As portas do elevador abriram, e ainda não tínhamos nos olhado nos olhos, ele segurou a porta e eu passei na frente, como ele tinha ficado com o cartão de acesso do quarto e tudo mais eu o aguardei passar e fiquei um pouco atrás pra ver o caminho e que quarto ficaríamos até a metade de Janeiro com ele.
Ele passou o cartão de acesso e empurrou a porta com o pé, pegou gentilmente meus dedos, tomou a minha mala e colocou pra dentro junto da sua e me puxou delicadamente para si, e começou a me beijar, um beijo leve que foi se intensificando conforme eu ia permitindo silenciosamente enquanto eu entrava no quarto de costas, ele não parou de me beijar nem quando fechou a porta, nem quando começou a tirar as roupas, eu estava exausta, mas o queria, o queria muito, o queria desesperadamente, o queria tanto que depois que o tivesse em mim eu poderia morrer, que eu morreria feliz, e ele lia os meus pensamentos com perfeição, nunca precisei pedir nada depois daquele dia de natal, ele sempre sabia com precisão o que eu queria, o que eu precisava, e ele sempre acatava, e eu o adorava por isso.
A única iluminação do quarto, era de algumas frestas das persianas das janelas, e os lençóis da cama de gigante que ficava abaixo das janelas era extremamente macios, e devia ter trocentos travesseiros, que foram arremessados pra fora, os demais detalhes do quarto eu fico devendo, porque sinceramente eu não prestei atenção, sabe, eu estava ocupada, maravilhosamente ocupada.
Eu acordei tão feliz depois da noite de ontem que eu estou sorrindo tanto que já já terei câimbras no rosto, mas não consigo evitar, ele sempre foi ótimo comigo, mesmo na primeira vez, mas ontem foi incrível ou de repente é como a fome, sabe, dizem que quando se tem fome tudo fica mais gostoso, de repente ontem eu estava extremamente faminta.
Não importa em que lado do meridiano estivermos, ele não seria ele se não acordase primeiro, se vestisse, senta na cama e me esperasse com uma caneca de café fumegante, como se soubesse o segundo exato que eu iria acordar. Mas hoje, além do café tinha um carrinho de buffet no pé da cama com um café-da-manhã parisiense perfeito, e eu agradeci por não ter que comer nada gosmento/esquisito logo pela manhã, e ele sorriu como se eu não precise falar pra ele saber.
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Não É Um Romance
Romansa❄Finalizada❄ Estou começando à editar Quando nos apaixonamos por alguém, nem sempre entendemos o que está acontecendo. Algumas paixões vêm pra ficar, mas outras nem tanto. Quando a Hanna conhece o Heitor numa festa de família ela fica encantada por...