Capítulo trinta e cinco.

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Leiam o meu outro livro amores: Meu melhor erro.

Passagem de tempo: um mês

Alicia narrando:

Um mês se passou, um mês que eu tinha perdido meus amores, um mês que aconteceu muita coisa, muita mesmo.

O menor tinha ido embora do Brasil comandar uma facção fora, depois do lance com a Giovana ele se afastou e enfim, saudade dele.

Minha tinha descobriu o que meu irmão era, descobriu que a Carol tava grávida de um traficante, expulsou ela de casa, disse que não esperava isso do meu irmão, briguei feio com ela também, mas agora, ta tudo bem, a Carol mora com HR, a barriga já ta grandinha, o HR ta bestinha, bestinha mesmo.

Meu irmão ta namorado sério com a Nicole, o Heitor sumiu do colégio, e o CR disse que o polegar ta muito quieto e isso é estranho. Eu tava morando com o CR,

Mas uma vez eu vou ao banheiro vomitar, terceira vez no dia, nada para no meu estômago, eu peguei um remédio pra tomar e vi que tinha pacotes de absorvente, e nessa correria não me dei conta, eu não havia menstruado, não podia ser né ? Liguei pra Carol e pra Bruna e mandei elas virem na minha casa imediatamente e com testes de farmácia, elas chegaram logo.

Abri a porta, e elas olharam pra mim com cara de preocupação, minha cara devia tá horrível.

-Entrem- ela entraram, eu fechei a porta, elas me entregaram duas sacolas, e eu subi com elas atrás de mim em silêncio, entrei no banheiro, fiz xixi nos palitinhos, e coloquei dentro da caixa, tava com medo do resultado de verdade, entreguei as caixas pras meninas e sentei na cama.

-Se você tiver, você sabe que o CR vai ser o melhor pai que essas crianças podem ter né ?- a Bru falou 

-Sei sim, mas essa vida dele, sei lá, não quero que meus filhos cresçam sem pai 

-Amiga, seu irmão ta nessa vida, o meu marido ta nessa vida, o marido da carol ta nessa vida, eu cresci nessa vida, mas tenho certeza que por você e pelos os filhos o CR deixa essa vida- assenti 

-Vamos abrir as caixinhas ? To curiosa- A Carol falou 

-Abre- eram quatro caixas, só pra ter certeza 

-Você ta GRÁVIDAAAAA- elas começaram a pular e me abraçar, um sentimento de felicidade me invadiu, eu tinha um ser dentro de mim, eu ia ser mãe, não dava pra explicar a felicidade, decidi fazer uma surpresa pra o CR, as meninas me ajudaram, imprimi algumas coisas, colei na parede do quarto, coloquei os testes sobre a cama, enchi dois balões, um rosa e um azul, enchi o quarto de corações rosas e azuis, ficou lindo, as meninas se despediram de mim e disseram que mais tarde vinham aqui, tomei um banho, sai, coloquei um conjuntinho de renda branco, passei hidrante, coloquei um vestido soltinho, uma rasteira, fiz uma make básica, passei perfume.

Fiz uma lasanha pra o jantar com o pessoal mais tarde. Eu tava mega feliz, eu sabia que meus pais estavam extremamente felizes por mim, aonde quer que eles estivessem. 

Já tava na hora do CR chegar, subi pra o quarto, e escutei a moto parando, ele gritou por mim e eu não respondi, ele subiu pra o quarto correndo, abriu a porta, e ver a cara dele de felicidade misturada com surpresa, me fez chorar, ele veio até mim e me abraçou me levantando, me rodando. 

Ele me beijou e parou o beijo com selinhos, e eu vi as lágrimas rolando nos olhos dele.

-Isso é sério, loirinha, eu vou ter um filho ?

-Vai meu amor, nós vamos ter um bebê 

-Eu te amo, eu te amo muito Alicia 

-Eu te amo Carlos- ele me selou e me colocou no chão 

-O pessoal vem jantar aqui hoje, vai se arrumar amor- ele assentiu, me beijou novamente e entrou no banheiro sorrindo 

Eu ia ter uma família, nada poderia me deixar mais feliz, eu amava o Carlos, ele me amava, e a gente ia ter um filho, Deus é muito bom, quem ia imaginar que minha vida mudaria tanto ? E em menos de um ano, desci, coloquei a lasanha no fogo, e mandei mensagem pras meninas mando elas virem, o CR desceu espalhando o cheiro maravilhoso dele pela casa, me ajudou a colocar os pratos na mesa, e o pessoal logo chegou, ninguém sabia de nada além do CR, eu e as meninas.

Falei com todos, eles se sentaram na mesa, eu coloquei a lasanha na mesa, e as meninas com um arzinho de riso.

-Antes de tudo, eu quero falar uma coisa pra vocês

-Ai fala logo, quero comer chata- o caça-rato falou e eu mostrei a língua pra ele

-Aconteceu muita coisa nesse últimos meses, eu ganhei uma família, perdi outra, e agora...- fiz um suspense- Vocês vão ser tios, eu to grávida- meu irmão começou a chorar, a Nicole correu pra me abraçar

-Parabéns minha princesa, tomara que ele ou ela puxe a você, porque se puxar ao pai- a Nicole falou, me fazendo rir, todo mundo me parabenizou, e por último o meu irmão 

-Parabéns minha vida, tenho certeza que essa criança vai ser muito amada, e que você vai ser um ótima mãe, que meu sobrinho ou sobrinha, seja lindo ou linda igual você, porque beleza não é o forte do CR- o CR deu dedo pra ele, ele beijou minha cabeça, fez um toque com o CR, e voltou pra o lugar, comemos entre risadas e brincadeiras, terminamos de comer, as meninas me ajudaram a arrumar as coisas, e os meninos foram jogar video-game, fui com as meninas pra área da piscina, até que a gente escuta barulho de fogos, o CR correu e as meninas também.

-O que é isso CR ?- falei enquanto ele corria comigo 

-Tão invadido amor, eu preciso que você fique no lugar que eu vou te colocar e não saia, ouviu ?- eu assenti, ele nos levou até um tipo de porão, e eu fiquei lá com as meninas, a bruna era a única que sabia atirar, então ficou com uma arma

-Carlos ?- ele voltou 

-Cuidado, eu te amo- selei ele

-Eu te amo, loirinha- ele saiu e uma sensação ruim me invadiu.


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