Capítulo 16 - Abandonado

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LOUIS TOMLINSON

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LOUIS TOMLINSON

Conseguia ver a imagem de um filhote de gato, com a pelagem preta e alguns resquícios de branco, miando e se aconchegando em meu colo, enquanto acariciava sua cabecinha. Logo a imagem do gatinho em meu colo, começou a ficar distante, quando meu corpo começou a ser sacudido sem parar. Havia cochilado e entrado em um sono tão bom, que estava tendo até sonhos, mas aquela sensação gostosa de estar tendo um bom cochilo, foi retirado de mim por Harry, que ainda me sacudia, mas me negava a abrir os olhos.

Havia poucas coisas que me deixavam mau humorado, e uma delas era ser acordado daquela maneira tão indelicada. Quando Harry parecia ter notado que eu não ia respondê-lo, chegou perto do meu ouvido e começou a chamar meu nome, colocando o dedo as vezes dentro do meu ouvido. Como gostava de ser irritante.

Bati em sua mão, quando colocou dentro do meu ouvido novamente. — Sai, mas que merda. — gritei para ele, sem virar-me para olhar seu rosto, voltando a fechar os olhos para tentar recompor a onda de ódio que eu estava sentido. Quando achei que ele pararia, ele novamente atacou.

— Louis, acorda. — continuo me sacudindo, caramba. Sendo o ápice da minha paciência, virei-me rapidamente para o seu lado e o empurrei, forte o suficiente para que ele quase caísse da cama. — Porra!

— O que você quer? Não pode esperar eu acordar por conta própria não? Que saco. — levantei-me e permaneci sentado sobre o colchão, passando a mão em minha testa, respirando fundo para não agarrar o pescoço de Harry.

— Calma, para que esse estresse todo? Estou com fome, Louis, você poderia fazer alguma coisa para eu comer? — eu vou matar esse desgraçado.

— Harry, vai se foder. Eu não acredito que você realmente me acordou só para pedir isso, cara. Você não é uma criança para ter que pedir para outras pessoas fazer comida para você. Porra, marmanjo do caralho, fazendo esse papel, sinceramente. — disse indignado, como podia ser tão folgado a ponto de me acordar para dizer isso, eu devo ter jogado alguma pedra na cruz, para merecer esse castigo que era ter uma pessoa tão folgada na minha vida como o Harry. Provavelmente tinha alguma merda na cabeça dele, não tem justificativa.

— Mas- — o interrompi.

— Mas nada, você quer comer? Então vai comer na sua casa, faz você mesmo, porque aqui você não tem nenhum empregado. Conhece muito bem a minha casa e sabe onde fica a geladeira para pegar comida. — esbravejei e me levantei da cama, saindo do meu quarto sendo seguido por Harry.

— Você sabe que minha mãe não está em casa, e a sua voltou para o trabalho depois que você dormiu e me deixou sozinho. E eu não sei fazer nada em relação a comida, sabe disso. — sua boca formou-se em um bico, não iria cair de novo naquilo.

— Então aprende para não encher mais a porra do saco.

— Por favor, Lou. Se você fizer algo para eu comer, eu faço tudo que você quiser. — tudo é? Hum. A ideia acendeu-se em minha cabeça e logo abri a geladeira pegando coisas para fazer um sanduiche para ele. Assim que terminei, estendi um prato com o sanduiche em sua direção.

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