-Thiago, essa foi nossa despedida. Não vamos mais ficar, sinto muito – sai rápido sem dar chance de ele vir atrás de mim. Fiz o que estava com vontade, mas fui longe de mais.
-Maya, volta – ouvi ele gritar, chamando a atenção das outras pessoas. Podia sentir que ele estava vindo atrás de mim, então corri até meu prédio e por sorte o elevador estava no térreo. Entrei e apertei o botão para que ele fechasse, antes que Thiago me alcançasse. Ao chegar no meu andar, sai do elevador rapidamente e entrei no apartamento. Fui direto para meu quarto e tranquei a porta.
-Como eu sou infantil as vezes – disse. – Agora ele realmente deve me achar doida, uma hora tá na maior pegação com ele e depois de segundos sai correndo dele.
-Maya! – minha mãe me chamou e bateu na porta.
Fui até lá e destranquei.
-Oi mãe, que foi?- perguntei.
-O filho da Natalia tá na sala querendo falar contigo. –ela respondeu.
Não acredito que ele veio até aqui. E agora?
-Mãe, diz que eu to tomando banho- falei meio desesperada.
-O que aconteceu? – ela pareceu curiosa.
-Por favor mãe, depois eu te conto. Eu dei uma mancada com ele, e não quero vê lo agora.
-Se você falhou com ele em algo, ai eu me sinto no dever de manda-lo vir falar com você.
-Mas mãe.. – ela saiu e foi pra sala.
QUE MERDAAAAAAAA!
Logo minha mãe se aproximou denovo, mas dessa vez estava acompanhada do Thiago.
-Pronto Thiago, vocês podem conversar.-
-Obrigada- ele sorriu pra ela, mas seu sorriso desapareceu quando ele olhou pra mim.
Que tipo de mãe leva um menino no quarto da filha? E que tipo de pai não impedia isso? Por que eles não me protegem quando eu realmente preciso?
-Espero que dessa vez você não saia correndo. – ele disse irônico.
Eu não disse nada e entrei no quarto, ele entrou atrás de mim e fechou a porta.
-Por que você fez aquilo comigo? Quer me irritar? – perguntou.
-Eu não queria que você viesse atrás de mim. Eu sei que foi infantil de minha parte, desculpa.- eu não conseguia olhar para seu rosto de tanta vergonha.
-Olha Maya, você realmente foi bem criança, caramba eu gosto de você e pelo jeito parece que você também tem alguma atração por mim, por que se despedir? Por que não continuamos ?- perguntou chegando mais perto de mim.
-Não importa se sinto atração por você ou não, eu não posso ficar contigo- disse.
-Vai continuar com essa? Por que as chupadas no meu pescoço estão doendo.- eu olhei pro seu pescoço e pude ver uma marca roxa.
-Eu não acredito que ficou marcado, não era pra ter ficado.- me aproximei por reflexo pra ver melhor a marca e ele puxou minha cintura, colando nossos corpos. Tentei me soltar, mas ele é bem forte e me prendia em seu corpo só uma mão.
-Me solta! Ou eu...
-Ou o que? – ele disse e mordeu minha orelha.
ÓDIO! Isso é maldade, me tira qualquer defesa.
Ele deu mais uma mordida na minha orelha e desceu a boca para o meu pescoço, dando mordidas no mesmo. Eu me entregava tão fácil a ele.
-Para Thi..- disse quase em um sussurro.
-Agora eu sou Thi? – ele mordeu o lábio e confesso que fiquei um pouco constrangida.- Esquece os outros, é só nós dois agora. Não precisa fugir de mim.
Ele me beijou e não pediu permissão nenhuma para enfiar a língua na minha boca. Agora suas duas mãos estavam no meu corpo. Não relutei mais e envolvi minhas mãos em seu cabelo. Travamos um beijo delicioso, eu estava ficando agitada. Ele percebeu e parou o beijo em minha boca e foi descendo ao meu pescoço novamente e sugou de leve, eu estava toda arrepiada. Ele desceu mais um pouco a boca e começou a beijar meu colo. Levantei seu rosto, mas não reprovei a ação, apesar de eu estar com uma blusa meio decotada. O puxei novamente para que ele beijasse minha boca. Ele me beijou.
-Você é tão linda – ele disse no meu ouvido- E tão sexy.
-Sexy ?– perguntei e fiquei sem graça.
-Sim. – ele apertou forte minha cintura e colou mais nossos corpos, senti seu volume dentro da calça. Eu sorri e mordi o lábio.
-Mordendo esse lábio você acaba comigo – ele me beijou denovo e levou uma mão até meu bumbum. Eu levantei a perna que era correspondente a parte do bumbum que ele tinha apertado. Pude sentir mais o seu membro por debaixo da calça. O volume só aumentava. Ele estava me beijando com mais urgência e eu só correspondia, pois estava ficando excitada com aquilo. Ele colocou a outra mão na minha bunda e impulsionou para que eu entrelaçasse minhas pernas em sua cintura, subindo assim em seu colo. Eu nunca tinha feito isso com algum menino, ainda mais no meu quarto. Coloquei minhas pernas em volta de sua cintura e me entreguei de vez ao momento. Ele deu uns passos até minha cama e me deitou devagar na mesma, ele não parou o beijo.
Levantei um pouco sua camiseta e arranquei de leve sua barriga que era levemente definida. Ele me olhou maliciosamente e voltou a beijar meu colo, dando leve chupadas. Suas mãos estavam na minha barriga, claro que, por cima da minha blusa. Ele abaixou um pouco pequeno decote na blusa, tornando um decote enorme, mostrando uma parte de meu sutiã.
-Thiago! A gente não vai transar- disse um pouco agitada.
-Seus pais estão em casa e não funciona assim Maya. – ele riu e me deu um selinho.
-Então por que abaixou minha blusa? – disse e olhei em seus olhos.
-Pra isso – ele disse e deu um puta de um chupão no meu seio, mas não no bico, só em cima mesmo. Ele nem abaixou o sutiã.
Continuei olhando pra ele, surpresa pela reação.
-Na realidade eu queria poder beijar mais embaixo, mas sei que não posso- ele disse meio triste.
Mas eu já estava na vontade e o queria.
-Não pode por que não quer, por que eu não vou te impedir – sorri maliciosa.
-Maya. Maya – ele riu e apertou meus seios por cima do tecido.
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O menino do outro lado da rua
Fiksi RemajaEla tem 16 anos e esta no Ensino Médio, é desejada pela maioria dos meninos que conhece, é linda e dona de um cabelo longo. Gosta muito de sair para festas e cultiva amigos, mas não vive sem Lucas e Juliana, que estão sempre por perto. Ela já se apa...