CR narrando:
Cheguei na casa da Julia, e ela tava em prantos no colo da Joanna eu fiquei sem entender porra nenhuma, eu ein, mina louca.
CR: O que porra aconteceu ?
Joanna: Ela tá grávida CR, e o filho é seu-
CR: MEU ? MEU PORRA NENHUMA, ESSA MENINA DA PRA METADE DO MORRO E O FILHO É MEU ? EU SOU BURRO NÃO PORRA, TU ACHA MESMO ? USEI CAMISINHA TODAS AS VEZES QUE FIQUEI COM ELA SE LIGA PÔ.
Julia: Eu sou sua fiel CR- ela levantou e gritou com o dedo na minha cara
CR: ESCUTA AQUI, ME RESPEITA SUA VADIA, EU NÃO SOU BURRO NÃO, EU VIM TE PASSAR A VISÃO QUE TU NÃO É MAIS NADA MINHA, BELEZA ? E ESSE FILHO NÃO É MEU, VAI PERGUNTANDO DE CASA EM CASA PRA VÊ SE TU ACHA PORRA, PRA CIMA DE MIM NÃO.- sai de lá puto da vida, essas porra pega bucho e o filho é meu ? Cada uma que me aparece, como se eu fosse burro, ta ligado ? Subi pra boca e o LD não tava lá, sumiu essa boneca, passei rádio pra ele e nada, onde porra esse gay ta ? Meu rádio começou a tocar e era o menor.
IL:
CR: Passa a visão menor
Menor: A GENTE ENCONTROU O LD MUITO MACHUCADO, E COM UM TIRO NA PERNA NA ENTRADA DA COMUNIDADE PORRA, E O ZÉ FALOU QUE FOI O RECADO DO POLEGAR PRA TU E PRA LOIRINHA, ELE TA NO HOSPITAL AQUI DA COMUNIDADE COLA AQUI.
FL:
Eu nem falei nada, peguei minha arma, e desci a mil pra o hospital, esse porra desse polegar declarou guerra, ele não espere que eu fique quieto não, esse viado do caralho.
Cheguei no hospital, o médico que já me conhecia disse que ele tava em cirurgia mas tava estável, e apesar de MUITO machucado ia sobreviver, só ia passar uns tempo de molho, eu assenti, passei a visão pra o menor ficar na cola, e qualquer coisa ligar e fui pra casa da loirinha contar pra ela, do jeito que ela é louca por esse irmão dela, ela vai enlouquecer em casa. Liguei pra ela e avisei que tava colando lá.
Cheguei e já fui entrando sem muito sermão, a Leticia tava deitada no sofá, e a loirinha, a bru, e a Carol tavam descendo as escadas.
CR: Letícia qual foi a última vez que tu viu o LD ?
Letícia: Ele saiu umas seis da manhã, porque passaram um rádio pra ele dizendo que tinha um problema pra resolver no asfalto, porque ?- a loirinha e as meninas me olhavam confusas, e dava pra ver que a loirinha tava nervosa já. To ligado que isso foi emboscada, e quem colocou o meu parceiro nisso foi gente daqui de dentro. esse caralho.
CR: Vou falar logo porque não gosto de enrolação não, encontraram o LD a pouco tempo na entrada da comunidade MUITO machucado e com um tiro na perna, ele ta em cirurgia, ta estável, mas a gente já sabe quem foi, foi o polegar e ele mandou dizer que isso foi um recado pra mim e pra tu loirinha.- Ele chorava muito, as meninas tentavam fazer ela parar mas não adiantava, ela subiu e depois de alguns minutos desceu.
Alicia: Eu quero ir lá agora CR
CR: Vamo- eu sai e ela saiu atrás de mim, subi na moto, ela subiu atrás, e eu voei pra o hospital, ela nem esperou por mim e já foi entrando, vi ela falando com o médico, e quando ele saiu ela começou a chorar muito, e o menor abraçou ela, esses porra não entende que a mulher é minha né ? Caralho, hoje o dia ta foda.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Dama da Noite.
Teen FictionAlicia nunca foi a filha dos sonhos dos pais dela, e por isso está se mudando pra morar com o irmão no Rio de Janeiro, o que ela não sabe é que o irmão é sub-comandante de uma das maiores favelas do Brasil. A partir do momento que ela pisar os pés n...