Capítulo vinte e sete.

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CR narrando:

Eu tava cada dia mais apaixonado por ela, e se pá não tinha como não se apaixonar por ela, vacilei pra caralho com ela, e não pretendia vacilar novamente.

Fiquei jogando com os viado e bebendo, do nada eu senti que alguma coisa tava acontecendo, ai lembrei que tava cheio de filho da puta aqui e a Alicia tinha subido pra se arrumar. Subi pra o quarto e na metade da escada ja ouvi ela gritando com alguém, e sai correndo.

Alicia narrando:

O cheiro dele me enjoava, dava pra ver claramente que ela tava bêbado e drogado, e eu tava sozinha e a música muito alta ninguém ia me escutar.

-ME SOLTA HEITOR- eu me debatia, mas ele era mais forte que eu

-Eu sei que tu quer, porra, para de fazer cú doce porra- eu dei um joelhada no membro dele e ele caiu no chão, eu sai correndo e encontrei o CR na metade do corredor, porque aqui ninguém é princesa que precisa ser salva não, vai vendo.

-O que foi loirinha ?- eu abracei ele, ele me transmitia calma e segurança

-Aquele babaca do Heitor queria me agarrar, eu dei um chute nele e sai correndo 

-Cadê esse filho da puta ?- ele me soltou e saiu andando em direção ao fim do corredor e eu fui atrás dele, quando ele viu o Heitor deitado no chão gemendo de dor com a mão em cima do pau, ele começou a rir- Parece que ela não precisa de ninguém pra defender ela não, mas vou te passar a visão pra tu ficar ligado filho da puta, e passa pra o teu irmão também, se chegarem perto dela, o que eu vou fazer contigo não vai chegar nem perto do que ela acabou de fazer, seu cuzão- ele deu um chute nele, ele levantou com dificuldade e sorriu de lado encarando o CR

-Tu não vai passar muito tempo com ela não, isso eu te garanto

-Sai daqui seu filho da puta- o Heitor foi saindo e virou pra me encarar

- cuidado princesa, nenhuma dor se compara a dor que eu vou fazer tu sentir- as palavras dele me fizeram arrepiar, eu encarei o CR ele veio até mim e me abraçou. 

-Ei, eu to aqui, eu não vou deixar nunca ninguém te machucar, eu prometo- ele levantou minha cabeça e de um beijo na minha testa- eu assenti e sorri 

-Preciso ir me arrumar, e você também devia

- vou expulsar esse verme daqui, e falar com os gay e subo loirinha, tranca a porta de chave ta ?

-Ta certo- ele me deu um selinho e saiu, entrei no quarto, tranquei a porta e fui tomar um banho, lavei meus cabelos e hidratei, sai, escovei os dentes, vesti um conjuntinho de peças íntimas de renda preta, um vestido azul marinho soltinho, tava secando meus cabelos quando escuto batidas na porta do quarto, fiquei com medo de abrir.

-Medrosa, sou eu- ele começou a rir 

-Só por isso vai ficar ai fora viu ?- eu gritei 

-vai loirinha, abre- eu abri a porta e ele tava encostado todo suado, com aquele corpo lindo a mostra, com aqueles cabelos loiros dele bagunçados, af que homem gostoso meu deus.- quer babador ?

-Vou nem te falar nada viu ?- revirei os olhos e entrei no quarto, ouvi a porta fechar e senti ele me abraçando pela cintura- me solta, cê ta todo suado e eu to limpinha- em um movimento rápido ele me virou pra ele, e iniciou um beijo calmo e apaixonado, parei o beijo com selinhos

-Vai se arrumar, vai, to com fome- fiz bico

-Magra de ruim tu- ele me deu um selinho e saiu, terminei de secar meus cabelos, fiz uma make bem básica mesmo, calcei minha rasteirinha branca, peguei uma bolsa pequena e coloquei meu celular e dinheiro dentro, passei perfume e desci atrás das meninas, elas já estavam prontas.

-Boa noite mozissssss- falei descendo as escadas  e a Carol correu pra me abraçar

-Eu soube o que Heitor fez- muito fatalista ela 

-Eu to bem carolina- falei rindo, ela me soltou e a gente foi pra perto das meninas 

-Primeira vez que eu vejo as mulheres prontas primeiro que os homens

-Pois é Ni, gente, cadê a Giovana ?- falei procurando ela 

-Ih, aquele dali na desgruda do menor, ela não fica com a gente não, so quando tu ta- a bru falou toda debochada, essa bruna so da trabalho

-Para com isso, ela só ta com vergonha 

-Ela tava sumida da comunidade, ai do nada aparece, se envolve com o menor, e quer ser tua amiguinha de longas datas, isso é muito estranho.- a Bru via maldade em todo mundo 

-Muito estranho mesmo Li- a nicole falou sussurrando 

-Minha gente, parem de pensar mal da meninas, ela só é tímida 

-Então tá ué, só to avisando que isso ta muito estranho, teu namorado é bem procurado, e isso é muito estranho- a bruna falou, e as meninas concordaram,  fiquei pensativa com aquilo, as vozes altas dos meninos me fizeram despertar. Entramos nos carros, e fomos pra um restaurante muito lindo que tinha lá. O CR estacionou e desceu de mão dadas comigo. Pedimos uma mesa pra dez pessoas e nos acomodamos.

-vocês querem comer o que ?- CR perguntou

-eu quero sushi- falei toda animadinha

-eca, como alguém gosta daquilo ?- caça-rato fez cara de nojo

-como alguém não gosta ?

-comer peixe cru, sebosa demais tu

-caça-ratinho você por acaso quer pegar o meu namorado, porque tem uma implicância comigo- todo mundo começou a rir

-aí quero, essa gostosa combina mais comigo

-porra, tu é fresco pra caralho- o CR falou rindo e me abraçando

-solta ela delicia, você é meu

-Cala aí boca gay, e escolhe- bruto todo esse menino.

Depois de meia hora, pedimos uma barca de sushi, e duas pizzas. Comemos entre brincadeiras e voltamos pra casa. No caminho pra casa meu celular começou a apitar.

"Mensagem de número bloqueado: aproveita esses dias perto dele, porque ele é meu e sempre vai ser, teus dias tão contados princesinha."

Eu sabia que não era a Julia ela não tinha coragem nem capacidade, e sem falar que ela morre de medo do CR e do meu irmão. Devia ser só uma puta dele querendo colocar medo ne ?

Dama da Noite.Onde histórias criam vida. Descubra agora