Capítulo doze.

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Alicia narrando:

Eu virei e encarei o CR, quero entender o que ele quer, porque sinceramente eu não to entendendo, o cara tem namorada, me xinga, me bate, e ainda que ter poder sobre mim, vá se fuder viu ?

Alicia: Acho que um beijo né CR ? O que você devia ta fazendo também, ao invés de ta cuidando da vida dos outros ? Tua namorada não ta comparecendo não ?- vi ele fechar a mão em forma de soco e abaixar a cabeça.

CR: Sai dessa piscina agora, Alicia, AGORA

Menor: Ela não vai pra lugar nenhum, foi mal véi- o CR puxou a arma e apontou pra o menor

CR: CALA A SUA BOCA QUE EU NÃO TO FALANDO COM TU NÃO PORRA, NÃO ME OBRIGA A FAZER MERDA NÃO, PORQUE TU É MEU PARCEIRO DE ANOS, MAS SE ME ENCHER DEMAIS, EU PASSO O DEDO SEM PENA.- Agora eu admito que me deu um pouco de medo dele, mas não pelo o que ele faria comigo e sim com o menor.

Alicia: Menor vai pra casa, depois eu falo contigo, eu vou ficar bem

Menor: Tem certeza- ele sussurrou, eu apenas assenti, ele saiu da piscina e eu sai atrás dele, o CR colocou a arma em uma mesinha que tinha lá, eu me enrolei em uma toalha e tava morrendo de frio, aposto que tava roxa, qualquer coisa eu fico roxa. 

CR: É SÓ EU SAIR DE PERTO QUE TU AGARRA QUALQUER UM PORRA ?- ele chegou perto de mim e aperto meu braço.

Alicia: CR, PROCURA NO MEU DEDO A ALIANÇA ? TU TÁ VENDO ? NÃO NÉ ? ENTÃO PORRA, ISSO É PORQUE EU NÃO TENHO COMPROMISSO COM NINGUÉM, NEM COM ELE, NEM CONTIGO, NEM COM NINGUÉM. JÁ DISSE PRA TU LARGAR DO MEU PÉ. NÃO SOU TUA NAMORADA, E NEM TEU JOGUINHO PRA TU JOGAR QUANDO QUER. DEIXA DE SER BABACA.- ele me jogou no chão e veio pra cima de mim.

CR: VOCÊ É MINHA, TU TA ENTENDENDO PORRA ? MINHA ALICIA, MINHA- ele apontou o dedo na minha cara, eu levantei e tentei ao máximo ficar do tamanho dele.

Alicia: EU NÃO SOU DE NINGUÉM, COLOCA ESSA PORRA NA CABEÇA, NÃO SOU DE NINGUÉM, SAI DA MINHA FRENTE CR, VAI BATER NA PUTA DA TUA NAMORADA, EM MIM VOCÊ NÃO BATE NÃO.- eu passei por ele, mas ele me puxou e colou meu corpo com o dele, e me beijou, nenhuma sensação era melhor que beijar ele, porra. Quando eu me dei conta da merda que eu tava fazendo dei uma mordida na boca dele.

CR: TU TÁ LOUCA PORRA?
Alicia: Não sou puta pra tá beijando homem que namora não, não chega mais perto de mim, e não tenta mais atrapalhar minha vida- eu sai correndo pra dentro de casa, e me tranquei no meu quarto. O que porra esses homens têm ? Mania de me beijar, meu Deus! Entrei no banho e fiquei perdida nos meus pensamentos.

CR narrando:
Eu não queria ela, só que também não queria ela com outro, ela era minha porra, só eu podia tocar nela, e beijar ela. Ela era minha e eu não queria ninguém perto dela, eu não ia fazer nada com o menor, porque ele era meu parceiro, mas eu vou bater um lero com ele, se ele vacilar de novo, já sabe. Aquela marrenta chata era minha, e de mais ninguém. Sai da casa dela e subi pra minha puto da vida, o que porra essa menina tava me causando ? Cheguei em casa, eu fui direto tomar um banho e deitar, tava dormindo quando escuto meu celular tocar.

Alicia narrando:
Sai do banho e fui me trocar, coloquei uma camisola de manga longa de ursinho, passei perfume, penteie o cabelo, e deitei, eu tava com um frio fora do normal, e com muita dor de cabeça, peguei o termômetro e eu tava com quarenta graus de febre, e não tinha ninguém em casa.

Liguei para Carolina, pra o meu irmão, pra o menor, pra bruna, pra o caça-rato e ninguém me atendia, eu tava ficando muito mal e não tinha remédio em casa e eu não tinha condições de sair, só me restava o CR pra ligar, chamou duas vezes e ele atendeu.
IL:
CR: alô- falou com voz de sono
Alicia: desculpa te acordar, eu tô muito mal mesmo, tô com febre e muita dor de cabeça, não consigo levantar da cama, não pediria tua ajuda se não fosse necessário, e ninguém me atende.
CR: to indo aí agora
FL
Ele desligou sem me dar chance de falar nada, e eu sentia que a minha febre tava aumentando.

CR narrando:
Eu atendi e ouvi aula voz de quem eu menos esperava, mas quando ela disse que tava muito mal eu não sei o que me deu, eu fiquei tão preocupado, e ouvir aula voz dela tão diferente, me deu um bagui mó estranho. Levantei correndo, coloquei uma blusa só já que tava com uma calça de moletom, coloquei meus chinelos, peguei a chave da moto e desci a mil pra casa dela, cheguei e já fui logo entrando, bati na porta do quarto dela e ela gritou pra que eu entrasse, entrei e quando vi ela toda mal na cama me deu mó vontade de só mimar e cuidar dela, tô muito viado porra, fui até ela ela sentei na beira da cama.

CR: Oi, o que tu tem?
Alicia: Eu não sei- estendi a mão mão e coloquei no pescoço dela, ela tava queimando de febre.
CR: porra, tu tá queimando de febre Alicia, tu comeu hoje ?
Alicia: desde que cheguei aqui não comi direito só bebi, e hoje passei muito tempo na piscina e água tava muito gelada.
CR: como é que tu não come ? Porra, isso faz mal caralho, vamo no hospital, levanta.- ela segurou o meu braço.
Alicia: só quero remédio, não quero ir pra hospital não, por favor.
CR: Ta, mas vou mandar comprar comida e remédio e você vai comer por bem ou por mal, parece criança.- peguei meu celular e liguei pra um vapor, mandei ele comprar remédio, e uma sopa, e trazer nada casa do LD.

Deitei na cama dela e trouxe ela pra perto se mim, fazendo com que ela encostasse a cabeça no meu peito, e comecei a fazer carinho nela.

Alicia: Você namora- ela falou com dificuldade.

CR: só fiz aquela porra pra te  provocar ou sei lá porque, ela sabe que não é nada minha. Agora fica quietinha- ela dormiu, e tava tremendo por causa da febre, eu tava preocupado pra caralho.

O vapor chegou com as coisas e eu fui acordar ela pra comer e tomar remédio. Balancei, gritei e ela não acordava, ela tava desmaiada, peguei ela no braço, peguei a chave do carro, coloquei ela dentro e desci a mil pra o postinho do morro. Eu nunca tive tanto medo na minha vida.

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