Capítulo trinta e quatro.

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Gente, me desculpem a demora pra escrever esse capítulo, eu passei pelo oque a alicia e o luiz vão passar, minha mãe faleceu quando eu tinha apenas dois anos, e semana passada fez 15 anos do acidente dela, e eu passei a semana inteira mal, e toda vez que tentava escrever esse capítulo eu chorava, hoje criei força e coragem, e com um pouco de choro, consegui. Mil perdões pela demora. Amo vocês.

LD narrando:

Eu tava rindo vendo a cara de medo das meninas assistindo o filme, meu celular começou a tocar e quando olhei vi que o número era de fora. Me afastei um pouco pra atender e um sentimento ruim me percorreu.

IL:

-Senhor Luiz Dutra ?

-Ele mesmo, quem fala ?

-Aqui é do Consulado-geral do canadá, seus pais acabaram de sofrer um acidente, e lamento informar que os dois faleceram, eu sinto muito.- Ouvir aquilo foi a pior coisa da minha vida, passou um flash na minha cabeça de tudo que eu vivi com eles, de todo o apoio que eles me deram durante muito tempo. Cai no chão, soltei o celular, e só conseguia chorar, vi a minha princesinha chegar perto de mim, e eu sabia, que agora, eu tinha que ser por ela acima de qualquer coisa.

-O que foi meu amor ?- eu não conseguia falar, so chorar, ela pegou o celular.

Alicia narrando:

Meu irmão não falava nada, só chorava desesperadamente, vi que o celular dele tava ainda na ligação, eu peguei pra tentar entender o que tava acontecendo.

IL:

-Senhor luiz ?

-É a irmã dele, ele não ta bem, pode me explicar o que está acontecendo ?

-Suponho que a senhora seja a Alicia, não é isso ?

-Sim, sou eu,porque ?-a aflição já tava grande demais

-Aqui é do consulado geral do canada, lamentamos informas que os seus pais sofreram um acidente, e os mesmo vinheram a falecer- escutar aquilo foi como se o meu coração tivesse se partido, e os meus pais tivessem levado metade com eles- Senhora, eu preciso saber que medidas vocês irão tomar, já que são os mais próximos do casal- eu ja tava me acabando em lágrimas.

-Moço, eu vou dar o número da minha tia, ela vai saber resolver isso, eu e meu irmão não temos cabeça pra resolver isso agora- eu falava entre soluços- o número é xxxxxxxxx-xxxx, o nome dela é Tatiana- dei com todos os códigos necessários, mesmo sabendo que ele sabia

-Tudo bem, ligaremos para esse número, sentimos muito pela sua perda, novamente.

-Obrigada, boa noite.

FL:

Quando desliguei, eu fui pra o lado do meu irmão, e o abracei, como se minha vida dependesse daquilo, um vazio me consumia, todo mundo tava ao redor perguntando o que tinha acontecido, o luiz chorava e batia no chão.

-O que aconteceu meu amor ?- A Carol chegou perto de mim

-A mamãe e o papai, carol.... eles mo-morreram- eu falei entre soluços, ela começou a chorar também e me abraçou

-Luiz, vem pra dentro, por favor- ele levantou rápido, e saiu em direção a porta, eu levantei e fui atrás dele- LUIZ, EU SÓ TENHO VOCÊ, POR FAVOR, FICA COMIGO- ele deu meia volta, deu um beijo na minha testa, e me olhou 

-Eu preciso sair, eu não posso ficar aqui, eu te prometo que eu volto, mas eu não posso- eu assenti chorando, ele virou pra o CR que tava do meu lado- irmão, cuida da minha pequena- o CR assentiu e abraçou ele, a Nicole me abraçou rápido e foi com o luiz. Tava tudo tão confuso, eu ainda não acreditava que nunca mais eu iria ver meus pais, abraça-los, a minha relação com eles nunca foi muito fácil, mas ainda sim eu amava com eles com toda minha força.

O CR me abraçou e deu um beijo na minha cabeça, me sentia segura com ele, mas o vazio me tomava, eu não conseguia parar de chorar.

-Eu sempre vou ta aqui, eu te prometo isso, eu nunca vou sair de perto de você meu amor- ele falou e deu um beijo na minha cabeça 

-Eu não tenho mais eles, eles não vão ver eu casando, eu tendo filhos, ele não vão ta mais aqui, nunca mais eu vou levar reclamações da minha mãe, nunca mais eu vou abraçar o meu pai, e sentir o colo da minha mãe, eles era minha vida, apesar de todas as brigas e desavenças, eles era tudo pra mim- falei chorando- eu to sozinha, eu não tenho mais ninguém.

-Ei, isso não é verdade não loirinha, isso aqui sempre vai ser sua família pô, eu sempre vou ser sua família- ele falou me fazendo olhar pra ele- eu sempre vou ta aqui, meu amor, sempre- ele me selou e me abraçou forte. O caça-rato saiu de perto da Carol que também chorava, ela amava meus pais, e veio pra perto de mim.

-Ei loirinha, olha aqui, a gente sempre vai ta aqui por tu, pra sempre, juro pra tu que você jamais ficará sozinha- eu assenti e abracei ele, fui pra perto da carol e sem dizer nada, a gente se abraçou e chorou, chorou muito, o CR me levou pra o quarto, trouxe um calmante e deitou comigo, até que o calmante fez efeito e eu dormi.

Acordei ás três da manhã e o CR tava acordado do meu lado, vendo TV, eu abracei ele, e lembrei dos meus pais novamente e só consegui chorar, ele só me abraçou e era só isso que eu precisava. Peguei meu celular e fui olhar uma foto antiga que eu tinha com a minha mãe, e mostrei a ele.

 Peguei meu celular e fui olhar uma foto antiga que eu tinha com a minha mãe, e mostrei a ele

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-Ela era linda, princesa, vocês se parecem muito- eu sorri lembrando desse dia 

-Eu nem queria ir pra esse cruzeiro, mas ela e o meu pai insistiram muito pra que todo mundo fosse, o luiz já morava no Brasil, mas acho que ele pediu pra ir viajar e tal né ? Porque ele fizeram questão que fosse a família inteira, e foi a melhor viagem da minha vida, não teve brigas nem nada, meu deus, como eu vou sentir falta deles- eu comecei a chorar novamente, chorei tanto que acabei dormindo.

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