• 14 •

577 62 60
                                    

As luzes se apagam

Hayes Grier Pov

Estávamos muito próximos, eu sentia sua respiração se misturar com a minha, seus braços apertavam meu tórax com força em um abraço aconchegante. Minhas mãos apertavam sua cintura e a cada vez que eu apertava com mais força ele arfava, confesso que aquela imagem me excitava de uma forma que nenhuma garota já mais me excitou, a inocência dele era algo completamente novo para mim.

O mesmo que mantinha sua cabeça deitada no meu peitoral me olhou e sorriu, não resisti e sorri abertamente, seu olhar e suas feições só transmitiam uma coisa: felicidade. Era algo novo pra mim, ver que eu podia deixar alguém feliz só por estar próximo, aproximei meu rosto e vi ele começar a ficar nervoso.

Suas mãos apertaram minhas costas com força, sorri com seu gesto mas logo meu sorriso foi desmanchado. Aaron fez algo que não devia, ele prendeu seu lábio inferior entre os dentes, esse gesto me deixa louco, completamente excitado e vindo dele duplica o efeito sobre mim, tenho que confessar que ele desperta algo em mim que ninguém jamais despertou.

Resumindo; eu nunca senti nada perto do que ele me faz sentir, ninguém nunca me tratou da forma ele me trata.

Levei meu polegar ao seu lábio inferior o libertando que seus dentes, ele estava nervoso com a minha presença tão próxima dele, mas eu queria que ele ficasse tranquilo, então sorri mas de certa forma o sorriso saiu malicioso, eu falei que esse gesto me deixava excitado sendo assim pensamentos impuros passam por minha mente, ele corou fortemente e sorriu de lado.

- Não faça isso ursinho - Falei de uma maneira calma.

- Des-desculpe - Ele ficou ainda mais vermelho.

Aquela imagem de Aaron tão inocente e tão vulnerável, despertou uma vontade de tê-lo sempre em meus braços, de protegê-lo e afasta-lo de todos os perigos, eu não tinha percebido isso antes mas agora está tudo muito claro, eu realmente sinto algo além do que só amizade por Aaron, e se eu realmente quiser transformar essa amizade em algo à mais eu terei que me posicionar, que se foda o que os outros pensam ou vão pensar, só uma coisa importa agora a felicidade de Aaron e com isso a minha também, pois sua presença me deixa demasiadamente feliz.

Quando dei por mim, meus lábios já estavam em contato com os lábios quentes de Aaron. Pedi passagem e ele cedeu, demos início à um beijo calmo e intenso, senti suas mãos subirem por minhas costas chegando ao meu pescoço. Apertei sua cintura e senti ele arfar entre o beijo, ele beija tão bem, oh Deus, eu estou apaixonado apaixonado por esse nerd charmoso que provoca novas sensações ao meu corpo a cada toque que ele dá.

Mas eu não sou gay, só sinto isso pelo Aaron, só ele me deixa assim tão vulnerável. Rompi o beijo quando eu vi que tudo havia ficado escuro, e um barulho de vidro quebrando havia dominado o local. Aaron me abraçou ainda mais forte, e eu o
abracei de volta, protegendo-o.

- O que tá acontecendo? - Cameron ascendeu a lanterna do celular.

- Aparentemente nada - Nash disse olhando envolta.

- Ahn? Como assim? - Aaron abriu os olhos - E o barulho que ouvimos?Ou foi só eu? - Ele me olhou assutado.

- Não, também ouvi - Beijei o topo da sua cabeça.

- Também ouvi - Nash e Cameron falaram uníssono, vindo até nós.

No mesmo instante a mesa levitou e foi arremessada contra a parede do outro lado da estufa, as cadeiras começaram a tremer e os objetos a levitar. No mesmo instante Aaron, Nash, Cameron e eu começamos a correr para fora da estufa.

School of HorrorsOnde histórias criam vida. Descubra agora