Capítulo 11- Parte II

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---X---

Depois da Luna acordar, eu fiz-lhe o pequeno-almoço, e fiquei á espera que ela chegasse para vir comer.

Sentei-me á mesa da cozinha e sorri para mim mesmo.

Fico excitado só de o pensar.

Ela é minha. Só minha. Este era o sentimento que eu precisava. O sentimento de ser dono de algo. De ser dono de alguém.

É a melhor sensação do mundo.

A Luna desceu pouco depois, e sentou-se na mesa, lançando um sorriso assim que os nossos olhos se cruzaram.

"Bom dia, Luna."

"Lars." Sentou-se, e começou a comer.

"Pronta para mais uma semana de aulas?"

"Achas? Preferia ficar a dormir o dia todo."

"Dormir? Não achas que essa é uma boa maneira de perder o dia?"

"Perder o dia? Olha que piada. Fala aquele que fica as aulas todas a pensar em coisas idiotas."

Senti-me ofendido. "Coisas idiotas?"

"Sim. Adolescentes e assim..."

Ri-me um pouco. "Então tu és idiota?"

Ela tirou os olhos do prato e olhou para mim, chateada. "Tu também o és."

"Ok, ok. Mas mesmo assim. Não devias perder o teu dia dessa forma. Digo apenas que deves dormir só o suficiente para o teu corpo."

A Luna sorriu. "Mais uma vez, diz aquele que parece um saco de batatas durante o dia."

"Hey, olha para o que eu digo, não olhes para o que eu faço."

Abanou a cabeça. "Hipócrita."

"E sou." Ri-me.

"Como é que o consegues dizer tão feliz? Parece que gostas de o ser."

Levantei os ombros. "Bem, é assim que eu sou. Ilógico ou não, faço o que quero fazer."

A Luna levou a mão aos lábios, pousando os dedos levemente no lábio superior e sorrindo.

"Os meus lábios que o digam." Ela disse.

Sorri. "Pois."

Ela parecia querer questionar-se.

Por acaso foi algo que eu nunca lhe perguntei.

Sempre pensei que entre mim e a minha irmã não eram precisas palavras.

Chamei-a. "Luna..."

Ela sorriu. "Eu sei, Lars..." Olhou para mim com aqueles olhos negros que pareciam odiar luz.

Sorri. A Luna levantou-se depois de comer e veio até mim.

Esta era a nossa relação agora?

Ela parou ao pé de mim, e pôs uma mão no meu ombro.

Olhei para ela. Ela baixou-se um pouco e beijou-me.

Um toque subtil dos lábios.

"Não precisas de dizer nada... Faz como queres." Encostou a testa dela á minha. "A tua escolha é a minha escolha."

Sorri.

Minha. Só minha.

"Luna. Tu és minha."

Ela sorriu. "Lars. Tu és meu."

Ela é minha. Só minha. Minha e de mais ninguém.

Eu sou dela. Só dela. Dela e de mais ninguém.

Levantei-me da cadeira e abracei a Luna.

Ela retribui o meu abraço e descansou no meu peito. Ficámos um pouco assim.

"Boa sorte com o teu Clube hoje."

"Obrigado."

Capítulo 11(END): Uma relação que não pode ser classificada.

-Votem no capítulo e digam o que acharam.

-Até ao próximo.

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