Drug {z.m}

❌Capitulo 29❌

"Tu é que não me podias ter voltado a magoar depois de tudo o que fiz por ti. Eu confiei em ti, tal como tu pediste, mas á primeira aoportunidade tu desiludiste e quebraste tudo dentro de mim. Eu fui tão burra por algum dia ter sequer lutado por ti, eu devia-me ter afastado tal como tu querias, eu devia saber que pessoas como tu nunca mudaram. Tu não prestas." - grito na sua cara e choro mais.

"Cala-te, tu não sabes o que dizes." - empurra o meu corpo contra a parede.

"Vá, bate-me, bate-me outra vez Zayn." - continuo a gritar -" Eu odeio-te tanto por me teres teres dado a felicidade, mas de seguida estragares tudo. Oh, olha para ti, está drogado. É isso que tu és, é isso e nunca vais mudar, porqu tu não queres mudar, tu queres continuar nessa merda de vida. Sabes que mais? Continua, mas continua bem longe de mim. E agora sai, sai daqui, eu não quero ter mais nada a ver contigo." - olho-o e por fim, limpo as lágrimas com força.

O seu corpo senta-se no chão e o seu olhar permanece sobre a tijoleira gelada. O seu cabelo cai sobre a sua testa, fazendo com que a sua mão logo corra até ao mesmo e o puxe para trás.

"Tu não entendes, esta merda não é fácil." - levanta-se e anda de um lado para o outro. - "Eu passei anos seguidos nisto, achas que agora chegas tudo muda? Não, não é esse mar de rosas, caramba." - grita e manda um pontapé num base perdido na varanda, partindo-o em pequenos cacos.

Tão quebrado quanto eu.

"Nada é fácil, assim como nada é impossível." - digo na sua cara.

"Eu estou a tentar."

"Tentar não chega." - grito e entro no quarto.

Sinto-me tão deslocada do mundo, sinto-me tão descontrolada, tão exausta.

"Porque, porque que fazes esta porcaria comigo? Tu queres levar-me á exaustão, queres que eu faça um milagre? Eu não consigo e se neste momento estou neste estado, a culpa é tua. Tu abandonaste-me e se queres saber aquela merda não era para mim, era para o Payne, mas tu deixaste-me e eu não consegui resistir."

Gargalho na sua cara, enquanto as lágrimas se propagam pela minha cara e pescoço.

"Vai-te embora." - grito. - "Eu não te quero ver mais, nunca mais." - deixo-me cair na cama sem forças.

"Não me faças isto."

"Tu é que estragaste tudo Zayn." - sussurro e enfio-me debaixo dos lençois.

Sinto o seu corpo sentar-se ao meu lado e abraçar a minha cintura. Deito a cabeça no seu peito e deixo que toda a amargura saia em forma de água, que transborda de forma alucionante pelos meus pequenos olhos.

Cai novamente na armadilha e sei que agora já não voltarei a sair dela.

"Desculpa." - sussurra perto do meu ouvido e os seus braços abraçam com mais força o meu corpo.

Decido não responder e ficar apenas no reconforto dos seus braços por mais meia dúzia de segundos que se transformam em horas e horas seguidas.

Amor desculpa, eu hum não vou conseguir publicar mais hoje. Amanha tenho oral e questão aula.