❌Capitulo 22❌

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Acordo e levanto-me logo. Olho-me ao espelho e desprendo o meu cabelo, encaminhando-me de seguida para a casa de banho. Entro na banheira e deixo que a água lave cada efermidade do meu corpo. A partir deste segundo eu sou a nova Marie, aquela que um dia eu fui, eu não vou mais deixar que a vida me comande. Mal acabo, desligo a água e  saio da casa de banho. Limpo o meu corpo e logo me visto, de forma menos negra que o habitual. Maquilho-me simples e depois de estar completamente arranjada, desço e tomo o pequeno almoço, saindo depois de casa. Entro no carro e parto em direção á escola. Assim que chego estaciono e entro na escola.

"Olá amor!" - ouço a voz da Ellen atrás de mim.

"Olá." - respondo, continuando o meu caminho até á sala de aula. 

Sinto os seus passos atrás do meu corpo, mas continuo firme.

"Podes parar?" - a sua mão agarra o meu pulso, fazendo-me encara-la. 

Assim que a olho, sinto algo dentro de mim desmornar um pouco, mas mantenho-me forte. Ela magoou-me bastante, porque de todas as pessoas que pensei que me podesse machucar, ela era uma hipotese inexistente, porém ela foi vulgar e imitou aquilo que o resto do mundo faz a todo o momento. 

"Estou parada." - reviro os olhos.

"Eu sei que ontem não fui a melhor amiga do mundo, peço desculpas." - os seus braços envolvem o meu corpo e por muito que tente não a perdoar, não consigo.

"Não me voltes a fazer isso." - sussuro, deixando que um sorriso rasgue os meus lábios.

Após breves minutos de conversa, retoma-mos o rumo anterior, finalizando-o depois de entrarmos na sala de aula, onde já se encontram vários colegas e a professora. Sento-me na mesa do costumo e olho em redor, mas nada de Zayn.

Será que ele está bem, só espero que não se esteja a afundar no raio do vicio? 

Eu não consigo entender como é que alguém pode ver refugio na sua própria destruição, eu não consigo entender como, como é possível?
Eu quero tanto puder ajuda-lo a sair desse mundo, quero poder mostra-lhe que o mundo é muito mais que isso, quero que ele perceba que tudo é tão bom na realidade que a ilusão da erva nunca poderá sequer alcançar, mas ele não deixa, ele entra e sai da minha vida, como se de um jogo se tratasse. Ele deixa a minha sanidade pluida com tanta incerta, deixo-me completamente descontrolada e sem saber o que fazer com a batalha que de trava entre o meu coração e a minha mente.

Suspiro e, por fim, decido prestar atenção à aula, que já decorre à alguns minutos. Tiro alguns apontamentos e pela primeira vez na minha existência acho que estou a perceber alguma da matéria. Sorrio vitoriosa e continuo concentrada na velhota à frente do quadro.

Só espero que apartir de agora tudo seja melhor, que tudo volte a ser, como sempre devia ter sido.

Amorzinho, mais um capitulo

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