Capítulo 11 - O Porto

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  Quando eu entro na sala, deixo a minha sacola no chão e sigo até o centro. Percebo que o Scott estava afastado do resto do pessoal. Amaru me encarava atentamente junto aos outros.

  -Pessoal eu sou Alex Dolevan, o líder de vocês! -Eu disse, fazendo a Amaru ficar de queixo caído.

  -Senhor, você que nos escolheu ou fomos selecionados? -Dylan, um dos Hunters me perguntou.

  -Eu escolhi vocês! A missão de hoje será na Costa Sea. Fui informado que os últimos três carregamentos de peixes com diamantes no estômago foram roubados por inimigos saqueadores. O nosso papel nisso tudo é basicamente encontrarmos eles e os executarmos. Porém, o garoto dos recados pediu para que eu pedisse para vocês serem piedosos e trazerem um deles vivo. -Digo com um tom autoritário.

  -Senhor, quem seria esse garoto dos recados? -Dylan me perguntou.

  -O Francisco. -Repondo.

  -Não acredito que nós seremos liderados por esse babaca! -Amaru disse aos Hunters Dylan e Jorge que estavam ao seu lado.

  -Escute aqui Amaru! Eu sou o seu superior agora, então me respeite antes que eu a faça me respeitar! -Eu digo, vendo que no mesmo instante Scott aparece ao lado dela apontando uma arma em sua cabeça.

  -Senhor, quando você quiser! -Ele disse, enquanto todos estavam sem reação e imóveis.

  -Não é necessário Scott. Abaixe isso imediatamente. -Eu ordeno.

  -Sim Senhor. -Ele me responde, retirando a arma da cabeça da Amaru e colocando de volta em sua cintura.

  -Não sabia que assassinos trabalhavam em operações, SENHOR! -Amaru disse me encarando.

  -Digamos que eu o tenha liberado. Ele é desta equipe agora, e eu quero que todos trabalhem com ele. Entendido? -Eu pergunto.

  -Sim!! -Eles respondem em une-solo.

  -Então peguem as suas coisas que o caminho vai ser longo! -Eu falo, pegando a minha sacola do chão.

  -Nós não vamos fazer nenhum planejamento antes? -Jorge, um dos Hunters me pergunta.

  -Não, pois nos estamos praticamente contra o tempo. -Eu o respondo abrindo a porta da sala e me direcionando rumo ao elevador.

  -Então quer dizer que nós não vamos ter nenhuma tática? -Jorge me perguntou.

  -Não foi isso que eu disse! -Digo sorrindo. -Nós iremos fazer o planejamento à caminho da Costa.

  Depois que eu falo isso todos ficam em repleto silêncio. Chegando ao fim do corredor, nós nos deparamos com o elevador, aonde eu apertei o botão e digitei o meu código para subirmos até o primeiro andar.

  Logo que chegamos ao primeiro andar, caminhamos até as escadas pertencentes a saída, aonde nós subimos, até por fim passarmos pela porta subterrânea com a insígnia de um L.

  Quando eu sai para fora daquela unidade subterrânea, eu senti a brisa do ar bater em minha face e o cheiro da flora pairar o local, me fazendo entrar em um pensamento de que se eu tivesse feito algo diferente, talvez eu não estivesse aqui para sentir o leve pesar da natureza sobre mim.

  Andamos até um jeep que estava escondido entre a mata. Scott sentou-se ao volante, enquanto eu me sentava ao seu lado e os outros no banco passageiro traseiro. Ele deu a partida no veículo, me fazendo pensar em um planejamento ideal para a missão. Penso e repenso durante alguns minutos, até eu me recordar de um game que eu jogava com o meu vizinho Taylor. O jogo era cheio de armas e equipes combatendo entre si.

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