—Eu não acredito que não sabe andar de bicicleta!– bufei– Você estragou os planos.
—Vê se cala a boca e me ajuda a subir nesse cavalo. Esse negócio é muito alto.O ajudei a subir na bicicleta. Coloquei o capacete e o equipamento necessário. Louis segurou com força no volante da bicicleta e me olhou.
—Eu não consigo, Homer.
—Claro que consegue. E é Harry.
—Eu não consigo nem me equilibrar nesse negócio. Que porcaria de ideia é essa?
—Liam vai se atrasar, temos que ir pra casa de alguma forma.
—E por que não pegamos um táxi?– Louis bufou
—Porque é menos divertido.– sorriLouis girou os olhos e olhou para a praça em sua frente. Minhas mãos ficaram sobre as dele e empurrei a bicicleta, acompanhando ele.
—Viu? É fácil.– falei
Louis pedalava devagar e com as pequenas pernas bambas, tentava manter o controle da bicicleta. Até que o soltei. Ele começou a pedalar, e quando percebeu que fazia isso sozinho, um sorriso se formou em seu rosto. As ruguinhas no canto dos olhos azuis surgiram de novo, me fazendo sorrir.
—Eu consegui, Haymitch!– ele berrou
—É Harry!– berrei de voltaA bicicleta tombou e Louis virou seu corpo no gramado. Droga. Corri até ele, que estava com os cotovelos no chão. Dei à mão para ele se levantar, mas Louis se levantou sozinho.
—Pior ideia.– ele bateu as roupas
Louis fez uma careta de dor e olhou para o seu calcanhar. Segui seus olhos.
—Acho que deu um jeito.
Suspirei.
—Vamos pegar um ônibus.
—Alguém já te disse que você anda muito rápido?– arfou Louis
—Vamos, o ônibus já vai passar.Ficamos no ponto de ônibus e, no mesmo segundo o ônibus passou. Subimos no veículo e sentamos num banco. Olhei em frente vi riscado no banco da frente: Harry domina. Olhei para Louis.
—Viu? Nem é tão difícil assim decorar o meu nome. Até um vândalo sabe.
Ele soltou uma risada forçada. Percebi que não demoraria muito para descermos. Puxei a mão dele e fomos até o cobrador. A barba dele estava malfeita ao ponto de ser engraçada. Olhei para Louis e ele soltou uma risada. Agora de verdade.
Chegamos na mansão e vimos a senhora Tomlinson e Liam no jardim.—Vocês já consertaram a porcaria do carro?– perguntou Louis
—Oh, sim.– disse a senhora Tomlinson– Ele começou a soltar uma fumaça estranha. E como foi o médico?Louis entrou em casa sem responder a pergunta da mãe. Ele tinha sérios problemas de bipolaridade. Ela me olhou e eu suspirei sonoramente.
—O doutor pediu para aumentar a dosagem.– falei
—Aumentar? Mas é por causa desses remédios que Lou está desse jeito. Imagine... Aumentar a dosagem.
—Ele estava realmente preocupado, senhora Tomlinson, acho melhor obedecer às ordens do médico.Ela olhou para o chão. Senhora Tomlinson era sempre uma mulher muito polida, e se envergonhou por eu ver suas lágrimas derramarem sobre o seu rosto. Ela suspirou e bateu a roupa do corpo, entrando em casa. Olhei para Liam, que deu de ombros e se foi.
Eu fui para casa, acho que não teria mais necessidade minha naquela casa. E como eu sempre faço, pego um ônibus e demoro um tempão para chegar, já que o trânsito da minha cidade não colabora.
Abro a porta de casa e a minha mãe sorri para mim. Vi um buquê de rosas brancas em cima da mesa. Rosas brancas são as minhas preferidas, pelos meus olhos, são a flores mais bonita entre as outras. Peguei o buquê e não vi bilhete.
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Strong >> l.s
FanfictionOnde Harry é babá do famoso filho de um dos maiores empresários do mundo, Louis Tomlinson.