Capitulo ~*~ 22

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FILIPHE, FILIPHE ...

  Eu fiquei dizendo sem obter nenhuma resposta,até olha para trás e ao meu redor e perceber que Filiphe sumiu me deixando só.
  Thomas está apenas a alguns passos de mim e eu com cara de paisagem, caminho até ele quando estamos bem próximos ele me abraça repentinamente e diz,,

_Onde estava eu fiquei preocupado, estou a sua procura faz exatos trinta minutos,eu acabei de a sair da prisão para saber se algum guarda tinha te encontrado.

_Me perdoe Thomas eu estava na trilha que leva ao vilarejo...

Ele não deixa eu terminar,e diz com semblante mais preocupado,,

_O que, você não devia ter ido até lá sozinha é muito perigoso, moram por lá ladrões e conspiradores do rei se alguém lá soubesse que você é minha noiva... Meu Deus senhorita Celyne,mas como você soube já que não conhece nada por aqui?!

(Como ladroes Filiphe disse, que moravam por  lá pessoas simples e que eu iria gostar deles,e agora o que vo dizer não consigo mentir,o que houve com meu amor ele voltou a me chamar de senhorita).  

_Quando eu sai da visita, pensei em caminhar um pouco por aqui e... Tinha o lago e vi a trilha...
(Não falo mais nada antes que eu comece a gaguejar, e qualquer percebe que eu estou mentindo,se Thomas souber que eu estava com Filiphe,não sei o que ele fará).

   Thomas não fala nada olha para a barra do meu vestido, que está suja de barro e anda em direção a carruagem que está logo a frente,eu vou logo atrás olhando ao redor para ver se encontro Filiphe que desapareceu como num passe de mágica, que situações eu me meto, agora fico cogitando se devo confiar nele.
  Durante todo o trajeto de volta a mansão, Thomas evita me olhar nos olhos,com uma expressão preocupada e sem dizer nada,só sei que estamos voltando porque reconheci o trajeto,até quando a carruagem faz uma curva não muito distante da mansão, e na estrada a carruagem começa a dar muitos solavancos,Thomas se levanta sem olhar para mim e diz,,

_Daqui vamos prosseguir caminhando.

Eu fico com receio de responder então apenas vo atras dele,quando olho ao redor só vejo a estrada cheia de buracos e a floresta fechada ao redor tenho um pouco de dificuldades em caminhar com o salto entre as pedras até que eu como já de costume dou um tropeço empurrando Thomas que estava na minha frente ele se vira e diz,,

_Vamos caminhar pela floresta e um pouco fechado a trilha, mas você terá mais facilidade para caminhar.

(Agora eu preciso saber,porque ele está agindo assim)
_Thomas você está bravo comigo?
Onde estamos indo?

Ele encosta em uma árvore olha para o céu e diz,,

_Você gosta do céu?

_Sim muito,é uma das coisas que eu mais aprecio fazer na vida olhar as cores do céu,sei que se perguntar a alguém as cores serão azul e branco a noite preto.

_Sim,mais é muito mais do que isso nós podemos só ver o que está a nossa frente, existe muito mais do que podemos ver um universo inteiro cheio de cores.

Eu não falo nada apenas fico olhando, para o rosto dele observando o céu, ele pensa exatamente​ da mesma forma que eu, então ele tira o olhar do céu e olha para mim dizendo,,

_Não estou bravo com você,são outras coisas que me preocupam,mas você só me deixou mais preocupado,me desculpe sou alguem  tão preocupado que não mostrei a cidade a você...agora nós estamos indo almoçar fora.

_Eu que devo pedir desculpas a você,almoçar na floresta,vamos comer frutas e sementes,tem cogumelos também não é?

Ele ri e diz,,
_Toda essa floresta é propriedade minha eu comprei para fazer um quilombo refugiar escravos fugitivos,nós vamos almoçar com eles hoje.

Na trilha eu tenho dificuldades para caminhar então Thomas me carrega nas costas eu percebo que ele manca um pouco com a perna direta coisa que eu já tinha percebido antes então,digo para ele me colocar no chão porque eu devo está pesando a perna dele,ele diz que a perna foi algo que aconteceu a muito tempo e tem o envolvimento de Filiphe. Dai eu não pergunto mais nada e continuo grudada em Thomas que tem os braços fortes,me assusto com um cipó achando que é uma cobra quase enforco Thomas.

  Quando chegamos com um breve olhar ao redor vejo a imensidão do local algumas crianças vem correndo até nós e falam em Zulu um dialeto africano,,

_Bem vindo estávamos com saudade, quem é está linda moça?

Eu respondo em Zulu, que sou a noiva de Thomas, que é um prazer poder
conhecer-los, Thomas me pergunta quem me ensinou Zulu eu digo a ele que sei falar mais quatro dialetos africanos e que fora Pablo que me ensinou.

[…]

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