Fifty One

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Luccay Carstairs

- A mamãe vai ficar bem né tio Luccay?

- Claro que vai, você fez um ótimo trabalho, querida - sorrio forçado, tentando tranquilizar Ocean

- Será mesmo? - morde seu polegar, em sinal de nervosismo - Nunca tinha feito um feitiço como esse antes

- Não se preocupa - coloco a mão em sua cabeça, acariciando seus cabelos - Agora está na hora de dormir, você se esforçou demais esses dias

- Está bem - sorri se levantando da cama - Qualquer coisa pode me chamar, ok?

- Ok - sorrio - Ocean? - a chamo, antes da mesma sair pela porta

- Sim? - se vira, me encarando

- Obrigado, por tudo que fez pela Moon

- Só fiz o que era para ser feito, tio - sorri, saindo do quarto logo em seguida

Respiro fundo me deitando ao de Moon na cama, ela estava mais pálida e fria do que o normal

- Você poderia acordar logo, meu amor - passo a mão pelos seus cabelos - Está difícil sem você, mesmo só se passando quatro dias - não obtive nenhuma resposta, isso está sendo tão agonizante

Deito minha cabeça em seu colo e respiro fundo, queria tanto que ela me tirasse a base de tapas dali.

- Estou com saudades - sinto algo se mexer, mas nem dou tanta atenção e continuo acariciando a barriga de Moon - Nosso filho também sente sua falta, preferir deixá-lo com sua irmã, desse jeito Land ficará mais seguro

Pego uma das suas mãos e coloco sobre minha cabeça, desejando que ela se movesse para acariciar meus cabelos.

- Moon ...

- Você é tão dramático, Luccay

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Moon Campbell

Parecia que eu estava em outro mundo, minha alma tinha saído do meu corpo e estava viajando em um lugar frio e sombrio.

Olho para meu corpo e não nem um sinal de ferimento ou sangue.

E ainda por cima euestava usando um vestido branco meio estranho.

Tudo isso na verdade estava estranho!

- Estou no inferno? - afinal vários livros que já tinha lido falavam sobre um hipótese do inferno ser frio e não quente

Isso seria bom!
Eu sou um ser do frio e não aguentaria ficar nenhum minuto em um lugar quente.

- O que está fazendo aqui, Moon? - escuto uma voz suave vindo atrás de mim

- Meu Deus! - exclamo - Ai droga! Não posso dizer o nome de Deus em um lugar como esse

- Ainda não é a hora, filha - diz novamente, sinto um vento gélido passar ao meu lado, mas não tive coragem de virar a cabeça para ver o que era - Pensei que não tivesse medo

- Não estou com medo - digo, mas minha voz treme, me entregando

- Do que tem medo, meu amor? - Isso está beem estranho

- De morrer, quer dizer eu já morri, mas ainda estou com aquele receio, sabe?

- Você ainda não morreu, filha da lua

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