Forty Three

574 46 9
                                    


Moon Campbell 

2 mêses depois

- Vamos ter que ir de trem de novo, Moon?

- Claro, Luccay

- Não tem outro meio de locomoção?

- Quer ir de bicicleta daqui até lá?

- Por mim, eu vou de boa

Revirei os olhos enquanto coloca minhas poucas roupas dentro de uma mochila.

Já está na hora de voltar.

- Você viu aquele meu cachecol vermelho, Moon? - Luccay sempre não achava alguma coisa

- Está no seu pescoço, Luccay

- Ah é mesmo, obrigado amor - não estou dizendo, é sempre assim


Vou até o banheiro pegar alguns itens higiênicos e quando volto vejo um Luccay olhando para sua mala como se ela fosse um tesouro.

- O que foi? - pergunto

- Está faltando algo  - coloca a mão no queixo - Trouxe mais coisas

Resolvo não me meter, Luccay é mais problemático do que eu, sempre acha que está faltando ou se esquecendo de algo.

- Moon … - lá vem - Você viu aquele meu casaco preto?

- Você tem muitos casacos pretos -  Luccay por incrível que pareça trouxe muito mais roupas que eu

- É aquele que tem detalhes cinza - demonstra com as mãos - Você acha ele ridículo …

- Está na sala, em cima do sofá

- Obrigado, amor - antes de ir deixa um beijo em minha bochecha

- Luccay não tem jeito - sorrio termindo de arrumar minha bolsa e a fechando logo em seguida.

Me sento na cama de casal que tinha ali e começo a olhar por todo quarto.


Foi até bom passar uma temporada por aqui.

Assim que chegamos logo eu e Luccay nos hospedamos em uma antiga casa que já tinha sido da família de minha mãe.

Famíla Campbell.

Aurora Campbell é um nome muito conhecido pelo mundo sobrenatural e através disso as coisas foram até um pouco mais fáceis por aqui.

Achar um parente puro de Dá Atilos ( deus da cura) que foi o mais difcil, e quando achei o mesmo não fez questão nenhuma de me ajudar, mas como eu sou uma pessoa que não desiste nunca, fiquei o perseguindo até o mesmo começar com as sessões de "cura".

Essa foi a parte chata e incômoda da minha viagem até aqui, eu fui com toda minha energia pensando que seria um ritual normal, sem dor, só que a pessoa aqui estava totalmente enganada quanto a isso.

Nunca senti uma dor pior que essa, San Dá Atilos disse que o veneno não queria de jeito nenhum libertar meu corpo e o único jeito era queimá-lo com fogo celestial e a dor para um ser do gelo como eu seria mais do que agonizante.

AcademyOnde histórias criam vida. Descubra agora