Hunt Among Family 2 • spn

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Vale Pov

   Mais uma noite que eu acordava assustada vendo minha mãe me encarando e falando "você me matou", me sentei na cama e passei a mão no rosto sentindo o suor escorrer.

   Peguei a toalha e fui pro banheiro tomando um banho gelado pra tentar relaxar, me sequei e voltei pro quarto pra me arrumar, fui pra cozinha e comecei a prepara o café.

- Você dormiu essa noite? - meu pai perguntou.

- Dormi, eu acordei cedo mesmo. - falei olhando a hora, eu estava acordada já tinha duas horas - Você vai sair hoje?

- Precisa de alguma coisa? - perguntou.

- Que fique com a Faith, preciso resolver uma coisa. - falei fazendo-o me encarar.

- Que coisa, já tem um tempo que você anda estranha! - falou - A Faith já percebeu também.

- Você pode ficar com ela hoje? - perguntei.

- O que você vai resolver? - perguntou.

- Pode ou não, pai? - perguntei.

- Eu posso. - falou.

- Ótimo, o café está pronto, tem panquecas, não deixa ela exagerar no chocolate. - falei colocando o celular no bolso - Possui ir com o seu carro, olha fiz bacon com ovos.

- Posso pelo menos saber pra onde você vai? - perguntou.

- É melhor você não saber. - falei - To indo, amanhã eu volto.

- Você falou se eu poderia ficar com a Faith hoje! - falou me encarando - Não falou que eu ficaria até amanhã!

- Um ou dois dias, é o que eu preciso! - falei já correndo da cozinha.

   Quando cheguei na "garagem" vi o Sam entrando com um carro e ele logo estacionou vindo até mim, tentou me dar um beijo e u desviei dando apenas um abraço nele, o que fez me encarar.

- O que aconteceu? - perguntou.

- Você passou um mês na casa dela, ficou uma semana aqui, depois uma semana lá e volta querendo beijo? - o encarei - Me diz você Sam, o que aconteceu?

   Ele ficou um tempo me olhando e sorri para ele, quando abri a porta do carro ele fechou, o encarei com raiva e abri de novo entrando no carro e fechei a porta com força, fazendo-o fechar os olhos.

- Onde você vai? - perguntou.

- Não importa! - falei.

   Esperei ele se afastar para sair com o carro, quando vi a porta da garagem se fechar respirei fundo e liguei o rádio sorrindo ao ouvir a música que meu pai canta para Faith toda noite.

   Durante o caminho para o centro da cidade eu pensei em tudo o que estava acontecendo e o que estava para acontecer, coloquei o carro no estacionamento e desci segurando o celular.

   Quando entrei no prédio, fiquei olhando em volta e fui direto pra recepção, a mulher estava no telefone e ficou olhando para mim e para outra mulher que estava ali esperando ser atendida.

- Vai demorar muito ai? - perguntei.

- Ela está assim tem quase meia hora. - a mulher ao meu lado falou.

- Licença! - peguei o telefone da mão dela e coloquei no lugar - Quero saber quando vou ser atendida, marquei para as oito.

- Seu nome? - perguntou com raiva.

- Vale Lawhorn. - falei.

- Tudo bem, você será atendida. - falou - No terceiro andar.

- Obrigada. - falei sorrindo e olhei para a mulher - Espero que seja atendida.