---X---
Depois da Luna acordar, eu fiz-lhe o pequeno-almoço, e fiquei á espera que ela chegasse para vir comer.
Sentei-me á mesa da cozinha e sorri para mim mesmo.
Fico excitado só de o pensar.
Ela é minha. Só minha. Este era o sentimento que eu precisava. O sentimento de ser dono de algo. De ser dono de alguém.
É a melhor sensação do mundo.
A Luna desceu pouco depois, e sentou-se na mesa, lançando um sorriso assim que os nossos olhos se cruzaram.
"Bom dia, Luna."
"Lars." Sentou-se, e começou a comer.
"Pronta para mais uma semana de aulas?"
"Achas? Preferia ficar a dormir o dia todo."
"Dormir? Não achas que essa é uma boa maneira de perder o dia?"
"Perder o dia? Olha que piada. Fala aquele que fica as aulas todas a pensar em coisas idiotas."
Senti-me ofendido. "Coisas idiotas?"
"Sim. Adolescentes e assim..."
Ri-me um pouco. "Então tu és idiota?"
Ela tirou os olhos do prato e olhou para mim, chateada. "Tu também o és."
"Ok, ok. Mas mesmo assim. Não devias perder o teu dia dessa forma. Digo apenas que deves dormir só o suficiente para o teu corpo."
A Luna sorriu. "Mais uma vez, diz aquele que parece um saco de batatas durante o dia."
"Hey, olha para o que eu digo, não olhes para o que eu faço."
Abanou a cabeça. "Hipócrita."
"E sou." Ri-me.
"Como é que o consegues dizer tão feliz? Parece que gostas de o ser."
Levantei os ombros. "Bem, é assim que eu sou. Ilógico ou não, faço o que quero fazer."
A Luna levou a mão aos lábios, pousando os dedos levemente no lábio superior e sorrindo.
"Os meus lábios que o digam." Ela disse.
Sorri. "Pois."
Ela parecia querer questionar-se.
Por acaso foi algo que eu nunca lhe perguntei.
Sempre pensei que entre mim e a minha irmã não eram precisas palavras.
Chamei-a. "Luna..."
Ela sorriu. "Eu sei, Lars..." Olhou para mim com aqueles olhos negros que pareciam odiar luz.
Sorri. A Luna levantou-se depois de comer e veio até mim.
Esta era a nossa relação agora?
Ela parou ao pé de mim, e pôs uma mão no meu ombro.
Olhei para ela. Ela baixou-se um pouco e beijou-me.
Um toque subtil dos lábios.
"Não precisas de dizer nada... Faz como queres." Encostou a testa dela á minha. "A tua escolha é a minha escolha."
Sorri.
Minha. Só minha.
"Luna. Tu és minha."
Ela sorriu. "Lars. Tu és meu."
Ela é minha. Só minha. Minha e de mais ninguém.
Eu sou dela. Só dela. Dela e de mais ninguém.
Levantei-me da cadeira e abracei a Luna.
Ela retribui o meu abraço e descansou no meu peito. Ficámos um pouco assim.
"Boa sorte com o teu Clube hoje."
"Obrigado."
Capítulo 11(END): Uma relação que não pode ser classificada.
-Votem no capítulo e digam o que acharam.
-Até ao próximo.
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Os Deuses Da Comédia Romântica
HumorLars, um adolescente, odeia ser adolescente. Faz parte de uma turma onde ele é invisivel, e por isso, ele usa esse poder para observar e julgar os "idiotas" a que ele chama adolescentes. Os vicios, hábitos, e maneiras de viver, falar...