Fifty Two

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Esse é o capitulo mais feels que eu já escrevi. Muito bonitinho. Recomendo lerem ouvindo uma música bem triste mesmo, tipo alguma da Adele. Eu escolhi Someone Like You. 💖🏵

Sun

Me deitei junto com Land e abracei o meu sobrinho. Eu prometi cuidar dele, e eu cuidarei mesmo não tendo mais perigo. Acabei pegando no sono.

(...)

-Você está tão linda. Não é mais a minha criança. - papai diz, ele está na minha frente. Com a mesma roupa despojada de sempre e aparência fria. Só aparência.

-Papai. - grito e vou ao seu encontro abraça-lo, toco cada parte do seu corpo para me certificar que eu não estava sonhando.

-Você fez a coisa certa.

-Como?

-Você estava disposta a matar Lorde X. Mas você não tem coragem, porque você é o docinho do papai. Estou tão orgulhoso.

Sorrio para papai acariciando sua barba. Ele se parece com meu sogro, Max. Os dois se dariam muito bem.

-Ocean, Land e os gêmeos são as coisas mais lindas que eu já vi. Queria poder pegá-los. Não Ocean e Land, porque o meu nervo ciático não permite. - ele ri da piada boba. -Mas eu fico com eles todos dias.

-Ocean me disse quando era mais nova que conheceu o senhor...

-Eu e sua mãe aparecemos para os quatro. Sem poder claro, mas quem vai acreditar em crianças que dizem que viram seus avós mortos. - pigarreia.

-Como sempre pilantra. - digo ao meu pai que ri, depois ele muda o semblante para preocupado.

-Sua mãe ficou tão magoada ao conhecer a verdadeira megera Meredith. - depois ele volta a sorrir. -Nosso tempo está acabando. Diga a Moon que eu a amo.

-Diga a mamãe que eu sinto a falta dela.

-Lembre-se, você pode vir quando quiser.

-Como?

-Vocês descobriram. Quando estiverem tão conectadas a ponto de serem indescritíveis. Como agora. - ele me dá um último abraço. -Tchau querida.

(...)

Acordei em dúvida se tinha sido real ou só um sonho. Land acordou também.

-Não foi um sonho. - sussurra.

Que? Como ele sabia... Incrível. Como a mãe.

Moon entra recuperada no quarto, seguida de Ocean.

-Filho. - diz e Land corre ao encontro de sua mãe.

Depois de abraçar o pequeno menino, ela vem até mim e me abraça. -Mamãe disse que te ama.

-Papai disse que te ama.

Ela sorri para mim e consigo entender, toda nossa conexão.

-Vamos viajar? - diz.

-O que?

-Eu, você, Luccay, o esquisito do seu marido, a melancia, Land e os seus bebê-coisa.

-Hahaha. - Digo irônica. -Vamos para onde?

Ela sorri maliciosa. -Que tal um lugar bem frio?

-Que tal Finlândia? Papai tem uma casa na floresta lá.

Ela pisca pra mim e pega o celular, disca um número que está na agenda e põem no viva voz.

-Alô filha da noite. - a voz do outro lado transpira gentileza.

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