Fiquei com seu número

Surpresa

⚠️⚠️⚠️

Atenção

Os capítulos seguintes contém uma alta carga de drama, mistério e finais. Para o seu próprio bem, não leia enquanto estiver sozinha, na deprê, trancada no seu quarto, em uma noite de insônia. 

...

Fazem duas semanas desde a inauguração do sexshop.

FOI UM COMPLETO SUCESSO.

As vendas alavancaram, e nossas páginas nas redes só cresciam.

Duas semanas desde que flagrei Lexa entrando misteriosamente pelos fundos de um Hospital.

A falta de informações só piorava tudo, minha curiosidade atingira um nível doentio.

E pra completar, ela havia tentado a tática de se fazer de desentendida.

Duas semanas que Lexa havia sumido.

Evaporado.

Desaparecido.

Abduzida.

Consultara Octavia durante aqueles últimos 15 dias, para ela, tudo não passava de mais uma armação, e provavelmente Lexa havia percebido que fora seguida.

PORÉM,

Costia teria nos cantado.

Se Lexa estava dando início ao seu plano contra o "anônimo safadinho" nós saberíamos.

Mesmo assim, não poderia confiar 100% em Costia, a morena já havia traído a confiança de todos ali, é uma vaca doida pra cacete.

Minha futura madrasta, com bolhas ao redor dos olhos e a sobrancelha por fazer, desconversava sempre que o assunto "Lexa" aparecia intencionalmente quase despretensioso em nossos diálogos.

"Aaaaaa, você sabe, negócios, negócios, aquela pobre mulher trabalha feito um animal de carga."

Negócios não é mesmo? Essas vadias estão tramando algo.

O inferno é que, eu não conseguia tirá-la da cabeça.

- Clarke... o seu gosto... Ahhh, você é deliciosa. - A voz de Niylah saiu abafada, não era pra menos, já que ela tava com a cara entre minhas pernas. Fiz um som nasal em resposta. - Você quer que eu tente um pouco mais pra esquerda?

- Claro, claro. – Desconversei.

- Vou fazer uma massagem clitoriana que aprendi num livro Chinês.

E se ela tivesse ido embora?

- Tá perto? Tô ficando cansada e você ainda não gozou. - Niylah estava ofegante e meus joelhos encostavam vez ou outra na sua cabeça, desviei os olhos do teto para encarar a loira que tentava devotamente me fazer chegar lá.

- Isso, ISSO. BEM AÍ. - Um gemido fingido soou, isso não era certo. Eu devia estar concentrada e não pensando em...

- DROGA. - Niylah murmurou em frustração, quando seu celular começou a tocar. – Pode ser o hospital... - Ela afastou o rosto e murmurou alguns palavrões.

Salva pelo gongo.

Ela falava ao telefone com frustração e raiva.

- Emergência. Sinto muito, loira. Teremos que fazer isso mais tarde.

Assenti, ainda com as pernas abertas, travesseiros e cobertas cobrindo pequenas partes do meu corpo.

Depois disso peguei a KOMBI e fui até a casa de Octavia. Uma estupidez, estaria bem mais segura em casa.