❌Capitulo 34❌

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"Não me quero levantar" - resmungo e enrosco-me mais nos braços do meu namorado.

"Vá para lá de ser criança, já sabes que temos que nos levantar e sabes, então qual é a cena?"

"Consegues fazer com que me queira afastar de ti, realmente." . levanto-me e caminho até ao armário.

Depois de encontrar uma roupa, visto-me e meto uma maquilhagem simples. Assim que acabo de me arranjar desço e preparo o pequeno almoço.

"Amor, viste a minha carteira."

"Vi, mas sou criança, não me apetece dizer onde está." - reviro os olhos e continuo centrada nas minhas lindas torradas.

"És tão díficil."

"Espera lá que tu és o senhor fácil." - volto a revirar os olhos.

Sinto o meu corpo ser prensado contra a bancada e vários beijos serem depositados sobre a extenção do meu pescoço e ombro. Fecho os olhos e deixo-me relaxar apenas por um único segundo. Os seus braços abraçam o meu corpo, fazendo-me sorrir.

"Consegues ser um estúpido quando queres."

"Eu sei, mas babe, tu amas-me assim, por isso, não reclames." - deixa um pequeno estalo no meu rabo.

Gargalho e acabo o nossos pequeno almoço.

(...)

Abro o cacifo e logo um pequeno papel cai aos meus pés. Abro-o com cuidado e leio calmamente.

"Vem ter comigo ao ginásio antigo, sozinha. Se touxeres alguém quem sofre é o teu namorado."

O meu coração cai e as minhas pernas ganham vida prórpia, começando a correr para o sitio assinalado no pedaço de papel, que ainda seguro com todas as minhas forças entre os meus dedos. Assim que chego, olho para todos os lados, mas não existe nada nem ninguém.

Tento controlar a minha respira, no entanto esta só se desperta mais assim que sinto uma mão prender o meu ombro. Volto-me rápidamente para o individuo.

"Tu?"

"Olá Marie, não é? " - gargalha - "Temos que ter uma longa conversa, sobre aquilo que o teu namorado me está a dever."

Os meus olhos lacrejam e a minha mente foge para longe, divagando sobre a maldição que aos poucos se irá apoderar de mim. Passo as mãos pelo cabelo e agarro a minha mala com mais força.

"Eu não tenho nada para falar contigo. Tudo que sejam assuntos relacionados com o Zayn tens que falar com ele e não comigo, sou sua namorada e não o seu pombo correio." - tento ir-me embora, mas a sua mão, impede-me, agarrando o meu pulso com alguma força.

"O teu namorado deve-me muito dinheiro e não o tiver na minha mão daqui a 48 horas, ele será um homem morto." - olho-me com os seus olhos raidos de sangue e em menos de um segundo, abandona o espaço.

Desço-me escorregar ao longo da parede, até o meu corpo se descançar sobre o leito do solo gélido. Levo os joelhos até ao meu peito e as mãos até ao meu cabelo, deixando as lágrimas correrem pela minha face de forma desesperada.

Isto não pode estar a acontecer, não a mim. Eu não o posso deixar morrer, porque eu não seu viver sem ele, eu não sei viver sem a sua luz negra que tanto me ilumina, eu não seu viver sem os seus braços gelados que aquecem o meu ser, eu não sei viver sem a sua aura negra, que constitui cada cor do meu arco iris, eu não sei viver sem o seu coração quebrado que edifica o meu.

Drug {z.m}Onde histórias criam vida. Descubra agora