Eu Não Estou De Brincadeira.

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Isabella Narrando…

Acordei com um peso no olhar, minha visão estava totalmente turva e tudo se multiplicava, vi um homem de preto parado na minha frente, pisquei forte na intenção de enxergar melhor e vi a visão exata, era ele o tal “Pai” das mensagens.

— Deixa minha família em paz! — disse alto o suficiente para que ele ouvisse que eu não estava de brincadeira.

— Ela já está morta! — ele se aproxima.

— Me deixe em paz, nos deixe em paz! — disse tentando me levantar mas minhas mãos estavam todas presas e não conseguia me mover. Ele veio em minha direção com uma arma e disparou. — NÃO! — acordei imediatamente.

— Isah? — era Sarah. — Está tudo bem foi apenas um pesadelo! — ele me abraça.

— Sarah? — a abracei com todas as minhas forças, pensei que nunca mais iria sentir seu abraço novamente, sentir ela falar suave. — Você está aqui!

— Não importa o que você faça para me manter longe, pode me denunciar, pode até mesmo me mandar ir embora, sei que tudo aquilo que você tentar fazer para me afastar de você será apenas para me proteger! — ela me abraça. — Deveria ter me contado antes amiga eu quase odiei você, e sua irmã? Eu queria ter passado esse momento de descoberta com você!

— Eu sei me perdoa eu tive medo e a única pessoa que eu podia confiar era Deus, então, entreguei nas mãos dele! E minha irmã, o nome dela é Manoela, ela não mora aqui mora em Chicago, eu não sei o que ela foi fazer lá! — sorri. — Mas também já faz tanto tempo, como seu pai…me desculpe, como ele a encontrou.

— Não tem outro suspeito amiga, eu tenho certeza que é ele, mas agora só quero entender o porquê de tudo isso, ele estragou minha vida por quatorze anos, já se passaram mais de quatro anos e ele ainda está me atormentando! — ela bufa. — Mas Deus vai dar um jeito nele, um jeito bem dado!— rimos.

Sarah era surpreendente, eu a denúnciei, menti para ela, seu pai estava querendo matar todos nós e ela ainda estava sorrindo, estava ao meu lado.

— Onde estão os outros? — perguntei um pouco preocupada.

— Calma, Gabriel foi lá fora tentar falar com a Márcia e o Ezequiel, eles foram para delegacia! — disse ela acariciando minha mão.

— Onde eu estou? — perguntei observando.

— Sala de observação, estamos no hospital mas falta apenas uma hora, logo estará em casa! — respondeu Sarah.

— Não posso ficar sozinha naquela casa, não me deixe sozinha por favor! — disse apertando sua mão.

— Tudo bem amiga, você vai ficar conosco.

— Consegui falar com eles…— disse Gabriel entrando. — Você acordou, graças à Deus!

— Preciso muito ir ao banheiro, meus olhos estão quase saltando e minha bixiga não se aguenta mais! — Sarah se levantou ainda sorrindo e deu um beijo em Gabriel. — Pode ficar com ela por mim?

Ele assentiu sorrindo e ela saiu.

— Como se sente? — perguntou Gabriel olhando para gota de soro que pingava dentro do recipiente.

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