DERICK BENSON
–– Você dorme aqui hoje, de novo? –– Perguntou Jude, com um sorriso completamente indecente no rosto. Quando ela fazia isso eu tinha vontade de simplesmente ataca-la, sem me preocupar com quem pudesse chegar. Não era atoa que praticamente toda a minha redação sabia da gente. Isso não me agradava nem um pouco, mas era quase como uma confirmação de que tudo isso estava mesmo acontecendo. Era tão malditamente surreal, como se fosse tudo um sonho, que eu não me lembrava de como conseguia transar com outras pessoas, a não ser Jude, muito menos Belinda. Fazia tempo que eu não me lembrava da minha ex Noiva, isso era bastante incomum, principalmente a antipatia que eu pensava nela e em Stephan.
–– Hoje não, gata! –– Sussurrei, não querendo realmente falar aquilo, mas saindo da minha boca assim mesmo. Dei um pequeno beijo em sua boca, abotoando a minha camisa.
Jude não falou nada, apenas transformou seu sorriso safado em algo entre contrangido e frustrado. Eu entendia ela, mas precisava me reconhecer; estava adorando ficar com Jude e não quero que acabe, minhas noites são ótimas com ela do lado, e seu quarto é como se fosse um santuário todo bagunçado que minha neurose não põe os olhos. É um bálsamo, mas eu não podia me iludir assim, tudo na minha vida dura muito pouco, e da última vez que eu tentei dormir em casa, acabei ligando para o seu telefone no meio da madrugada extremamente gelada porque o porteiro não queria me deixar subir. O energúmeno era novato e não me conhecia.
Eram duas semanas com Jude ao alcance da minha mão, meia mexida e eu já a tocava. Porém, voltar a ter vida de universitário não era a minha praia, e muito menos continuar fazendo sexo com possível plateia. Raquel, colega de quarto e amiga de Jude, sempre batia na porta antes de passar a chave e entrar, acontece que nessas horas eu já não conseguia parar, já era esforço o suficiente diminuir o ritmo e nos cobrir com cobertor, fazer Jude ficar calada então nem se fala. Então, basicamente nós transavamos com plateia, e era extremamente horrível. Bem, horrível não, por que isso não fica horrível com Jude, mas era desconfortável não fazer o que eu tinha vontade; pegar seus cabelos empurrando sua cabeça, enquanto eu devorava sua boca, e a comia por trás.
Porra! To duro!
–– Por que você está olhando para mim com essa cara?
–– Você está acabando com a minha sanidade.
–– Bom, levando em conta que você está duro, eu realmente acho que o seu pensamento está acabando com a sua sanidade. Mas, eu posso fazer algo por você.
Olhei para baixo, lembrando-me que estava apenas de cueca e camisa.
–– Está retirando a sua culpa, gata?
–– Ah, não, apenas lhe incentivando a deixar-me te ajudar.
Chegou perto de mim, passando sua mão pequena por toda a extensão do meu pau, em cima da cueca.
–– Nós não temos tempo. E, eu também não poderia te deixar molhada para todo mundo na redação sentir seu cheiro.
–– Vamos lá, senhor, você não se importa com isso quando me come em cima da sua mesa ou no banheiro. –– sua mão ainda repousava em cima da minha cueca.
Deus, que capeta!
–– Quando eu te como deixo meu cheiro em você, então você não fica exalando esses ferormoneos parecendo que está no cio. –– Tirei sua mão, odiando aquilo. Mas, eu realmente não podia, tinha uma reunião hoje que não dava para atrasar. –– Não vou querer só a sua boca, Jude, para me satisfazer eu preciso entrar nesse pequeno buraco que você tem entre as pernas, então nós dois vamos ficar na vontade essa manhã.
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Uma Amorosa Vingança
عاطفيةPetulante! Eu não posso contar quantas vezes eu já ouvi isso em minha vida. Minha avó é a primeira a dizer, mas ela não conta, principalmente quando ela abre aquele imenso sorriso em minha direção. Não vejo isso como defeito, eu não abaixo a cabeça...