Capítulo- 20 Uma chance

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Abri a porta e senti um puxão no meu braço, era Vitor. Como sabia que ele ia fechar a porta, gritei o mais alto que pude e fui surpreendida com um tapa no rosto. Ele fechou a porta.

-Por favor, para – disse chorando.

-Para é? Você me chuta e agora pedi pra eu parar? – disse sarcástico.

-Eu não quero você. E você não pode me obrigar a fazer sexo contigo- disse com raiva, porém ainda estava chorando.

-Maya, Maya. Depois você vai pedir mais.- ele me puxou até a cama e eu me debatia, tentava empurra-lo, chuta-lo, mas quando mais eu rebatia, mais forte ele me puxava, causando uma dor imensa no meu braço.

Fui jogada novamente na cama, e ele veio por cima de mim. Eu não estava acreditando no que iria acontecer, eu iria ser violentada mesmo? Como eu fui tão burra? Chorava sem parar, e implorava para Vitor parar com o ato, eu mal respirava por conta do choro.

Vitor segurava tentava imobilizar meu corpo com uma mão e com outra desabotoava sua calça. Gritei novamente e ele segurou minha boca com força.

-Se você gritar de novo, eu dou um jeito de te deixar desacordada.- disse com raiva.

Eu fiquei com medo de ele realmente fazer alguma coisa pior, tudo bem que o que eu estava passando já era horrível, porém acordada eu ainda tinha chance de me livrar dessa situação. Me calei e comecei a pedir mentalmente que não acontece nada comigo.

-Bem melhor – ele disse e riu.

Quando ele abaixou mais a calça, eu percebi o volume em sua cueca, senti uma vontade enorme de vomitar. Então, quando estava perdendo as esperanças, tive uma ideia, iria tentar engana-lo, para fugir da situação.

-Nossa professor, vendo esse tamanho todo, deu até vontade- tentei fingir mordendo o lábio e me forcei a ficar olhando para seu membro ainda dentro da cueca.

-Eu disse que você ia curtir – ele abaixou mais o seu corpo e beijou o meu colo.

Eu teria que continuar fingindo até ter a oportunidade certa, afinal, agora só teria uma e essa precisava dar certo.

Vitor Hugo soltou uma de minhas mãos e levei essa mão que estava solta em suas costas, arranhando de leve. Ele parou de beijar meu colo e sorriu em resposta, mas ainda me mantinha presa. Precisava de estratégia melhor.

-Me beija, vai.- ele disse e aproximou sua boca da minha, e eu tive que beija-lo. Ele se mostrou extremamente agitado e não me beijou por muito tempo.

Sua mão que estava livre levantou meu cropped e deixou meu sutiã a mostra. Meu desespero aumentou, mas tentei mostrar que estava gostando.

-Gostosa – disse e apertou um de meus seios por cima do sutiã.

-Você que é – disse tentando parecer o mais interessada possível.

-Bate uma pra mim! – disse.

-O que? – perguntei perplexa.

-Foi o que você ouviu, assim eu posso acreditar que você não vai fugir.- falou.

-Eu estaria tentando fugir, se não estivesse gostando- disse.

-Então não vai ter problema em fazer.

-Eu nunca fiz isso, por que não faz primeiro, ai eu aprendo.- afirmei

-Você é virgem? – perguntou e seus olhos estavam vermelhos.

-É..

-Com esse corpão, não acredito- falou entusiasmado. - Tá bom, só por que vou ser o primeiro a te ter.

Meu professor abaixou mais a calça, puxando a cueca junto, só com uma mão, liberando seu membro. Eu olhei de relance e tirei o olhar, senti mais ânsia ainda.

-Olha! – disse e virou meu rosto.

Olhei e depois desviei o olhar para seus olhos e sorri. Nunca imaginei que as aulas de teatro quando era pequena, iria ajudar a salvar minha pele.

Ele começou com movimentos vai e vem em seu membro e sempre conferia se eu estava olhando, depois de um tempo se tocando, observei seu liquido jorrando, sorte que não pegou em mim.

-Merda, ta vendo como você me deixa louco? – falou.

-Agora preciso me limpar, não tenho preservativo aqui e não quero ser pai. Já volto, se tentar alguma gracinha, eu não serei mais bonzinho contigo. – assenti com a cabeça, essa era minha chance.

Ele saiu de cima de mim e abriu a porta. Tinha um banheiro próximo ao quarto, quando saiu eu corri para porta a abri. Quando ia saindo..

- Onde pensa que vai? – Vitor falou.

Sai correndo e ele me alcançou, me debati com toda força e consegui lhe dar um soco no rosto.

-Socorro! – gritava

-Cala a boca- minha cabeça foi jogada contra a parede, fiquei super tonta e já não conseguia me manter mais de pé, caí no chão.

DESCULPE MAIS UMA VEZ PELA DEMORA. VOTEM E COMENTEM <3

                             *Novo personagem no próximo capitulo *


O menino do outro lado da ruaOnde histórias criam vida. Descubra agora