Lola é uma garota brasileira comum, que mora com sua mãe e irmã. Ela é fã de Hanson desde que a banda estreou na MTv em 97 e quando ela achava que nunca teria a oportunidade chegar perto de Zac ou qualquer outro Hanson, em um MMMBop, sua vida muda r...
O fato é que fui crescendo e mesmo eu jurando que Zac era meu eterno amor, eles foram sumindo da mídia e o acesso à informações sobre eles era cada vez mais difícil: nada nas revistas, nada na MTV, nada nas lojas de discos, nada no fã clube do Yahoo. Minha mãe dizia cabalmente que eles tinham deixado de ser famosos e foi isso - Ela tinha visto isso acontecer muitas vezes com as bandas que ela amava quando era mais nova - era normal, pq eles cresceram, as vozes mudaram e o encanto passou e eles sumiram, foram viver a vida, simples assim! E mesmo sem querer, acabei desistindo de procurar, o fã clube deixou de existir pq algumas meninas cresceram e começaram a trabalhar, outras perderam o interesse e por fim, eu estava sozinha novamente.
Ouvia outras bandas e nessa época, fui diversificando bastante meu gosto musical. Passei a ouvir Rock, depois MPB, depois New Age. Passei por todas essas fases e no fim, eu era uma mistura de todas elas, mas sempre entre um cd e outro, lá estavam eles cantando MMMBOP (Clássicos nunca morrem), With You in Your Dreams (que eu tinha dito que queria ela no meu velório - sim, é bizarro), More Than Anything (que apesar de estar na voz do Ike, eu tinha certeza que era minha música para o Zac). No fim, me agarrando ao que ainda tinha do Zac, acabei decorando todas as letras originais e traduzidas, tb tentei aprender a tocar bateria, sem nenhum sucesso... mas o Zac continuava ali, estampado em um poster no meu guarda-roupas, em outro, colado atrás da porta. Aquele poster estranho, azul, com bolhas de sabão (se você não sabe do que estou falando, procure "Hanson Poster Bolhas" no Google e vocês vão encontrar) continuava colado atrás da porta e eu me despedia dele todos os dias antes de ir pra escola.
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A vida seguiu assim, sempre um amigo ou outro me perguntando: "Lembra qnd vc gostava daqueles loirinhos... como chamava mesmo?" "Hanson." e era seguido de um sonoro "Iiiiiiiiisso! Nossa!" "Pois é, eu ainda amo" - eu respondia e logo vinha a sequencia: "Mas eles sumiram! A banda ainda existe?" e eu já tinha a resposta: "Acho que ainda tocam sim, mas aqui no Br é complicado... eles mostram na tv oq o povo quer ver."; Era uma sequência quase automática, que eu estava acostumada a responder. Mas isso ia mudar. Três anos depois, a vida ia mudar.
