Especial Melaine (65º Dia.)

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5 de outubro de 2035, Nova Iorque

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5 de outubro de 2035, Nova Iorque.

Senti que estava presa a algo. Abri devagar os olhos fechando-os logo em seguida. Isto é um pesadelo. Isto é um pesadelo. Repetia para mim o que realmente queria.

"Melaine..." - Ouvi um sussurro. Abri apenas um olho vendo Max pendurado por um cabo de aço.

"Max?! Onde estamos?!" - Falo-lhe, exaltada.

"O Josh... Ele e o patrão..." - Tenta recuperar o fôlego.

"Não percebo nada do que estás a dizer, Max! Afinal porque estamos aqui?! Tu prometeste que ias me levar de volta para a minha família!" - Sinto as lágrimas descer dos meus olhos. "Sinto falta da minha mãe." - Murmuro quase inaudível.

"Isto tudo foi um plano para que eles pudessem matar o teu pai e a tua mãe." - Arregalei os olhos, não acreditando no que ouvia.Pelas janelas fechadas vi uma sombra a andar lá fora. Olho para os meus pés atados e tento mexe-los de modo a que consiga alargar as cordas. Com as mãos faço o mesmo.

"Porque eles querem matar os meus pais?"

"A tua mãe tem uma fortuna no banco." - Eles devem estar todos enganados. A minha mãe ganha tão pouco na polícia que quase que não dá para comermos durante todo o mês. "Quando o teu pai a sequestrou, o pai do cúmplice dele, antes de morrer deixou toda a sua fortuna à tua mãe." - Isto é tão descabido! "Já o teu pai... Esse fez tantos serviços estes últimos 18 anos como assassino profissional que já tem tanto dinheiro como a tua mãe. É incrível seres assim tão doce pois o teu pai não é nada doce, até pelo contrário, ele é mais amargo do que eu sei lá. Deves sair à tua mãe."

"Novamente eu acho que vocês estão errados! A minha mãe não ganha quase nada na polícia e não tem uma fortuna no banco. E o meu pai... Esse eu nem o conheço! Diga-me algo que seja verdade!"

"Talvez tu sejas a única que não quer ver a verdade que está perante os teus olhos." - Teria ele razão nisto tudo? Afinal, nunca me fez mal ao contrário do Jason e do Josh. Poderia a minha mãe me ter escondido tudo isto durante anos?! Porque haveria ela de não me contar a verdade? Ela é a própria a dizer que as nossas mentiras assombram-nos mais tarde ou mais cedo; que a mentira tem perna curta.

A porta do edifício abriu-se. Provavelmente isto antes era um ginásio. Tem varias bicicletas no fundo e algumas passadeiras. Josh caminhou até nós, sentando-se numa cadeira de escritório. Ficou a olhar-nos em silêncio. Queria espanca-lo até à morte! É um filho da puta sem escrúpulos!

"Sinceramente, pergunto-me se essa coisa da genética é mesmo verdade porque no teu caso, Mel..." - Mexo-me imenso, querendo soltar-me da cadeira, para bater-lhe. Apenas me chamam Mel quem me conhece bem! "Ui, ela está zangada..." - Ri-se. O seu rosto fechou-se por completo segundos depois. "Eu é que estou zangado, sua vagabunda! Vês o que fizeste às minhas mãos?!"

"Fazia-te pior!" - Grito, atirando cuspo, numa tentativa falhada de lhe acertar no rosto.

"Hum... Com certeza que não queres que nada de mal aconteça ao Max pois não? Afinal o Jason pagava-lhe para ele lhe proteger e ele protegia-te a ti. O que farias tu se eu cortasse o braço do Max?"

Encarei o homem pendurado que estava pálido encarando o chão em silêncio. Eu não posso deixar que este sacana o faça mal!

"Cortava-te o pénis que nem o vês por ser tão minúsculo!" - Ri-me. Ele levantou-se vindo até mim. Sabia que a corda dos pés estava mais larga e que podia tirar o pé a qualquer momento.

Ele ficou à minha frente. As suas mãos foram até às minhas bochechas apertando as mesmas. Tirei o meu pé da corda onde estava amarrado e dei-lhe um empurrão. O homem bateu contra a cadeira onde antes estava sentado. Levantou-se devagar.

"Tu não aprendes pois não?" - Do seu bolso tirou uma lâmina. Assobiou. Dois homens enormes entraram no espaço vindo até mim. Seguraram-me as pernas enquanto gritava.

Josh rasgou-me a camisola e logo de seguida o sutiã. A lâmina perfurou todo o meu mamilo. Gritava e mexia-me demasiado. O sangue escorria pela minha barriga e a lâmina foi ao encontro do meu outro seio.

"Seu canalha! Deixa a Melaine em paz!" - Max revoltado falou. Josh pareceu não o ouvir enquanto que um dos homens que me segurava foi ao encontro do segurança de Jason dando-lhe socos no rosto e no abdómen.

Ele novamente deslizou a lâmina no meu mamilo. Remexia-me sem parar. Queria que o telhado me caísse em cima. Desejei morrer. Desejei ter a minha mãe ao meu lado. Pensei na minha irmã que ainda não nascera. Queria que ele terminasse.

Quando tirou a lâmina do meu seio ficou a admirar o que tinha feito. Retirou um cigarro do seu camiseiro e fumou-o, expulsando o fumo todo para o meu rosto.

"Quando vamos poder brincar com ela?" - O homem que estava a bater no Max perguntou. Como assim?!

"Amanhã possivelmente. Hoje sou eu." - Estremeci.

"Tomara... Que o Joshua vos encontre." - Max falou baixinho.

Seja quem for esse Joshua, seja meu pai ou não, mas porra, ele que apareça! Já que ele é assassino profissional que venha matar estes sacanas!

Os seguranças saíram depois de me desamarrarem da cadeira e de me colocarem num quarto sozinha. Josh entrou pouco tempo depois. Despiu-se lentamente. Quando colocou-se de quatro na cama, dei-lhe uma dentada no mamilo, puxando-o ainda com os dentes agarrados. Ele apenas tentava tirar a minha boca de lá, enquanto grunhia bem alto. Por sorte não lhe cortei o mamilo.

Quando ele me olhou novamente viu que ele não ia conseguir o que queria e acabou por sair.

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