acorda assim que falo.

-Que bom que acordou! Você ta se sentindo bem?_pergunta com os olhos brilhando de alegria, acho que é porque acordei.

-Estou me sentido um pouco fraca e com dor no corpo._sinto uma pontada na cabeça e dou um gemido de dor.

-O que foi?_Nick pergunta desesperado.

-Deu uma pontada rm minha cabeça, mas esta tudo bem agora._Tento tranquiliza-lo.

-Tem certeza?_pergunta desconfiado.

-Sim, mas como eu vim parar aqui?_pergunto.

-Você não lembra?_Nick pergunta meio surpreso.

-Eu lembro que fui para uma corrida de moto, ganhei a corrida e como não estava me sentido bem resolvi vim para casa e quando vinha me deu uma tontura, fechei os olhos por alguns segundo e quando abri não lembro mais de nada.

-Você foi atropelada por um caminhão, teve hemorragia e perdeu muito sangue, você bateu a cabeça muito forte e o doutor estava esperando você acordar para fazer alguns exames._Nick explica.

-Agora eu estou lembrando, quando abri os olhos um caminhão vinha na minha frente, não deu tempo sair do meio_digo.

-Sua mãe pensa que você estava vindo da festa bêbada._Nick diz.

-É melhor ela achar isso, se não ela vai me proibir de correr e isso eu não paro nunca, correr é como a liberdade para mim_digo.

-Primeiro, ela vai te proibir do mesmo jeito, porque você caiu de moto. Segundo, a sua moto está destruída_diz a última frase meio receoso.

-Não acredito_digo triste.

-Pode acreditar, mas o que importa é que você está bem_diz ele sorrindo.

-Minha bebê_digo chorando por causa da minha moto.

-Para vai, se quiser eu te dou uma moto novinha._Nick diz me abraçando.

-Serio?_pergunto um pouco mais alegre.

-Sim, eu faço tudo por você._diz sorrindo e fico vermelha na hora.

-Eh...hum..._sou interrompida graças a Deus por minha mãe entrando.

-Filha, que bom que você acordou, já estava me desesperando, você ficou dormindo por quatro dias._Lucia fala chorando e me abraçando.

-Você não me falou que eu passei quatro dias dormindo._olho para o Nick.

-Bem...eu esqueci, vou deixar as duas a sozinhas para conversarem melhor._Nick diz e saí da sala.

-Minha filha, ele te ama, ele não saiu do seu lado um instante._Lucia diz assim que Nick sai.

-Sério mãe?_a olho com um sorriso bobo.

-Sim minha filha, se eu fosse você dava uma chance, ele me falou que gostava de você, mais não sabia como falar para você._diz ela sorrindo.

-Meu Deus mãe, eu não acredito nisso._digo alegre.

ele gosta de me, ele gosta de me.

-Pode acreditar filha e além de ser um gatinho é bem fofo e cuidou de você muito bem, enquato você estava dormindo_Minha mãe diz.

-Vamos mudar de assunto?_digo feliz, porém sem saber o que falar.

_Vamos.

Conversamos de tudo o que aconteceu esses dias que eu estava apagada, ficamos conversando por horas, depois o Nick apareceu com o doutor.

-Pelo visto esta bem melhor_O médico sorrir e me olha.

-Só sinto um pouco de desconforto no corpo, um pouco de dor também e me sinto fraca._digo.

-Bem, as dores no corpo e o desconforto foram devido ao impacto da queda que machucou e feriu muitas partes de seu corpo, já a fraqueza é por causa da perda de sangue e é por isso que você estáta no soro ainda._diz o médico.

-Quando vou poder sair daqui?_pergunto ao médico.

-Ainda vamos fazer alguns exames na sua cabecinha e você ainda estáta muito fraca, por isso você vai ter que ficar algumas semanas aqui._diz o médico.

-Ah doutor, tudo isso?_pergunto desanimada.

-Sim e nem adianta fazer pirraça._faz graça da minha cara.

-Eu não faço pirraça_digo emburrada.

Lucia e Nick choram de tanto rir.

-Não tem graça._digo.

-Tem sim filha, doutor o senhor é uma graça._Lucia diz.

-Obrigado pelo elogio_o médico diz rindo.

-Quando vamos poder fazer os exames._pergunto mudando de assunto.

-Só amanhã, já vi que a paciente está bem, então já vou indo, amanhã eu volto para fazer os exames_o médico se despede de todos e sai.

-Filha eu vou la em casa arrumar uma comida para você, porque essa do hospital é horrível._Lucia diz.

-Vai la mãe e trás nutella._digo animada.

-Ta bem filha e você Nick, cuide bem dela viu._Lucia diz.

-Com certeza, pode ficar tranquila_Nick diz e minha mãe vai embora.

-Nickzinho._o olho sorrindo.

-Que foi? Que cara de quem vai pedir algo é essa?_Nick me desconfiado.

-Ah quer isso, eu só queria que você arrumasse um pote de nutella pra mim._peço.

-Serio? Sua mãe já vai trazer_diz ele.

-Sim, mas ela vai demorar_faço cara de cachorro abandonado.

-Ta bem, vou lá. Não faz essa cara_diz e me dá beijo na testa e sai.

Passo um tempo e acabo ficando distraída com pensamentos aleatórios quando alguém entra, quando eu olho é uma loira bem bonita, com olhos azuis que parece ter uns 28 a 30 anos.

-Quem é você?_pergunto.

-Eu? eu sou a sua madrasta querida, me chamo Margor_diz ela sorrindo.

-Eu não tenho madrasta_falo com raiva.

-Ah querida, eu sou a mulher do seu Pai, eu soube que você tinha se acidentado e vim ver como você esta?_diz ela.

-Quer dizer que o meu pai tem outra mulher? E eu estou bem._digo sentindo raiva.

-Tem, ele trocou a idiota da sua mãe por mim, eu peguei ele de jeito, ele prefere a mim, que sou bonita a sua mãe que ja é velha e feia._diz com um sorriso de merda.

Eu não aguento mais, se não fosse esses fios e essas agulhas eu já teria partido pra cima dessa vagabunda.

-Escuta aqui sua vagabunda, quem você pensa que é pra falar assim da minha mãe?_pergunto com ódio em minha voz.

-Eu sou a mulher por quem seu pai trocou sua mãe e te trocou, ele nem lembra mais que você existe sua bastarda, ele prefere o filho dele, que eu dei e não uma menina idota que nem você, você é so uma vadiazinha._Margor diz com uma voz extremamente irritante.

-SAI DAQUI SUA VAGABUNDA, VAZA, VAI PRA PUTA QUE PARIU._grito.

-O seu pai prefere o filho HOMEM dele, que ele sempre quis._Fala a palavra "HOMEM" bem alto.

-SAI DAQUI AGORA_digo.

-Tchau queridinha._diz e sai.

Eu fico chorando muito, sentindo uma dor terrível e meus olhos começam a arder.

*Revisado*