Academy

Fifteen

Sun

Depois de muito tentar falar com Moon, já começou me dar dor de cabeça. Parei de tentar e percebi que Jared estava acordado.

—Você ainda está acordado?

—Estou controlando meu tesão diante de uma loba tão gostosa. É difícil para um homem se controlar. Imagina para um lobisomem.

—Então não se controle. — dou um beijo no seu pescoço e ele entende o recado.

Fizemos sexo o resto do final da tarde. Um sexo selvagem entre dois lobos, famintos um pelo o outro. Ele vestiu a cueca no fim do sexo e eu minha lingerie, ficamos com receio de pegarmos no sono e alguém entrar na barraca pela manhã. Foi só eu vestir a camisa de Jared e Lucian entra na barraca todo coberto de neve. Neve?

—Porra, está nevando.

—Nevando? — Jared pergunta sem acreditar e os dois voltam a sair das barracas. —Mas nunca neva. — ouço ele gritar, então saio da barraca.

—Ainda não escureceu? — pergunto.

Jared olha seu relógio.

—Meu relógio parou. Que estranho!

Me abaixo para pegar um pouco de neve nas mãos, e o que era gelo derrete, vira água e escorre pelas minhas mãos. Escondo minhas mãos e estremeço, eu não gosto de neve. Grito para Jared que vou voltar para barraca. Em algum tempo ele entra também.

—O que foi?

—Estou com frio.

—Não gosta de neve?

—Não. Odeio. — Lucian entra na barraca também.

—Vamos dormir?

—Vamos. — digo, e rapidamente me deito, no meio dos dois lobos.

Eles dormem primeiro que eu, ainda estou inquieta. Tento mais uma vez falar com a minha irmã. Quando já estava desistindo ela aparece.

Eu não queria chama-la para vir até aqui, mas eu estava péssima. Não péssima pela noite com Jared, agora eu me sentia mulher, e menos ingênua. Me sentia poderosa, e gostosa. Eu estava péssima pelo meu pressentimento ruim de que alguma coisa muito ruim está para acontecer. E sem dúvida tem haver com Juan, o híbrido que vi mais cedo.

Minha irmã não demorou muito para aparecer e eu a puxei para mais adentro da floresta.

—Tem gente aqui, tem. — falo desesperada, e ela percebe meu pânico.

—Telepatia. — sussurra.

Um homem, híbrido, apareceu aqui hoje. Era como se ele soubesse o que eu sou.

Não deve ser nada. Ninguém sabe sobre nós. Fica calma.

Meu aparelho celular toca, aqui na floresta não tinha torre, acho meio estranho.

—Achamos vocês. — a voz do outro lado me dá um arrepio na espinha.

Escuto um uivo.
Vamos pegar vocês.

—São eles. Eles vão nos pegar.

—Ninguém vai nos pegar Moon. — ela para um tempo para pensar e depois diz, calmamente: —Pode se transformar em cachorro?

—Moon. — adivirto-a, mas me transformo rápido.

—Agora corra, o mais rápido que conseguir. Até a Academia.

—E você?

—Estou logo atrás de você.

Começo a correr, a neve gelava meus pelos, e dificultava muito a minha corrida. Odeio Neve. Moon corria graciosamente ao meu lado. Nojenta.