21.: Perdoo se Tiver Pegação.

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[Narrado Por Bryan]:

Na mansão...

Depois de escutar aquilo tudo que o Mickael falava, deu pra sentir que ele estava sendo bem sincero. Ao olhar naqueles olhos, tive certeza do arrependimento dele. Acho que não tenho mais motivos pra brigar com ele, já que ele me pediu desculpas e já se sente bem arrependido.

Começamos a conversar sem parar e não parávamos de falar. Nunca conversei civilizadamente com ele. Sempre eram xingamentos e troca de ofensas, mas agora... o clima está calmo e estranho.

Mickael: — Só uma pergunta. Você por acaso já... transou com alguma garota?

Bem... ver garotas peladas eu já vi de monte, mas pegar numa xoxota... ergh.

Eu: — Não e nem penso em fazer isso. Não sou muito ligado em xoxotas. — ele riu.

Mickael: — E como sabe que não gosta se nunca experimentou?

Não complica, garoto. Não curto xoxota e pronto. É um mal a qual eu fui livrado. Mas gosto de algo bem pior.

Eu: — Boa pergunta. Aliás, como você sabe que não gosta de caras se nunca experimentou?

Mickael: — Ah... não sei. Agora tu me pegou. — nós rimos.

Eu: — Respondendo à sua pergunta... não me imagino pegando numa xoxota. Mas quem sabe um dia eu fique bêbado e resolva dar uma escapada de lado. Mas tipo... bêbado mesmo, muito bêbado!

Mickael: — E respondendo à sua pergunta... eu não sei se gostaria ou não, mas... talvez eu descubra.

Hum... isso foi ambíguo? Sim, provavelmente.

Eu: — Isso foi ambíguo, Senhor Mickael? — ele riu e cruzou os braços.

Mickael: — Talvez... Acha que foi?

Eu: — Te conhecendo bem, tenho certeza de que foi.

Mickael: — Então foi. — me deitei de lado virado pra ele e ri. Ele sorriu e olhou pra mim com uma expressão que eu nunca vi nele. Não faço ideia do que seja.

Eu: — Fale a verdade. Você só está aqui porque cansou de usar só a mão pra fazer o trabalho, não é?

Mickael: — O quê??? — ele riu. — Não!!!

Eu: — Então só veio se desculpar mesmo e conversar coisas nada a ver?

Mickael: — Ah... sim. Achei que já estava na hora de abandonar o Mickael irritante, chato e preconceituoso de antes.

Eu: — Já passou da hora, mas... — estiquei minha mão e toquei o ombro dele, descendo lentamente pelo braço e apalpando os músculos durinhos. — É só isso mesmo?

Mickael ficou quieto. Talvez agora meu desafio com o Olly já tenha sido cumprido. Conversar com o Túlio e com o Mickael e tentar fazê-los deixarem de ser preconceituosos e chatos. Olly já conseguiu transformar o Túlio até demais, agora só falta eu transformar o Mickael.

Bem... acho que vou transformar um pouquinho a mais do que o devido.

Desci minha mão direita pelo braço dele e estiquei até chegar em seu abdômen. Acariciei suavemente sua pele e desci bem devagar. Mickael não disse nada, apenas olhava pra baixo, observando minha mão percorrendo seu abdômen em direção à sua bermuda.

Não falei uma palavra a mais pra não fazê-lo despertar daquele transe e interromper tudo. Desci mais um pouco minha mão até o cós de sua bermuda e parei ali. Segurei a blusa branca dele e subi o tecido lentamente, fazendo a pele branca do abdômen ficar à mostra. Ele continuava olhando concentrado no que eu estava fazendo e não mostrou nem um pouquinho de hesitação. Olhei para seus gominhos suaves e passei meus dedos por eles, acariciando-os.

CANAMEDIAM: A Casa Dos 25 Machos Onde histórias criam vida. Descubra agora