Cada um recebe o presente que julga merecer

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Sim é a resposta pra vocês que estavam se perguntando se teve "noite feliz", é eu sei, trocadilho fail, mas fiz o melhor que eu pude.
Eu vou pular todas as partes explícitas, okay?!
Tocava alphabet boy na boate e os ânimos de todos foram acalmando, por assim dizer, e aquela coreografia típica de "lagartixa eletrocutada" que todo mundo faz na balada foi substituído por uns alguns casais se pegando loucamente, parecia até o final do filme PERFUME A HISTÓRIA DE UM ASSASSINO, e foi absurdamente fácil fazer o mesmo com o Juliano, não encontrei muita resistência por parte dele provavelmente por causa do whisky. Deus abençoe o whisky.

*prometi não ser muito explícita ai eu paro a narrativa aqui mesmo.

Saímos da boate quando a mesma já tava fechando. Provavelmente se não nos procurassem nos banheiros estaríamos lá até agora. Já era por volta das 6 hs da manhã, estávamos meio cambaleando, meio revirados do avesso, meio descabelados, mas com um sorriso besta de orelha à orelha. Qualquer um num raio de 200km de distância advinharia fácil o que aconteceu.

Paramos na primeira padaria que vimos no caminho. Comemos pão de queijo e café, que foi devidamente vomitado depois. É o preço que se paga por matar parte do fígado 2, 3 dias seguidos.
Pegamos um taxi pra escola, ainda estávamos naquele clima de gargalhar até das folhas que caem no chão. A escola era realmente longe dalí, iria demorar uns 40 minutos com muito boa vontade, pra chegar lá, demorou no máximo 15 minutos para eu simplesmente dormi no ombro do Juliano.

Eu estava em um pomar de macieiras carregadas, havia uma maçã, que aparentava ser boa, algo atraiu o meu olhar, eu a peguei nas mãos, e ela estava toda mole por dentro.
Logo em seguida eu achava uma maçã muito muito vermelha e muito alta, mas era bem pequena tão pequena quanto um morango, mas era algo tão encantador e ao mesmo tempo curioso que eu tinha que pega-la, eu pulei, eu joguei pedras, sacodi os galhos mas nada adiantou, então eu subi na árvore até aquele galho. Só deu tempo de pegar a maçã pra cair lá de cima, não teria machucado se meu joelho não tivesse caído bem em cima do talo da maçã podre, que eu tinha jogado. O talo penetrou na carne e ficou num lugar esquisito, eu puxei com força e acabei deslocado o joelho, doeu tanto que eu esqueci da pequena maçã. Quando eu me lembro dela, ela está grande e tão vermelha quanto antes, ficou tão bonita que tinha até um raio de sol apontando pra ela. E eu mordi com toda força, ela era firme, o gosto era doce, era intenso, estava tão suculenta que escorreu pelos cantos da boca.

Acordei, estava subindo as escadas no colo do Juliano.
- Não queria te acordar, Bela adormecida, não te deixei dormir ontem.

-Até porque, não dava pra voltar pra cá depois das 9hs da noite lembra? Kkkk não dormiríamos nem se quisesse.

- Poderíamos ter dormido sim, tinha um...

-okay, na próxima você decide... tenho certeza que a minha bunda ta com o formato daquela pia...

- kkkk legal, pronto, você está entregue, no mais próximo de casa que temos por mais 2 anos.

-Quantos alunos tem nesse andar além de nós?

-Só a Eliza, aquela estranha de cabelo oleoso da turma de robótica, você lembra dela né Hanna ?

- Entre, aqui, agora.

- Sério Hanna ? Daqui à pouco é hora do almoço e eu não dormi nada, nem você...

- Dormir pra quê ?

- Meu quarto ou o teu ?

- O seu, e você cozinha se passar da hora do almoço.

- Feito

Não É Um RomanceOnde histórias criam vida. Descubra agora