07.: Um Pouco De Paz... Será?

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[Narrado por Bryan]

+ Flashback +

Flávio se aproximou e soprou o ar quente no espelho por inteiro, fazendo toda a mensagem ficar bem clara, e no fim, o símbolo da mão segurando uma esfera.

"Aliados foram escolhidos.
O dia da Redenção chegará,
e o mundo estará perdido.
A perdição estará a postos além da vida.
Enfrentarás o que há, decadente de justiça.
O fim do templo e lar está mais próximo do que se acredita."

Logo a mensagem se apagou sozinha, e o espelho ficou tão limpo que parecia novo. Fiquei paralisado olhando para aquele espelho com meu coração muito acelerado. Flávio se virou, mas seus olhos foram além de mim. Ele veio na minha direção, mas passou direto, indo até o box. Ele pegou um papel preso na porta.

Flávio: — Não acredito... Olha isso! — ele abriu e era a mesma carta com aquele símbolo estranho, a qual ele jogou pela janela.

Oliver: — Puta que me pariu... Isso daí é coisa satânica.

Flávio: — É bem possível que seja mesmo.

Eu: — Mas quem deixou isso? Ninguém entrou aqui além de nós.

Flávio: — Pode ser aquele tal de Lucas.

Eu: — Não, ele é muito tapado pra fazer isso sem ser percebido.

Olly: — Ou... podem ser aqueles médicos estranhos. Eles já entraram ontem, se lembra?

Eu: — Sim. São suspeitos. — peguei a carta das mãos do Flávio e a abri.

Flávio: — Provavelmente foram eles. Ontem na praia, encontrei um menino.

Eu: — Phabricio, nós o conhecemos. — logo que ele falou isso, me veio a cena que vi quando Alejandro e Rique entraram no quarto. — Ele te disse que tudo começou a ficar estranho depois que foi no hospital.

Flávio: — Como sabe disso? Eu não contei pra ninguém. — ele franziu as sobrancelhas e eu não sabia mais o que dizer.

Eu: — Eu apenas... sei.

Olly: — Sabe o que veio na minha cabeça agora? Os dois sóis. Que nem esses daí que estão desenhados na parte de trás. — ele apontou para a carta e eu a virei.

Ué... Não tinha mais nada escrito ou desenhado além daquele símbolo antes.

Eu: — Isso não estava aqui antes. — Flávio pegou da minha mão de novo e olhou bem de perto.

Flávio: — Dois sóis... Um azul grande e um vermelho menor... É referência a algum filme?

Olly: — Não faço a mínima ideia.

Eu: — Não... não é sobre filmes. — os dois olharam pra mim... — Não sei o que está acontecendo, mas vamos descobrir.

Flávio: — Não.. Vamos deixar isso de lado. Não quero que vocês dois se metam em encrenca, então fiquem quietinhos.

Oliver: — Credo, prenda teu namorado. Eu sou livre.

Flávio: — Ah, sério? Vamos ver o que Márcio acha disso. — Ele foi para a sala e pegou o telefone.

Oliver: — Hum, pode ligar. Ele não manda em mim mesmo. — cruzou os braços. Flávio digitou o número e pôs o telefone no ouvido.

Flávio: — Eaí cara... Sim, sou eu... Não, eu não tô de folga hoje, só vou entrar mais tarde. Hoje só você.

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